sexta-feira, janeiro 18, 2013

Com mais de 70% de conteúdo local, Transpetro lança Rômulo Almeida

O navio tem capacidade para exportar 56 milhões de litros de derivados de petróleo.
 
Niterói (Rio de Janeiro) - Foi lançada nesta quinta-feira (17) no Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, o navio de produtos Rômulo Almeida, da Transpetro (braço logístico da Petrobras). A embarcação foi concluída com índice de nacionalização de 72%, segundo a Transpetro. O Rômulo Almeida mede 183 metros de comprimento e pesa 48 mil toneladas de porte bruto.
“Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 navios, o Promef impulsionou o ressurgimento do setor naval. O Brasil já tem a quarta maior carteira do mundo de encomendas de navios”, ressaltou o presidente da Transpetro, Sergio Machado no evento.
Presentes na cerimônia, a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard disse que é de extrema importância a construção de embarcações no Brasil.
“Este navio (Rômulo de Almeida) tem 70% de conteúdo local. Queremos cada vez mais construir navios com o máximo de conteúdo nacional”, pontuou.
O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha fez um discurso otimista sobre o futuro da indústria naval brasileira.
“Tivemos uma década perdida, o que estamos vendo aqui hoje é mais que o renascimento da indústria naval. Temos um futuro grandioso pela frente”, esbravejou.
O navio terá duas mulheres no comando: a autoridade máxima será a paraense Hildelene Lobato Bahia, a primeira Comandante da Marinha Mercante Brasileira, ao lado da carioca Vanessa Santos Silva, a imediata (segundo posto na linha de comando). A tripulação contará com presença do cearense Diego Saraiva Monteiro, que é o primeiro oficial de máquinas do navio.
As três demais embarcações do Promef em operação são os Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, entregues pelo Estaleiro Mauá (RJ), e o suezmax João Cândido, pelo Estaleiro Atlântico Sul (PE)

Primeiro edital do Inova Petro aprova 31 projetos para segunda etapa

Programa visa a fomentar projetos inovadores na cadeia de fornecedores de bens e serviços do setor de petróleo e gás
 
Rio de Janeiro (RJ) - O primeiro edital de chamada pública do Programa Inova Petro recebeu 62 projetos de 38 empresas, correspondendo a pedidos de financiamento no valor de R$ 2,8 bilhões. Desse total, foram aprovados para a próxima etapa do programa 31 projetos de 20 empresas.
Lançado no ano passado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em conjunto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, o programa visa a fomentar projetos inovadores na cadeia de fornecedores de bens e serviços do setor de petróleo e gás. O Inova Petro tem apoio técnico da Petrobras e orçamento de R$ 3 bilhões. Sua vigência é prevista até 2017.
De acordo com informação dada ontem (16) pelo BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa, os projetos selecionados deverão apresentar, na nova etapa, seus planos de negócios de inovação, detalhando o desenvolvimento das tecnologias listadas no edital e vinculadas às atividades de exploração e produção offshore (em alto mar) de petróleo e gás natural na área do pré-sal.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Perfuração de Poços Petróleo

A perfuração de um poço de petróleo é realizada através de uma sonda. Na perfuração rotativa, as rochas são atravessadas pela ação da rotação e peso aplicados a uma broca existente na extremidade de uma coluna de perfuração a qual consiste basicamente de comandos (tubos de paredes espessas) e tubos de perfuração (tubos de paredes finas). Os fragmentos das rochas são removidos continuamente através de um fluido de perfuração ou simplesmente lama, uma vez que sua base principal é a argila.

O fluido é injetado por bombas alternativas duplex ou triplex para o interior da coluna de perfuração através da cabeça de injeção, ou swivel, e retorna à superfície através do espaço anular formado pelas paredes do poço e a coluna. Ao atingir determinada profundidade, a coluna de perfuração é retirada do poço e uma coluna de revestimento de aço de diâmetro inferior ao da broca é descida no poço.

O anular entre os tubos de revestimento e as paredes do poço é cimentado com a finalidade de isolar as rochas atravessadas, permitindo então o avanço da perfuração com segurança. Após as operações de cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida ao poço, tendo na sua extremidade uma nova broca de diâmetro menor do que a do revestimento para o prosseguimento da perfuração. Do exposto, percebe-se que um poço de petróleo é perfurado em diversas fases, caracterizadas pelos diferentes diâmetros das brocas.

Para iniciar um poço de petróleo necessita-se selecionar um tipo de sonda ou plataforma compatível com as características gerais da região onde será perfurado o poço. Os serviços realizados nas áreas marítimas são denominados (Off Shore). Já os serviços realizados nas áreas terrestres são denominados (On Shore). A seguir serão demonstrados alguns tipos de Sondas e plataformas destinadas à perfuração de um poço de petróleo.

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