domingo, setembro 23, 2012

Petrobras contratará 15 plataformas até 2017

A Petrobras irá contratar 15 plataformas de novembro deste ano até 2017, informou a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Para avançar nas contratações, a empresa avalia a capacidade de atendimento dos estaleiros, disse, após participar da cerimônia de encerramento da Rio Oil & Gas, no Riocentro.

A executiva afirmou ainda que não investirá em negócios que não sejam a produção de petróleo e gás natural, respondendo a pergunta sobre o interesse da companhia em investir em aviação. “Definitivamente, não temos o interesse. Não é o nosso negócio”, destacou.

Ela também disse que a estatal não vai permitir atrasos dos seus fornecedores. “A Petrobras não quer pagar multa. A Petrobras quer cumprir o seu papel”, afirmou em referência à capacidade dos seus fornecedores de atender aos prazos acertados em contrato. “Não podemos permitir atraso”, reforçou Graça, que demonstrou preocupação com a disponibilidade de sondas e plataformas para que a empresa alcance as metas de produção na década.

Para garantir que os cronogramas de construções de embarcações sejam cumpridos, a Petrobras verifica as condições de funcionamento dos estaleiros, disse a executiva. Fazem parte dos critérios de avaliação as condições financeiras, os parceiros e sócios e a cadeia fornecedora de bens e serviços dos estaleiro. “Antes de fechar um contrato, o estaleiro deve demonstrar que pode atender às exigências de conteúdo local”, argumentou a presidente da Petrobras.

Fonte: AE

Rio Oil & Gas: Rodada de Negócios deve gerar R$ 152 mi

De acordo com a entidade, 32 empresas-âncora se reuniram com 238 companhias fornecedoras de produtos e serviços para o setor de óleo e gás. Ao todo foram 662 reuniões

Rio de Janeiro (RJ) - A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) divulgou ontem o resultado da Rodada de Negócios, realizada durante a Rio Oil & Gas. Segundo a Onip, a expectativa das empresas participantes é de gerar R$152 milhões nos próximos 12 meses. De acordo com a entidade, 32 empresas-âncora se reuniram com 238 companhias fornecedoras de produtos e serviços para o setor de óleo e gás. Ao todo foram 662 reuniões. Além disso, 84% das empresas participantes da rodada afirmaram acreditar que os negócios acordados serão concretizados.

Segundo Bruno Musso, superintendente da Onip, após participarem das rodadas de negócio o aumento de faturamento registrado chega a 25%. Ele adiantou ainda duas novidades que foram implementadas este ano e que serão repetidas nas próximas edições da Rio Oil & Gas.

O "Encontro Joint Venture" que tem o objetivo de reunir empresas estrangeiras e nacionais para a troca de tecnologia. Nessa primeira edição foram 34 reuniões entre empresas brasileiras com 13 companhias estrangeiras do Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Argentina, Itália e França. Já a "Rodada Tecnológica" tem como base aumentar o conteúdo local em projetos de barcos de apoio, FPSO, entre outros. A iniciativa é uma parceria com a Finep. Atualmente há 130 projetos em andamento, sendo que 35 deles foram avaliados na Rio Oil & Gas.

"Há produtos já em fabricação e que inclusive serão usados nos navios replicantes da Petrobras", afirmou Carlos Camerini, superintendente da Onip. Ainda com relação a Rodada de Negócios, Bruno Musso afirmou que a Onip irá começar este ano a fazer o acompanhamento pós-evento para saber se a expectativa de negócio das empresas participantes do encontro se concretizou.

Da Redação

sábado, setembro 22, 2012

Setor de petróleo e gás pode gerar 200 mil novos postos de trabalho

Grande parte das vagas será na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, que concentra 80% da produção de petróleo no país.
No Rio de Janeiro, uma grande feira de petróleo e gás mostra os desafios que o Brasil tem no setor. Um deles é preencher os 200 mil postos de trabalho vão ser criados nos próximos cinco anos.
O pai de Larissa trabalhava em uma plataforma de petróleo. As histórias que ele contava despertaram o sonho dela. “Ele sempre trabalhou embarcado e eu ouvia as histórias que ele chegava em casa contando”, diz a menina.
Ciro fez a opção pensando no mercado de trabalho. Os dois circulavam na exposição mais importante do setor de petróleo e gás da América Latina. A exposição reflete o intenso crescimento do mercado de petróleo e gás. Nos próximos cinco anos, esse crescimento vai se intensificar, e vai levar a uma demanda de mão de obra.
Serão criados cerca de 200 mil novos empregos diretos e indiretos, em nível técnico, médio e universitário. As descobertas recentes na área do pré-sal são uma das razões. “Vai triplicar a reserva brasileira e vai triplicar a produção nos próximos dez anos, e isso vai exigir muito profissional”, explica Álvaro Alves Teixeira, geólogo do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás.
“Na medida em que essas descobertas foram muitas, relevantes e concentradas no tempo, isso torna o nosso desafio maior ainda. Porém torna a nossa oportunidade maior ainda”, fala Alfredo Renault, superintendente da ONIP.
Grande parte das vagas será na Bacia de Campos, no estado do Rio, que concentra 80% da produção de petróleo no país. Lá, estão em operação 400 poços e 30 plataformas de produção. E muitas ofertas de trabalho também podem ser encontradas em Santos, área de buscas do pré-sal. Ainda na Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Rio Grande do Norte, de onde veio Ciro.
Olha o salário inicial de um engenheiro: “A partir de uns oito mil reais. Isso varia muito com carga horária e empresa, aí pode subir bem mais”, conta Ciro Rodolfo.
Profissionais capacitados também serão necessários para a construção de cinco refinarias e 28 plataformas, até 2017. “Minha ambição agora é viajar nos mares, nas plataformas, perfurando poços de petróleo”, afirma Larissa.
 
Fonte: G1