quinta-feira, julho 30, 2009

Nvidia pode estar preparando netbook

A Nvidia está apresentando a fabricantes de hardware um protótipo de um netbook baseado na plataforma Tegra, da própria empresa, com a intenção de gerar interesse e eventualmente levá-lo ao mercado. Segundo informações do Crunchgear, ainda há poucos detalhes sobre o produto, que aparentemente tem o codinome de Firefly (vagalume) e rodará o sistema operacional Windows CE, além de um conjunto de aplicativos que inclui o Flash Lite, Acrobat Reader e outros.
A plataforma Tegra é composta de um processador ARM11 com clock entre 650 e 750 MHz, acompanhado de um processador de vídeo, da mesma forma que a plataforma Ion (também da NVidia) é composta por um processador Atom e uma GPU GeForce.
Há versões para várias categorias, de sistemas embarcados (APX 2500), passando por automação veicular (Tegra 600) e versões para smartphones e notebook (Tegra 650). O primeiro aparelho equipado com a plataforma Tegra a chegar ao mercado será o media player Zune HD, da Microsoft, que estará nas lojas (nos Estados Unidos) em 8 de setembro.
A vantagem de um portátil com processador ARM é seu baixíssimo consumo de energia: fabricantes em Taiwan já demonstraram máquinas com autonomia de 8 horas de uso em baterias de duas ou três células, que mal aguentariam duas horas em um netbook com um processador Intel Atom.
A desvantagem é o software: não há versão do Windows para processadores ARM, e a alternativa mais adequada, o Linux, injustamente não goza de boa reputação entre os usuários. Fabricantes como a NVidia tendem a promover soluções baseadas no Windows CE, o que pode ser um tiro no pé: apesar do nome, o sistema não é compatível com o Windows "do PC", e há um agravante no fato de que foi originalmente projetado para PDAs e Smartphones.
Ou seja, os aplicativos não estão preparados para as telas "grandes" (comparadas a um celular) dos netbooks e seu hardware "mais poderoso". Até que a adaptação seja feita, os usuários podem se ver limitados a uma seleção reduzida de software, o que pode prejudicar a aceitação do produto.
Embora o Linux seja realmente uma alternativa bastante viável para essa aplicação, e tenha uma coleção de programas e aplicativos tão grande quanto a do Windows, os usuários tendem a ignorá-lo em favor do sistema operacional da Microsoft.
Ainda não há informações sobre a chegada do "FireFly", nem nenhum produto baseado no conceito, ao mercado.

Fonte: www.terra.com.br

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