O mercado florescente para aparelhos eletrônicos de leitura deve receber dois novos e poderosos concorrentes, em breve: a operadora de telefonia móvel Verizon e a cadeia de varejo Best Buy.
Na quarta-feira, a iRex Technologies, uma empresa criada pela Philips que já fabrica um dos mais conhecidos leitores eletrônicos europeus, planeja anunciar seu ingresso no mercado dos Estados Unidos com um aparelho dotado de tela de toque que será vendido a US$ 399.
Os proprietários do novo iRex DR800SG poderão adquirir livros e jornais digitais por meio de uma conexão sem fio, utilizando a rede de telefonia móvel de terceira geração (3G) da Verizon, que agora vai concorrer com a Sprint e a Nextel na oferta de serviços 3G. E a partir do mês que vem o iRex também começará a ser vendido em algumas centenas de lojas da cadeia Best Buy, em companhia do Sony Reader e outros produtos semelhantes.
Todas as informações indicam que os leitores eletrônicos parecem estar tendo um ano vitorioso. Pouco mais de um milhão desses aparelhos foram vendidos em todo o mundo em 2008, de acordo com o grupo de pesquisa de mercado iSuppli. A empresa prevê que este ano o total vendido será de 5,2 milhões, mais de metade dos quais na América do Norte, com a ajuda da popularidade e dos esforços de promoção da Amazon.com para o seu Kindle, que só está à venda no site da Amazon.
O envolvimento da Best Buy pode estimular ainda mais as vendas. A empresa começou a treinar milhares de funcionários sobre como divulgar e demonstrar o Sony Reader, o iRex e modelos concorrentes, e acrescentará uma nova área a cada uma de suas 1.048 lojas com o objetivo de destacar os novos modelos. A Best Buy anteriormente só vendia leitores eletrônicos em seu site, e em algumas lojas, para testes limitados.
"O leitor eletrônico é um produto que atrai bastante atenção, mas a maioria das pessoas ainda não os viram, tocaram ou interagiram com ele", disse Chris Homeister, vice-presidente sênior de entretenimento da Best Buy. "Sentimos que essa é uma tecnologia que está começando a emergir e que podemos oferecer uma experiência única ao mercado".
O maior desafio para o iRex, especialmente, será o baixo reconhecimento de sua marca entre os consumidores norte-americanos. Mas, em muitos aspectos, o aparelho branco e cinza é semelhante a rivais como o Kindle DX, que oferece tela de 10 polegadas e custa US$ 489, ou o Sony Reader Daily Edition, com tela de sete polegadas e preço de US$ 399.
O iRex tem uma tela de toque de 8,1 polegadas, e oferece links diretos para adquirir livros eletrônicos na loja digital de livros da Barnes & Noble e periódicos da Newspapers Direct, serviço que oferece mais de 11 mil jornais e os apresenta na tela do leitor em forma bem semelhante à de suas versões impressas.
No começo do ano, a iRex negociou com a Barnes & Noble sobre a possibilidade de vender o aparelho com a marca da rede de livrarias, e não com sua, mas as empresas não conseguiram chegar a um acordo, diz Kevin Hamilton, presidente-executivo da divisão norte-americana da iRex e da Amerivon Retail Sales, uma companhia de capital para empreendimentos que liderou uma rodada de capitalização de US$ 8 milhões para a empresa iniciante, no começo do ano.
William Lynch, presidente de operações online da Barnes & Noble, se recusou a dizer se a empresa estava preparando o lançamento de um leitor próprio, mas anunciou que "planejava comercializar livros digitais de maneira ambiciosa e interessante" junto aos 77 milhões de consumidores que visitam suas lojas a cada ano. A lojas eletrônica de livros da Barnes & Noble também estará acessível para os usuários de um leitor de tela grande que será lançado no ano que vem pela iniciante Plastic Logic, e que deve chegar ao mercado no ano que vem.
A iRex fez um percurso bastante complicado para chegar ao mercado. Quando era uma divisão do grupo eletrônico holandês Philips, seu papel era fornecer a tecnologia de tela do Sony Librie, um dos primeiros aparelhos a utilizar o chamado "papel eletrônico", que imita a aparência do papel comum em uma tela digital. Como companhia separada, desde 2004, ela desenvolveu aparelhos dotados de telas grandes e orientados ao mercado de profissionais liberais, médicos e pilotos, especialmente na Europa.
Seus novos produtos oferecem recursos tecnológicos que não estão disponíveis nas máquinas rivais. O iRex contém um chip 3G Gobi, da Qualcomm, e isso permitirá que os proprietários do aparelho adquiram livros por meio de conexões sem fio mesmo que estejam fora dos Estados Unidos. Em contraste, o modem sem fio do Amazon Kindle só funciona na rede de telefonia móvel Sprint e no território dos Estados Unidos. Como no caso do Kindle, o preço do iRex inclui acesso sem fio ilimitado.
O iRex também pode trabalhar com o formato de arquivos ePub, um padrão setorial amplamente aceito, o que significa que proprietários do aparelho poderão adquirir títulos em outras livrarias online que utilizem o formato ePub e transferir textos ao iRex.
A empresa afirmou que está preparando o lançamento de uma versão em cores do modelo em 2011, algo que outros fornecedores, dependentes de tecnologia da eInk, uma subsidiária da Prime View International, de Taiwan, dizem estar ainda a anos de distância para os modelos rivais.
Preço é desafio para popularização
Os proprietários do novo iRex DR800SG poderão adquirir livros e jornais digitais por meio de uma conexão sem fio, utilizando a rede de telefonia móvel de terceira geração (3G) da Verizon, que agora vai concorrer com a Sprint e a Nextel na oferta de serviços 3G. E a partir do mês que vem o iRex também começará a ser vendido em algumas centenas de lojas da cadeia Best Buy, em companhia do Sony Reader e outros produtos semelhantes.
Todas as informações indicam que os leitores eletrônicos parecem estar tendo um ano vitorioso. Pouco mais de um milhão desses aparelhos foram vendidos em todo o mundo em 2008, de acordo com o grupo de pesquisa de mercado iSuppli. A empresa prevê que este ano o total vendido será de 5,2 milhões, mais de metade dos quais na América do Norte, com a ajuda da popularidade e dos esforços de promoção da Amazon.com para o seu Kindle, que só está à venda no site da Amazon.
O envolvimento da Best Buy pode estimular ainda mais as vendas. A empresa começou a treinar milhares de funcionários sobre como divulgar e demonstrar o Sony Reader, o iRex e modelos concorrentes, e acrescentará uma nova área a cada uma de suas 1.048 lojas com o objetivo de destacar os novos modelos. A Best Buy anteriormente só vendia leitores eletrônicos em seu site, e em algumas lojas, para testes limitados.
"O leitor eletrônico é um produto que atrai bastante atenção, mas a maioria das pessoas ainda não os viram, tocaram ou interagiram com ele", disse Chris Homeister, vice-presidente sênior de entretenimento da Best Buy. "Sentimos que essa é uma tecnologia que está começando a emergir e que podemos oferecer uma experiência única ao mercado".
O maior desafio para o iRex, especialmente, será o baixo reconhecimento de sua marca entre os consumidores norte-americanos. Mas, em muitos aspectos, o aparelho branco e cinza é semelhante a rivais como o Kindle DX, que oferece tela de 10 polegadas e custa US$ 489, ou o Sony Reader Daily Edition, com tela de sete polegadas e preço de US$ 399.
O iRex tem uma tela de toque de 8,1 polegadas, e oferece links diretos para adquirir livros eletrônicos na loja digital de livros da Barnes & Noble e periódicos da Newspapers Direct, serviço que oferece mais de 11 mil jornais e os apresenta na tela do leitor em forma bem semelhante à de suas versões impressas.
No começo do ano, a iRex negociou com a Barnes & Noble sobre a possibilidade de vender o aparelho com a marca da rede de livrarias, e não com sua, mas as empresas não conseguiram chegar a um acordo, diz Kevin Hamilton, presidente-executivo da divisão norte-americana da iRex e da Amerivon Retail Sales, uma companhia de capital para empreendimentos que liderou uma rodada de capitalização de US$ 8 milhões para a empresa iniciante, no começo do ano.
William Lynch, presidente de operações online da Barnes & Noble, se recusou a dizer se a empresa estava preparando o lançamento de um leitor próprio, mas anunciou que "planejava comercializar livros digitais de maneira ambiciosa e interessante" junto aos 77 milhões de consumidores que visitam suas lojas a cada ano. A lojas eletrônica de livros da Barnes & Noble também estará acessível para os usuários de um leitor de tela grande que será lançado no ano que vem pela iniciante Plastic Logic, e que deve chegar ao mercado no ano que vem.
A iRex fez um percurso bastante complicado para chegar ao mercado. Quando era uma divisão do grupo eletrônico holandês Philips, seu papel era fornecer a tecnologia de tela do Sony Librie, um dos primeiros aparelhos a utilizar o chamado "papel eletrônico", que imita a aparência do papel comum em uma tela digital. Como companhia separada, desde 2004, ela desenvolveu aparelhos dotados de telas grandes e orientados ao mercado de profissionais liberais, médicos e pilotos, especialmente na Europa.
Seus novos produtos oferecem recursos tecnológicos que não estão disponíveis nas máquinas rivais. O iRex contém um chip 3G Gobi, da Qualcomm, e isso permitirá que os proprietários do aparelho adquiram livros por meio de conexões sem fio mesmo que estejam fora dos Estados Unidos. Em contraste, o modem sem fio do Amazon Kindle só funciona na rede de telefonia móvel Sprint e no território dos Estados Unidos. Como no caso do Kindle, o preço do iRex inclui acesso sem fio ilimitado.
O iRex também pode trabalhar com o formato de arquivos ePub, um padrão setorial amplamente aceito, o que significa que proprietários do aparelho poderão adquirir títulos em outras livrarias online que utilizem o formato ePub e transferir textos ao iRex.
A empresa afirmou que está preparando o lançamento de uma versão em cores do modelo em 2011, algo que outros fornecedores, dependentes de tecnologia da eInk, uma subsidiária da Prime View International, de Taiwan, dizem estar ainda a anos de distância para os modelos rivais.
Preço é desafio para popularização
Fonte: www.terra.com.br
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