Produtos meteorológicos e oceanográficos são bola da vez no
país.
Empresária fez parceria com Sebrae para fornecer consultoria.
No Rio de Janeiro, uma empresa de consultoria e monitoramento ambiental
desenvolve equipamentos meteorológicos e oceanográficos para a cadeia produtiva
de petróleo e gás.
As boias produzidas medem ondas, correntes e marés. Tudo de acordo com as necessidades das grandes empresas do mercado de petróleo e gás.
As boias produzidas medem ondas, correntes e marés. Tudo de acordo com as necessidades das grandes empresas do mercado de petróleo e gás.
A empresária Wilsa Atella investiu em um segmento que é a bola da vez no
Brasil: a oceanografia. Ela produz instrumentos para medir as condições do
ambiente em portos e no alto-mar e são usados por grandes empresas de
energia.
“Esses equipamentos são importantes para poder o engenheiro, por exemplo,
conseguir tomar uma decisão operacional, para evitar riscos de acidentes, para
monitoramento ambiental também”, diz a empresária Wilsa Atella.
A empresária começou o negócio com R$ 16 mil. Comprou computadores e montou um escritório em casa. Em 2007, ela foi para uma incubadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A incubadora cobra uma taxa de R$ 750 por mês para usar o espaço, e fez parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para fornecer todo o tipo de consultoria.
A empresária começou o negócio com R$ 16 mil. Comprou computadores e montou um escritório em casa. Em 2007, ela foi para uma incubadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A incubadora cobra uma taxa de R$ 750 por mês para usar o espaço, e fez parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para fornecer todo o tipo de consultoria.
“A incubadora é um ambiente protegido que vai ajudar empresas que têm muito
mais dificuldade em entrar no mercado, justamente porque são inovadoras, a
superar os gargalos que eles têm”, explica Regina Fátima Faria, da incubadora de
empresa COPPE/UFRJ.
Atella é uma pequena empresária em um mercado de gente grande. Ela sabe que o nível de exigência dos grandes clientes é altíssimo. E é aí que entra o programa da cadeia produtiva de petróleo e gás do Sebrae.
Atella é uma pequena empresária em um mercado de gente grande. Ela sabe que o nível de exigência dos grandes clientes é altíssimo. E é aí que entra o programa da cadeia produtiva de petróleo e gás do Sebrae.
“As capacitações estão voltadas para o gestor da empresa. Então são
capacitações em um nível de gestão de pessoas, gestão de processos, gestão
financeira, para organizara empresa como um todo”, afirma Maíra Campos, do
Sebrae do Rio de Janeiro.
Wilsa fez cursos e consultorias. Aprendeu sobre gestão, planejamento e controle de qualidade. E mais: participou de missões de negócios nos Estados Unidos e Europa com subsídio de até 70% nos custos pelo Sebrae.
Wilsa fez cursos e consultorias. Aprendeu sobre gestão, planejamento e controle de qualidade. E mais: participou de missões de negócios nos Estados Unidos e Europa com subsídio de até 70% nos custos pelo Sebrae.
Os aparelhos de monitoramento são instalados e um meio altamente corrosivo:
água salgada do mar. E a empresária descobriu um filão de negócio: a manutenção
desses equipamentos.
Um deles, por exemplo, é um coletor de sedimentos do fundo do mar. Wilsa
cobrou R$ 50 mil para consertar o aparelho. “A salinidade corrói o equipamento”,
diz
Em 2009, com uma equipe de especialistas, a empresária fez o seu primeiro
produto: uma ondaleta. É um aparelho que mede a altura e direção das ondas e
marés.
“Tem um tubo acoplado num censor que ele vê o nível do mar e através dessa
variação de nível ele consegue dar a valor de ondas e maré”, explica Eduardo
Almeida de Azevedo, engenheiro eletrônico.
O equipamento é altamente competitivo. Ele custa R$ 75 mil, quase um terço do similar importado.
O equipamento é altamente competitivo. Ele custa R$ 75 mil, quase um terço do similar importado.
Outro equipamento produzido pela empresa de Wilsa são essas boias. Elas
fornecem dados importantes para a navegação, como altura das ondas, força das
correntes e salinidade do mar.
O segmento de petróleo e gás é a grande aposta do Brasil neste século. Nos
próximos quatro anos, a Petrobras deve investir quase R$ 240 bilhões em
prospecção e exploração de poços.
“Existem pequenos serviços que têm um valor de mercado menor que não são de interesse das grandes empresas e é nesse nicho que nós entramos”, afirma.
“Existem pequenos serviços que têm um valor de mercado menor que não são de interesse das grandes empresas e é nesse nicho que nós entramos”, afirma.
A empresária produz em média três equipamentos por mês. Com os programas de
capacitação do Sebrae, a empresa se graduou, e saiu da incubadora. Hoje tem 30
funcionários e fatura R$ 3,5 milhões por ano.
“A gente pretende ampliar o programa, assim como a ampliação da produção de
óleo e gás. Com isso, a gente tem que preparar as empresas nacionais para que a
gente consiga, então, barrar as empresas internacionais que estão querendo se
instalar no Brasil”, diz Maíra Campos, do Sebrae.
Fonte: G1 (Do PEGN TV)
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