O documentário Life 2.0, que mostra o impacto do Second Life sobre os indivíduos, será mostrado pela primeira vez no Festival de Sundance 2010, de 15 a 25 de janeiro nos Estados Unidos. O longa-metragem segue um grupo de pessoas cujas vidas são dramaticamente transformadas pela comunidade virtual.
Em comunicado em seu site, os produtores afirmam que, mais do que um estudo sobre uma tecnologia de última geração, o filme é "um drama sobre pessoas que entram no mundo virtual à procura de algo que está faltando na vida real".
Life 2.0 é a estreia do diretor Jason Spingarn-Koff, após uma década de trabalho em jornalismo e documentários para a televisão. "Havia claramente uma história que precisava ser contada, embora, muitas vezes, parecesse um trabalho impossível, já que muitas pessoas no SL são extremamente reticentes em revelar suas verdadeiras identidades. Demorei mais de seis meses para encontrar os personagens principais, explorando o mundo usando meu avatar com uma câmera de cinema virtual", disse Spingarn-Koff no comunicado.
Entre os personagens, está uma jovem negra de Detroit que trabalha como designer de roupas e construções virtuais, passando vinte horas por dia online no porão de seu pai. E também um homem que criou o avatar de uma menina de onze anos que ele acredita ser a expressão do seu subconsciente, para consternação de sua noiva.
Um dos produtores do filme é a Palmstar Entertainment, responsável pela adaptação para o cinema do livro de Paulo Coelho, "Verônica decide morrer", e pelo filme "The Golden Suicides", com roteiro de Gus Van Sant ("Paranoid Park"), que ainda não estreou. O outro é Andrew Lauren Productions, responsável pelo filme "A Lula e a Baleia", que recebeu boas críticas em seu lançamento em 2005.
De acordo com o site Tech Crunch, especula-se qual será o impacto do documentário sobre o Second Life, que cada vez mais perde usuários, indivíduos e empresas que não têm mais interesse na ferramenta.
O trailer do filme pode ser visto em life2movie.com.
Fonte: www.terra.com.br
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