As perfurações da crosta terrestre existem já à várias centenas de anos com o objectivo de conseguir obter recursos. No inicio o recurso mais procurado era a água para a rega das colheitas e as perfurações eram feitas de um modo muito simples usando pequenas ferramentas. As coisas evoluírem e hoje já se fazem escavações a milhares de metros de profundidade usando principalmente dois métodos:
Perfuração por percussão
Neste método são utilizados pedaços pesados de metal que vão sendo “martelados” para irem perfurando. A ponta desse pedaço de metal é afiada e a sua forma e tamanho difere de acordo com o tipo de material a ser perfurado. Este tipo de perfuração é utilizada em locais em que o furo é pouco profundo e em zonas de rochas não muito duras. Fazendo uma comparação é quase como martelar um prego mas sem martelo.
Perfuração rotativa
A perfuração rotativa é a mais conhecida e utilizada hoje em dia. Nesta técnica é utilizada uma broca abrasiva que está em constante rotação. A rotação da broca e o contacto dos dentes da mesma com o material a ser perfurado leva ao desgaste da rocha e consequentemente à sua perfuração. Dependendo do tipo de material a perfurar e da sua dureza é necessário ir substituindo a broca de tempos a tempos. Este método é utilizado em locais de alta pressão e a profundidades elevadas.
Estes são os dois tipos de perfuração onshore, ou seja em terra, utilizados hoje em dia.
Fonte: http://www.trabalhoemplataformas.com/
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