domingo, novembro 15, 2009

Mona Lisa é recriada com placas-mãe e chips


Uma colagem feita a partir de placas-mãe usadas e chips de computador reproduz o quadro La Gioconda, mais conhecido como A Mona Lisa, de Leonardo DaVinci. A peça é de autoria de designers taiwaneses da Asustek, empresa detentora da marca Asus. Apesar de apenas sugerir a pintura de Da Vinci, especialmente pela escassez dos detalhes, o mosaico compõe uma curiosa obra de arte geek

Alguns projetistas de circuitos impressos da empresa já planejavam a execução do "quadro" desde 2008, de acordo com uma o programa Nightly Business Report, da TV pública norte-americana PBS.

O blog Gadget Lab da revista Wired aponta dois significados para a colagem: uma referência à tecnologia usada pela Asustek para alcançar seu status e também mostrar um pouco do perfil da empresa, que apoia todos os tipos de ideias, mesmo as aparentemente mais estapafúrdias.

De fato, uma grande placa-mãe em forma de pintura (ou, melhor dizendo, uma grande pintura em forma de placa-mãe) faz todo o sentido para a empresa, que despontou e cresceu no mercado internacional com suas placas-mãe nos anos 90, sendo uma das corporações icônicas dos então chamados "Tigres Asiáticos".

A obra foi instalada na entrada principal da sede da Asustek, em Peitou, Taiwan.


Fonte: www.terra.com.br

TEDxSP discute como as periferias se apropriam da tecnologia


No Brasil, existem mais lan houses que salas de cinema, e os maiores fenômenos musicais não aparecem nas paradas de sucesso. Em sua palestra no TEDx São Paulo, o advogado Ronaldo Lemos tentou explicar esses acontecimentos. "Em pesquisas, descobrimos como as periferias se apropriam da tecnologia", disse o advogado, responsável por trazer o projeto Creative Commons ao Brasil.
Um desses exemplos de apropriação ocorre nas lan houses brasileiras. "No Brasil, temos 2 mil salas de cinema, e 90 mil lan houses. Em 2005, 17% dos acessos à internet no País eram feitos nesses locais. Em 2008, eram 48% dos acessos", comentou. "A lan house levou a conectividade a locais onde ninguém imaginava. A Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, por exemplo, tem 80 delas", disse.
O outro processo é a criação do tecnobrega, ritmo que mistura música eletrônica com toques de brega. "É ótimo para dançar a dois, música eletrônica é sempre individual", afirmou Lemos. "Mas é uma indústria musical e audiovisual que lança por ano 400 novos CDs e 100 novos DVDs, que não se acha nas lojas: é feito um acordo direto com os camelôs". Entretanto, o tecnobrega não é um fenômeno comportamental que ocorre apenas no Brasil.
"Talvez a música popular seja essa fora das gravadoras e da mídia. No Brasil, tem o tecnobrega, funk, forró eletrônico, lambadão cuiabano, pisadinha, e é um fenômeno das periferias globais, na Inglaterra, em Angola, na Colômbia. Tem lugar até criando um novo modelo de distribuição além do CD vendido ao camelô, que distribui músicas por Bluetooth para o celular", concluiu.
Lemos comentou ainda a questão do Marco Civil da internet, que será a primeira lei colaborativa a ser lançada no país, com lançamento previsto para março de 2010.
O TEDx São Paulo ocorre hoje e discute a questão "O que o Brasil tem a oferecer para o mundo hoje?" com palestras de 20 minutos feitas por pessoas de diversas áreas - de presidente de banco, advogado, artistas e até um babalorixá.

Tecnologia previne incêndios causados por baterias de lítio

Uma nova tecnologia que previne que baterias de íon-lítio, usadas em laptops e celulares, peguem fogo ou explodam podem chegar às prateleiras já no primeiro trimestre de 2010, afirmou seu inventor.

A invenção, chamada Stoba, foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa em Tecnologia Industrial (ITRI, na sigla em inglês), organização nacional de pesquisas de Taiwan.

Quando uma bateria de íon-lítio têm curto-circuito interno, ela pode rapidamente se aquecer para até 500 graus centígrados e pegar fogo ou explodir. O Stoba fica entre os lados positivo e negativo das baterias e, quando esta chegar a 130 graus centígrados, a invenção se transforma de um material poroso para um filme, impedindo a reação.

"Introduzimos um material inteiramente novo à bateria", disse Alex Pang, pesquisador que liderou o time que desenvolveu o novo material ao longo de quatro anos.

O perigo de explosão de baterias de lítio é tão grande que, no mês passado, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos divulgou um aviso de "materiais perigosos". "Muitas pessoas que transportam baterias de lítio não reconhecem o perigo... Incêndios em aviões podem causar eventos catastróficos, apresentando desafios únicos que não são vistos em outras formas de transporte", disse o governo.

Pang afirmou que fabricantes de baterias em Taiwan estão em fase de testes e já aumentaram a produção de baterias contendo Stoba para milhares. As entregas devem começar no primeiro trimestre do ano que vem, disse.

Pang, que está em Orlando, na Flórida, para receber um prêmio, disse por telefone que o Stoba aumentará apenas em dois a três por cento o custo de produção. Ele afirmou que quer tentar vender a tecnologia para grandes fabricantes de laptops e celulares. Clientes em potencial incluem Sony, Dell, HP, Acer, Apple e Nokia, entre outros.

O ITRI já entrou com pedidos por 29 patentes nos EUA, Taiwan, Coréia, China e Japão para o Stoba. O instituto detém 9.863 patentes e tem 5,8 mil funcionários, incluindo 1.112 com doutorado.

Fonte: www.terra.com.br