Plataforma flutuante foi interditada no início do mês pelo governo.
Navio não atendia requisitos de segurança e saúde do trabalho.
O primeiro navio flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás (FPSO OSX-1) a integrar a frota da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, foi interditado de 4 a 7 de novembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por não atender requisitos de segurança e saúde no trabalho aquaviário. A empresa, contudo, afirma que não haverá atraso na produção de petróleo em decorrência da interdição. A previsão é iniciar os trabalhos em dezembro.
De acordo com a OGX, a unidade recebeu a inspeção do ministério no dia 27 de outubro e a empresa foi comunicada da interdição no dia 4 de novembro. Ainda de acordo com a empresa, foram apresentadas “argumentações e documentos pertinentes” e, no dia 8, o ministério autorizou a continuidade do trabalho.
Em nota, a companhia disse estimar que “todas as observações do ministério remanescentes serão plenamente atendidas nos próximos 10 dias e que não haverá atraso no cronograma do início de produção do OSX-1”.
Plataforma
A plataforma fica no poço de Waimea, na bacia de Campos, da onde a empresa pretende produzir seu primeiro barril de petróleo.
A empresa prevê uma média de produção de 33 mil a 40 mil barris diários em 2012, uma meta considerada conservadora.
Antes mesmo do início da produção, a petroleira assinou seu primeiro contrato de venda do petróleo de Waimea com a Shell Western Supply and Trading Ltd. Um volume total de 1,2 milhão de barris foi negociado e será embarcado em dois lotes para a Shell, que tem intenção de processá-lo em uma de suas refinarias, de acordo com a OGX.
Fonte: http://g1.globo.com/
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