quarta-feira, dezembro 26, 2012

Renováveis e petróleo: os aliados improváveis

Uma das mudanças mais profundas em curso com os adventos do petróleo de águas profundas e o gás não-convencional (shale gas) é o aprofundamento da integração tecnológica entre as renováveis e os “novos” hidrocarbonetos.

A exploração petrolífera em offshore (mais onerosa do que a onshore), combinada com o crescimento da procura de energia a nível mundial, aumentou a necessidade de elevar o factor de recuperação dos poços, ou seja, aumentar o seu nível de extração de petróleo extraído. A consequência foi a criação de uma linha de tecnologias designada por Enhanced Oil Recovery (EOR).

Dentro desta tendência, em termos simples, uma das vias mais exploradas é a (re)injecção de CO2 nos poços para aumentar o factor de recuperação, já que este gás cria mais pressão no reservatório, causando uma maior libertação de hidrocarbonetos. O CO2 fica “sequestrado” no poço, diminuindo desta forma a intensidade carbónica da atividade de produção petrolífera.

Todavia, esta operação também exige maior consumo energético e um fornecimento sustentável de CO2, sendo este um dos maiores desafios no desenho logístico das plataformas de exploração petrolífera.

Usar o sol para extrair petróleo

Curiosamente, uma das soluções que está a ser utilizada por uma das maiores operadoras mundiais, a Chevron, é a aplicação de uma variante tecnológica da energia solar térmica para extrair petróleo. Os raios solares são concentrados em espelhos, que direcciona o calor para uma caldeira, onde o vapor gerado pela energia solar é injectado no poço, facilitando a subida do petróleo para a superficie.

E feitas as contas, a Chevron conclui que é mais barato o EOR com energia solar do que com gás natural. As empresas que receberam investimentos maçicos para desenvolver esta tecnologia são a Brightsource e a Glasspoint Solar, que o leitor pode consultar aqui.

O Gás Natural é o melhor amigo das renováveis

E nesta tendência de aliança tecnológica entre as renováveis e os hidrocarbonetos, outro sinal importante é a recente turbina criada pela General Eletric que permite utilizar de forma integrada gás natural e renováveis, de forma a compensar a volatilidade e aproveitar a diversidade destas últimas.

O insuspeito Rocky Mountain Institute, um dos mais respeitados think tanks de energias renováveis nos EUA (o seu presidente Amory Lovins é conselheiro de Obama), classificou esta tecnologia como sendo estratégica para aumentar a penetração de renováveis no mercado.

Complementaridade inteligente é competitividade energética

O que existe de comum nestas duas abordagens? O pragmatismo americano na política energética, plasmada na aproximação entre as renováveis e o petróleo e gás, criando soluções inteligentes que conseguem aproveitar as vantagens competitivas de cada uma

das fontes energéticas.

As comunidades científicas e políticas da área energética nos EUA, ao contrário das europeias, já compreenderam que a solução reside na complementaridade entre as fontes e não na substituição absoluta de uma por outra.

Fonte: Sapo PT

terça-feira, dezembro 25, 2012

FELIZ NATAL!!!


BLOG ADEILTON PRIMO PETRÓLEO E GÁS deseja a você os melhores votos de paz, saúde, felicidades, sucesso e boas festas.

Queremos que você continue sempre com essa alegria, com esse companheirismo e continue nos VISITANDO com sua preferência e atenção, pois só assim, teremos motivos para buscar sempre o melhor.

Que nesse final de ano você possa somar todas as alegrias e dividir seu entusiasmo de ser feliz.

Somos privilegiados porque contamos com sua amizade, apoio e confiança.

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Aos leitores, amigos e familiares elevamos o nosso carinho, nosso muito obrigado por tudo e tenham boas festas.

Feliz natal e próspero ano novo.

Atenciosamente: Adeilton Primo.

Parceria entre países do Mercosul para setor de petróleo e gás

Mais uma atividade importante poderá ser feita em pouco tempo pela zona de livre comércio do Mercosul, pois o Brasil está avaliando se as exigências nacionais para o setor de petróleo e gás devam ser seguidas por todos os países membros da área.

No Brasil existe, desde o ano de 2003, uma política do setor que aumenta a participação do setor industrial local para o fornecimento de serviços e bens ao país.

O problema desta questão reside no fato de que a indústria brasileira não está conseguindo suprir as demandas do setor e, por isso, a idéia é aproveitar as instalações presentes nos outros países do Mercosul para atender às concessionárias brasileiras no setor de petróleo e gás natural.

Para a sua efetivação esta medida deve ser aprovada pelos outros países que serão envolvidos com a regra da reciprocidade determinando que as indústrias brasileiras também atendam a demandas vindas dos companheiros de Mercosul.

Fonte: Bolsa Valores por (Ana Camila Neves Morais)