Em breve, seu computador, seu televisor e até seu carro vão saber se você anda feliz ou com raiva.
É domingo, primeiro de fevereiro de 2009. Cem milhões de torcedores só pensam no Super Bowl, a partida decisiva do campeonato de futebol americano. O Pittsburg Steelers vai enfrentar o Arizona Cardinals no mais popular evento esportivo televisionado dos Estados Unidos. Num hotel em Nova York, 46 torcedores estão reunidos para assistir à partida, devorando hambúrgueres e esvaziando latas de cerveja. Essa seria uma cena normal se não fossem as máquinas que monitoram cada suspiro desses telespectadores. Os fãs vestem camisetas com sensores que captam batimentos cardíacos, movimentos, respiração e suor.
Uma empresa de pesquisa de mercado equipou a pequena torcida com esses sensores para medir seu envolvimento emocional com anúncios exibidos nos intervalos do jogo. Anunciantes pagam 3 milhões de dólares por um comercial de 30 segundos no horário do Super Bowl. Por isso, querem se certificar de que estão atraindo a atenção do público. E não falta disposição para pagar por esse conhecimento. “É um mercado em rápido crescimento. Nossa receita deste ano será quatro vezes maior que a do ano passado”, afirma Carl Marci, CEO e cientista-chefe da companhia responsável pelo experimento, a Innerscope, com sede em Boston, Massachusetts.
O serviço da Innerscope é o mais recente entre as tecnologias de detecção de emoções que estão surgindo. Computadores de call centers já monitoram a voz dos clientes para identificar quando se irritam. Novas tecnologias poderão, em breve, estar em aparelhos eletrônicos para facilitar nossa interação com eles. Alarmes para carro vão manter o motorista desperto. Computadores de bordo vão perceber nossa irritação num congestionamento e sugerir uma rota alternativa. Também estão chegando monitores que identificam um estado depressivo analisando a linguagem corporal do usuário. É o início da era dos gadgets emocionalmente conscientes.
Fora da ficção científica, a ideia de uma tecnologia que interpreta emoções é recente. Uma das pioneiras nessa área é a cientista Rosalind Picard, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela publicou, em 1997, o livro Affective Computing (Computação Afetiva), no qual argumenta que muitas tecnologias funcionariam melhor se conhecessem os sentimentos do usuário. Um tutor computadorizado, por exemplo, seria capaz de ensinar de forma mais lenta ou dar dicas adicionais se percebesse que o estudante está frustrado, como faria um professor humano. Sensores colocados junto ao corpo poderiam reconhecer emoções medindo os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a resistência elétrica da pele, que se reduz com a intensificação das emoções.
Uma empresa de pesquisa de mercado equipou a pequena torcida com esses sensores para medir seu envolvimento emocional com anúncios exibidos nos intervalos do jogo. Anunciantes pagam 3 milhões de dólares por um comercial de 30 segundos no horário do Super Bowl. Por isso, querem se certificar de que estão atraindo a atenção do público. E não falta disposição para pagar por esse conhecimento. “É um mercado em rápido crescimento. Nossa receita deste ano será quatro vezes maior que a do ano passado”, afirma Carl Marci, CEO e cientista-chefe da companhia responsável pelo experimento, a Innerscope, com sede em Boston, Massachusetts.
O serviço da Innerscope é o mais recente entre as tecnologias de detecção de emoções que estão surgindo. Computadores de call centers já monitoram a voz dos clientes para identificar quando se irritam. Novas tecnologias poderão, em breve, estar em aparelhos eletrônicos para facilitar nossa interação com eles. Alarmes para carro vão manter o motorista desperto. Computadores de bordo vão perceber nossa irritação num congestionamento e sugerir uma rota alternativa. Também estão chegando monitores que identificam um estado depressivo analisando a linguagem corporal do usuário. É o início da era dos gadgets emocionalmente conscientes.
Fora da ficção científica, a ideia de uma tecnologia que interpreta emoções é recente. Uma das pioneiras nessa área é a cientista Rosalind Picard, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela publicou, em 1997, o livro Affective Computing (Computação Afetiva), no qual argumenta que muitas tecnologias funcionariam melhor se conhecessem os sentimentos do usuário. Um tutor computadorizado, por exemplo, seria capaz de ensinar de forma mais lenta ou dar dicas adicionais se percebesse que o estudante está frustrado, como faria um professor humano. Sensores colocados junto ao corpo poderiam reconhecer emoções medindo os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a resistência elétrica da pele, que se reduz com a intensificação das emoções.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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