A Petrobras confirmou o cancelamento da licitação de afretamento para quatro sondas de perfuração de poços de petróleo. Seria a primeira vez que a empresa fecharia contratos de aluguel de sondas a serem construídas no Brasil. A Petrobras não informou a razão do cancelamento, mas desde a abertura das propostas, em novembro do ano passado, ficou evidente que os preços ofertados pelas empresas interessadas em construir e alugar as unidades à Petrobras tinham ficado muito altos. As propostas envolviam o afretamento das sondas em contratos de longo prazo. Quatro empresas apresentaram ofertas em parceria com estaleiros nacionais. A licitação foi dividida em dois lotes. O primeiro foi direcionado para navios-sonda e o segundo para unidades semi-submersíveis. No primeiro lote, a Etesco Construções e Comércio apresentou a menor taxa diária para o afretamento, de US$ 648,333 mil, e uma taxa de mobilização de US$ 25,9 milhões. A Etesco também apresentou a proposta mais baixa para o segundo lote, referente às sondas semi-submersíveis, com taxa diária de US$ 639,99 mil, além da taxa de mobilização de US$ 25,5 milhões. A Etesco tinha planos de construir os dois navios-sonda no futuro estaleiro da OSX, do grupo EBX, de Eike Batista. Também participaram da concorrência a Petroserv, Queiroz Galvão Óleo e Gás e Saipem do Brasil. A Petroserv apresentou taxa diária de US$ 790 mil e taxa de mobilização de US$ 31,6 milhões para uma unidade semi-submersível. A Queiroz Galvão ofertou US$ 677 mil de taxa diária, com taxa de mobilização de US$ 23,6 milhões, enquanto a Saipem apresentou taxa diária US$ 740 mil e US$ 22,5 milhões de taxa de mobilização. Após a abertura das propostas, a Petrobras informou que abriria negociações diretas com as empresas tentando reduzir o valor das propostas. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/
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