Já foram produzidos mais de 80 mil litros de
etanol de segunda geração em uma planta de demonstração localizada nos Estados
Unidos
Rio de Janeiro (RJ) - A presidenta da República, Dilma Rousseff,
visitou o estande da Petrobras na Conferência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e conheceu a tecnologia do
etanol de segunda geração da Petrobras. O biocombustível abastecerá 40 minivans
que iniciam nesta quinta-feira (14) o transporte de participantes da
conferência. A tecnologia aproveita o bagaço de cana como matéria-prima e
permite ampliar a produção de etanol em 40% sem utilizar recursos adicionais da
natureza.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também participou da visita ao
estande. Lobão ressaltou que o Brasil é pioneiro nessa tecnologia para produção
de energia renovável. “O Brasil prossegue criando e estabelecendo padrões novos
para a economia e para criação de energia limpa”, destacou. O secretário geral
da Rio+20, Sha-Zukang, comentou que o Brasil tem excelentes condições, como
água, terra, sol e um belo povo.
O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que apresentou a
tecnologia no estande, ressaltou a missão da Petrobras como grande empresa de
energia e de inovação tecnológica. “Produzir etanol a partir de resíduos é uma
conquista. Significa mais energia com a mesma área plantada. Essa é uma
tecnologia que preserva os recursos naturais”.
Tecnologia do etanol de segunda geração
A Petrobras já produziu 80 mil litros de etanol de segunda geração em uma
planta de demonstração localizada nos Estados Unidos. As pesquisas são
realizadas pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) desde 2004, em
parceria com instituições científicas e empresas de tecnologia nacionais e
internacionais, apontando um rendimento de 300 litros de etanol por tonelada de
bagaço seco. Uma das parceiras é a KL Energy, proprietária da unidade adaptada
por pesquisadores da Petrobras para testar a tecnologia que abastecerá as
minivans durante a Rio+20.
A companhia tem como meta iniciar a produção em escala comercial no Brasil
em 2015. A unidade deverá ser integrada a uma usina de etanol operada pela
Petrobras Biocombustível. O investimento no desenvolvimento dessa tecnologia faz
parte dos US$ 300 milhões previstos para pesquisas em biocombustíveis nos
próximos anos.
Da Redação Macaé Offshore, com informações da Agência
Petrobras
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