Explosão com botijões de gás causa estrago no Rio
O emprego de botijões contendo gás liquefeito de petróleo (GLP) exige que as instalações e manutenção dos equipamentos sejam feitas de forma adequada. Explosões por vazamento neste tipo de instalação, quando malfeita, costumam atingir grandes proporções, segundo o pesquisador do da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, especialista em gerenciamento de riscos, planejamento de emergências e catástrofes tecnológicas.
Nesta manhã, uma explosão motivada por combustão de um acúmulo de GLP, segundo os Bombeiros, matou três pessoas na hora e feriu ao menos outras 13 feridas. "O GLP é um gás muito pesado. Quando vaza, ele tem maior facilidade de se acumular em um ambiente, diferente do que ocorre com o gás natural, com capacidade maior de dispersão", explicou.
Ele afirma que a explosão próxima da Praça Tiradentes, no Centro da cidade, tem características que apontam para o acúmulo de GLP. "O gás deve ter ficado acumulado dentro do estabelecimento e a ação dos funcionários, nos procedimentos iniciais da manhã, proporcionou a fonte de ignição", avaliou.
O especialista alerta que, para evitar vazamentos de gás no botijão, é preciso atentar aos prazos de validade dos componentes de instalação, como mangueira, juntas metálicas, reguladores de pressão, e substitui-los sempre que necessário. A cada instalação e troca, o consumidor pode fazer um teste prático para verificar se há vazamento.
.
"Deve-se pegar uma esponja, molhá-la com detergente e produzir uma espuma. Essa espuma deve ser colocada nos locais de passagem do gás para ver se está borbulhando. Caso esteja, é preciso apertar um pouco mais os equipamentos. Se persistir, o consumidor deve chamar um técnico e efetuar a troca porque há algum defeito", orientou. Além disso, todas as peças devem ter certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Fonte: http://noticias.terra.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário