sexta-feira, agosto 10, 2012

Brasil pode anunciar em breve fábrica para energia solar

Para o representante do BNDES, o banco está disposto a financiar toda a cadeia de energia solar no Brasil, que pode atrair grande volume de investimentos.

Rio de Janeiro (RJ) - O anúncio de uma fábrica no Brasil de purificação de silício, usado na fabricação de placas de energia solar fotovoltaica, pode ocorrer ainda neste ano, afirmou o chefe do departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Antonio Tovar, a jornalistas nesta terça-feira (7).

"Uma planta de purificação de silício é um investimento de mais de US$ 1 bilhão", disse Tovar.

Atualmente, o BNDES já apoia projeto de pesquisa, com recursos de um fundo tecnológico, de transformação do silício do grau metalúrgico para o grau solar.

"Caminha-se para um anúncio, por exemplo, ainda neste ano, de uma fábrica de purificação de silício, integrada, no Brasil. Desde a purificação de silício até a fabricação de painéis", disse Tovar.

Segundo ele, vários empreendedores nos últimos dois anos vêm estruturando planos de negócios e conversando com distribuidoras e potenciais fornecedores de quartzo.

O executivo disse que há grupos interessados em montar uma unidade de purificação de silício e em projetos integrados --que incluem a purificação de silício e a fabricação de painéis-- ou apenas na fabricação das placas solares.

Para Tovar, a regulamentação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre implantação de microgeração de energia, que viabiliza a instalação de sistemas de geração próprios pelos consumidores de energia, foi importante para decisões sobre instalação de unidades de purificação de silício no país.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, agosto 09, 2012

Technip abre inscrições para futuros engenheiros

As vagas são para alunos que cursam Engenharia Química, Mecânica, Materiais, Civil, Naval, Elétrica, Produção, Meio Ambiente e Metalúrgica.
Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) - A Technip, líder mundial em engenharia, tecnologias e gerenciamento de projetos na indústria de Óleo e Gás, abre inscrições no dia 7 de agosto para seu programa de formação de estudantes, o Futuro Engenheiro 2013. São oferecidas 27 vagas, distribuídas entre o Rio de Janeiro e Vitória.


Para participar, os candidatos devem ter previsão de formatura para dezembro de 2013 e domínio avançado da Língua Inglesa. As inscrições são feitas pelo site. O prazo para inscrição termina no dia 30 de setembro. A seleção contempla ainda provas online de português, raciocínio lógico e inglês, etapas de dinâmica de grupo, apresentação de painéis e entrevistas.

Esta é a terceira edição do Programa lançado em 2010 com o objetivo de formar engenheiros especialistas nas diversas atividades desenvolvidas pela multinacional.

Sobre a Technip

A Technip é um dos líderes em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia. Desde o desenvolvimento de campos submarinos profundos de óleo e gás às mais complexas infraestruturas onshore e offshore, nossos 30.000 colaboradores estão constantemente oferecendo as melhores soluções e as mais modernas tecnologias para atender aos desafios mundiais de energia.

Presente em 48 países, a Technip possui ativos industriais em todos os continentes e opera uma frota de navios especializada na instalação de dutos e construção submarina.

Fonte: Redação com informações da assessoria da Technip

OGX retoma operação em poço na bacia de Campos

A produção de um dos dois poços da petroleira teve de ser interrompida para a troca de um equipamento, levando a produção da OGX a recuar em julho

Rio de Janeiro (RJ) - O poço da OGX que havia deixado de produzir petróleo no complexo de Waimea em junho voltou a operar, o que pode levar a companhia de Eike Batista a recuperar a produção neste mês.

O poço OGX-26 localizado em campo da bacia de Campos voltou a funcionar no final de semana, informou a empresa de Eike Batista à Reuters nesta segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa.

A produção de um dos dois poços da petroleira teve de ser interrompida para a troca de um equipamento, levando a produção da OGX a recuar em julho.

A produção de petróleo da OGX teve queda de 23,9 por cento na produção entre junho e julho, para 7 mil barris por dia, informou a empresa segunda-feira ao divulgar uma atualização sobre seus dados de produção.

A queda na produção no mês passado já era esperada, pois a companhia havia informado que interromperia a produção de um de seus dois poços no Complexo de Waimea, na bacia de Campos, disse a companhia.

"A bomba terminou de ser instalada e o poço OGX-26 voltou a funcionar neste fim de semana", disse a companhia.

As ações da OGX fecharam em alta de 6,9 por cento, em um dia positivo para o mercado, com alta de 1,9 por cento do Ibovespa.

"O mercado já precificou notícias ruins da OGX e os papéis sobem em um momento positivo, com tudo subindo por conta de fluxo internacional", afirmou mais cedo analista Ricardo Correa, da Ativa Corretora.

No final de junho, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo era de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.

"Acreditamos que o baixo nível de produção em relação às expectativas coloca em dúvida todas as premissas por trás de todo o programa de crescimento da OGX", escreveu a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch em relatório na ocasião.

No início dos testes, a produção teve diferentes níveis de vazão, de até 18 mil barris/dia.

A empresa chegou a prometer uma produção entre 40 mil e 50 mil barris diários ainda em 2012, mas adiou essa meta para o segundo trimestre de 2013.

Fonte: Reuters