O estaleiro é uma associação entre as
construtoras Odebrecht (35%), OAS (17,5%), UTC (17,5%) e a japonesa Kawasaki
(30%), fabricante de motos que também atua há 130 anos no setor naval
Com a matriz ainda em construção na Bahia e apenas 15 meses após sua
idealização, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu já soma contratos de US$ 6,5
bilhões por dez megaembarcações destinadas à Petrobras, incluindo seis sondas
para o pré-sal.
O Enseada do Paraguaçu entrará nas próximas semanas em mais uma
concorrência bilionária da Petrobras para plataformas, apesar de ainda faltar um
ano para o estaleiro principal iniciar suas operações.
"Tem muita coisa pela frente. O problema é que também tem muita gente
construindo estaleiro. Precisa de competitividade, produtividade e gestão. Quem
sair na frente (sem atrasar), terá vantagem", disse o presidente da empresa,
Fernando Barbosa, sobre as próximas oportunidades de negócio com a petroleira.
"É um desafio enorme".
O EEP é um dos oito "estaleiros virtuais" em construção no País - um
assunto que deixa a presidente da Petrobras, Graça Foster, preocupada com a
possibilidade de atrasos no programa de produção da estatal.
O estaleiro é uma associação entre as construtoras Odebrecht (35%), OAS
(17,5%), UTC (17,5%) e a japonesa Kawasaki (30%), fabricante de motos que também
atua há 130 anos no setor naval. O principal contrato (US$ 4,8 bilhões) do EPP,
por meio da gestora Sete Brasil, é para a construção de seis das 28 sondas de
perfuração de águas ultraprofundas para o pré-sal. A primeira começa a ser
montada durante a conclusão do estaleiro principal em Maragojipe (BA).
O restante das encomendas está na transformação de quatro cascos de navios
petroleiros em plataformas (P-74, P-75, P-76 e P-77) que serão alocadas na área
da cessão onerosa. A conversão é feita pelo EEP no estaleiro Inhaúma, arrendado
pela Petrobras e em operação no Rio de Janeiro.
Do Estadão com informações da redação
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