terça-feira, março 22, 2011

Petróleo do pré-sal é interessante comercialmente para os EUA


Os dois países têm uma longa tradição de negócios, mas andaram se estranhando; com a visita de Obama, namoro pode voltar a esquentar

Agora, com a visita de Obama, o namoro pode voltar a esquentar. A exploração de petróleo na costa brasileira com certeza vai ser assunto de muitas conversas.
O petróleo extraído aqui já faz rodar os carros americanos, mas os Estados Unidos precisam de mais e não querem continuar dependentes dos países árabes. Por isso, estão de olho no nosso pré-sal, o petróleo que fica nas profundezas do oceano Atlântico.

“O Brasil é um país seguro, estável, vizinho, não tem guerra. Não tem riscos que corre o fornecimento do Oriente Médio”, diz Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior / Fiesp.

“Uma vez tomada a decisão política de comprar petróleo do Brasil no longo prazo, o governo norte americano vai articular junto às petroleiras norte americanas formas de financiamento para investir no petróleo brasileiro ao longo dos próximos anos”, explica o economista Fábio Silveira.
Mas o governo brasileiro também gostaria de ver os veículos americanos rodando com nossos biocombustíveis, como o etanol.

“Conversas sobre desenvolvimentos de biocombustíveis para aviação que é uma área pioneira de inovação tecnológica”, conta Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores.

Além do nosso petróleo, os Estados Unidos compram ferro, café, calçados, entre outros. Nós compramos deles motores e turbinas de avião, remédios, fertilizantes e máquinas de todo tipo. Como eles nos vendem em maior quantidade e também produtos industrializados, que são mais caros, o saldo é positivo para o lado de lá. Em 2010, os EUA exportaram para o Brasil 27 bilhões, enquanto o Brasil exportou 19 bilhões.
“Infelizmente acabou-se gerando esse quadro de déficit comercial com os Estados Unidos. É uma característica que, dos países importantes, só o Brasil tem. Não houve um esforço legítimo de se buscar o mais importante mercado do mundo para todos os produtos e serviços, que é o que fazem todos os países importantes”, relata Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos.

O que deve ser observado nesse momento é a atitude do governo brasileiro, que mostra uma maior preocupação, uma maior aproximação com a Casa Branca.
É um jogo de sedução: os Estados Unidos desejam nosso petróleo. Em troca, os empresários brasileiros, esperam que eles também façam alguns agrados. Querem o fim das barreiras que dificultam a exportação de algodão, suco de laranja, carne e frango do Brasil.

“O ideal é que a relação entre os países fosse uma relação de ganha-ganha e não só de disputas. Claro que os americanos têm que mudar muito de suas políticas que distorcem o comércio”, mostra André Nassar, do Instituto de Estudo do Comércio e Negociações Internacionais.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/

Chance de qualificação


Parceria entre o Ministério do Trabalho e a Prefeitura do Rio, projeto oferece 79 cursos de aprimoramento profissional em seis áreas. Aulas incluem cidadania e português
Rio - Morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Ronildo Espírito Santo da Silva, 23 anos, acordou cedo na sexta-feira passada. Desempregado e com a faculdade de Administração trancada, ele foi até uma agência da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) do Rio, na Tijuca, a 30 quilômetros de casa, para tentar conseguir uma das 2.287 vagas nos cursos gratuitos de capacitação profissional do Plano Territorial de Qualificação (Planteq). “Inscrevi-me no curso de informática, pois acredito que será muito muito útil na hora de obter um novo emprego”, disse um motivado Ronildo.

Parceria do Ministério do Trabalho, que investiu R$ 2 milhões, com a Prefeitura do Rio, o Planteq é uma boa oportunidade de os jovens e trabalhadores em geral obterem capacitação profissional. São 79 cursos distribuídos em seis áreas de atuação: alimentação, comércio, construção civil, hospitalidade, informática e tecnologia da informação.

Além de contarem com o treinamento gratuito, os alunos ganharão material didático, vale-transporte (ida e volta) e lanche, durante os seis meses de curso. A carga horária será de 200 horas/aula.

“Com o ‘boom’ do emprego em todo o País, há uma carência enorme de mão de obra qualificada. Os cursos vêm cumprir a função de qualificar o trabalhador para atender à necessidade do mercado”, destaca o secretário municipal de Trabalho e Emprego do Rio, Augusto Ribeiro.

Cidadania

Ribeiro alerta, no entanto, que só a qualificação não garante a conquista do posto de trabalho. Segundo ele, o profissional deve ter uma boa base educacional para poder se manter no emprego.

“Após os cursos, fazemos os encaminhamentos para as empresas, mas alguns não conseguem o emprego, por não saberem se portar na função ou, até mesmo, escrever corretamente”, diz.

Para suprir a deficiência dos candidatos, cerca de 40 horas do Planteq são destinadas exclusivamente às aulas de orientação social, com aulas de cidadania, reforço de português e de matemática.

Estado abre vagas para cursos em petróleo

Para se inscrever nos cursos do Planteq, os candidatos devem se dirigir às agências da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio, portando os documentos pessoais. As inscrições ocorrem até o dia 8 de abril. Mais informações pelo site www.rio.rj.gov.br/web/smte.

Já a Secretaria Estadual de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro anunciou, na sexta-feira passada, que, a partir de maio, serão iniciados os cursos de capacitação do Plano Setorial de Qualificação Profissional (Planseq) para atender ao Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj).

Os primeiros cursos capacitarão 2.660 alunos para o setor da construção civil. Até 2014, a previsão é qualificar 37.745 profissionais de diversas áreas para atuar na produção e montagem industrial de petróleo e gás. Haverá turmas em várias cidades do estado. Mais informações no site www.trabalho.rj.gov.br.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

segunda-feira, março 21, 2011

Estácio promove II Feira de Petróleo e Gás


RIO - Nos dias 23 e 24 de março, a Estácio realiza a II Feira de Petróleo e Gás, no campus Norte Shopping, na Zona Norte do Rio. O principal objetivo da ação é promover a integração entre empresas do setor petrolífero e estudantes, complementando a formação acadêmica e profissional. Entre as participantes confirmadas estão gigantes como a ANP, Petrobras, OGX, Transpetro e Repsol.

A programação inclui mini-cursos, palestras, mesas-redondas, stands de apresentação de empresas e feira de recrutamento. Serão abordados temas como “Desafios e perspectivas para o Pré-Sal” e “Mercado de trabalho para tecnólogos”. A expectativa é que cerca de duas mil pessoas, entre estudantes, profissionais e público em geral, compareçam ao evento. Interessados podem realizar pré-inscrição através do site (www.feiradepetroleoegas.com.br). Nos dias de evento também haverá inscrição no local.

Um dos diferenciais dessa edição é a preocupação com a sustentabilidade. Os stands serão feitos de bambu, com o apoio dos alunos de Engenharia Civil – também participarão alunos de Produção, Elétrica, Turismo e Psicologia.

Além disso, haverá no dia 23, às 19h, mini-curso ministrado pelo professor Sandro Baptista, da Estácio, ensinando os participantes a produzir biodiesel a partir do óleo de cozinha usado.

No total, serão 21 empresas: Petrobras, OGX, Transpetro, Repsol, AzkoNobel, Halliburton, National Oiwell Varco, FMC, IBP, Subsea7, Wellstream, CIEE, Grupo Seres, Fundação Mudes, SPE-UFRJ, CTS Firjan, BEX Intercâmbio, Optimum, Mapdata e Mechworks, além de representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

A Feira de Petróleo e Gás é uma iniciativa dos estudantes Gleidson Machado, Leonardo Nunes e Breno Lucas, do curso de Engenharia de Petróleo da Estácio. Apoiados pela universidade, eles decidiram trazer a realidade do mercado para mais perto dos estudantes. “O evento dá uma cara nova para nossa instituição. Trata-se de uma versão diferenciada de engenheiros, formados e preparados para o futuro com base acadêmica e prática”, afirma Gleidson.

O diretor no núcleo Nova América, Fernando Gaspar, reforça a importância da ação. “Uma das principais preocupações da Estácio é incentivar o espírito empreendedor de seus estudantes. O sucesso desse evento mostra que estamos no caminho certo, que os alunos estão prontos para praticar o que aprendem em sala”, afirma o professor. Além disso, o diretor também ressalta a importância de projetos na área de petróleo. “Existem outros eventos e todos são bem acolhidos. A resposta das empresas é positiva, a oportunidade para os estudantes é excelente. O reconhecimento é notável”, destaca Gaspar.

A primeira edição da Feira de Petróleo e Gás foi em março do ano passado. Foram três dias de evento, 18 empresas envolvidas e mais de 1.100 visitantes.


Fonte: http://www.jb.com.br/eco