A Shell registrou um lucro líquido baseado no
custo atual de abastecimento (CCS) de 6,1 bilhões de dólares, queda sobre os 7,2
bilhões de um ano atrás
Londres - A Shell, segunda maior companhia petrolífera do mundo e
vista como dona de alguns dos melhores ativos de produção no setor, apresentou
nesta quinta-feira um cenário de produção menor no terceiro trimestre, parecido
com o de outras companhias do setor.
Os lucros vieram acima das expectativas graças à força temporária nas margens
de refino, mas isso mascarou um fraco trimestre em termos de indicativas para o
longo prazo das maiores companhias de petróleo do mundo.
Desconsiderando os encargos baseados em baixas contábeis por baixos preços de
gás nos EUA, mudanças fiscais no Reino Unido e outros fatores, o resultado foi
de 6,6 bilhões de dólares, acima das previsões de analistas, de 6,3 bilhões, com
margens de refino melhores do que as esperadas.
A suspensão da produção na Nigéria devido a falhas de segurança no país
contribuiu para uma queda de 5 por cento na produção global líquida. A produção
de gás caiu 4 por cento.
Mesmo levando esses fatores em conta e outros eventos não recorrentes, a
produção de petróleo e gás da Shell cresceu apenas 1 por cento. A luta pelo
crescimento da produção tem sido um destaque na temporada de resultados do
terceiro trimestre para as principais petrolíferas, até agora.
A companhia disse que os encargos líquidos no trimestre foram de 432
milhões de dólares, que também inclui 134 milhões de dólares em "disposições
legais e ambientais", contra um ganho líquido de 245 milhões de dólares na
comparação anual.
Fonte: Reuters
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