domingo, março 24, 2013

Parceria entre UFRJ e ANP concede bolsas na área de Petróleo e Gás

Serão ofertadas 8 (oito) bolsas de graduação e 8 (oito) para pós-graduação - 4 (quatro) para mestrado e 4 (quatro) para doutorado

Rio de Janeiro (RJ) - O Programa de Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o PRH41, realizará seleção para concessão de bolsas de graduação, mestrado e doutorado para quem estiver na área de Engenharia Ambiental, Química ou Civil - há ênfase para Construção Civil e Geotécnica -. Para os selecionados, o Programa oferece um curso complementar na área de recursos humanos.

A PRH41 é uma parceria entre a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desde 2010. As inscrições poderão ser feitas no site do PRH-41 até o próximo dia 03 de abril.

Serão ofertadas 8 (oito) bolsas de graduação e 8 (oito) para pós-graduação - 4 (quatro) para mestrado e 4 (quatro) para doutorado. Para maiores informações sobre o processo seletivo como as normas para participação e documentos necessários, leia o edital.

Da Redação

Petrobras importará combustível até 2020, prevê diretor

Rio – A Petrobras trabalha para tornar os projetos de construção das novas refinarias economicamente viáveis, disse o diretor de Abastecimento da empresa, José Carlos Cosenza, em conferência com analistas de mercado, para apresentar o plano de investimento de 2013 a 2017. Ele destacou que a demanda por combustíveis é crescente, porém “é preciso respeitar o tempo de maturidade das refinarias”.

“É importante que as refinarias sejam viáveis economicamente. Os projetos têm maturidade em relação ao plano anterior”, afirmou Cosenza. O diretor da Petrobras admitiu, no entanto, que, mesmo com a entrada das novas unidades de refino, o Brasil continuará deficitário em combustíveis.

“É importante que as refinarias sejam viáveis economicamente. Os projetos têm maturidade em relação ao plano anterior”, afirmou Cosenza. O diretor da Petrobras admitiu, no entanto, que, mesmo com a entrada das novas unidades de refino, o Brasil continuará deficitário em combustíveis.

A companhia confirmou os prazos de início da operação das refinarias em construção. Mesmo com o aumento da produção de derivados de petróleo, a empresa continuará importando 29% da demanda de combustíveis até 2020, o equivalente a um déficit de 972 mil barris por dia – saldo entre a capacidade de processamento de petróleo da estatal, de 2,4 milhões de barris por dia, e a demanda de 3,38 milhões de barris por dia.

Segundo o cronograma apresentado ao mercado, a primeira fase da Refinaria do Nordeste (Rnest), de 115 mil barris por dia (b/d), iniciará operação em novembro de 2014 e a segunda (115 mil b/d), em maio de 2015; a primeira fase do Comperj (de 165 mil b/d) entrará em abril de 2015 e a segunda (300 mil b/d), em janeiro de 2018; a primeira fase da refinaria Premium I (300 mil b/d) entrará em outubro de 2017, e a segunda (300 mil b/d), em outubro de 2020; enquanto a Premium II (300 mil b/d) entrará em dezembro de 2017.

sábado, março 23, 2013

Petrobras buscará US$ 60 bilhões no mercado para investir até 2017

Plano de Negócios da companhia prevê produção de 3,4 milhões de barris/dia, 42% virão da área do pré-sal

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras planeja investir US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos dentro do que foi estipulado em seu plano de negócios. Deste montante US$ 60 bilhões serão buscados no mercado. Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras, afirmou que a produção em 2013 será de 2,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o mesmo número do ano passado. Para 2017, o número previsto é de 3,4 milhões de barris por dia.

O plano de negócio da companhia, em 2017, prevê que a produção de petróleo no pré-sal já representará 42% da produção total do país. Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, no mesmo ano de 2017, está previsto que a produção total do país seja de 3,075 milhões de barris por dia, dos quais 1 milhão de barris virão do pré sal. Já em 2030, a produção de 2 milhões de barris diários do pré-sal representará 60% do total previsto de 4,2 milhões de barris por dia.

"Precisamos ter geração de caixa para que a gente consiga suprir os investimentos. Os ativos que a gente tem hoje precisam ser monitorados para apresentarem maior eficiência. A média de eficiência até 2017 deve chegar a 90%, hoje ela está em 72%", disse ele.

Empréstimos

Para colocar o plano previsto para rodar, a Petrobras vai contratar cerca de R$ 61,3 bilhões em empréstimos. Do montante previsto para investimentos, R$ 207 bilhões serão para projetos em execução e R$ 40 bilhões para amortizar de dívida. Ao todo, R$ 165 bilhões virão do caixa da companhia, R$ 10,7 bi serão de recursos próprios que a Petrobras tem em caixa, mais R$ 10 bilhões de desinvestimentos e R$ 61,3 bi de contratação de empréstimos.

Graça Foster afirmou que o plano de negócio anterior era caracterizado pela consolidação dos planos de gestão e controle. Agora, US$ 5,9 bilhões serão destinados para projetos em implantação e US$ 4 bilhões em projetos em avaliação.