RIO DE JANEIRO (Reuters) - Já estão prontos os dois próximos poços produtores do campo de Lula, no pré-sal da bacia de Santos, e o primeiro deles entrará em operação no mês que vem, informou o gerente de Planejamento do Pré-sal da Petrobras, Mauro Yuji.
Até o momento, apenas um poço está em produção no campo gigante de Lula, retirando um volume médio de 35 mil barris por dia de óleo equivalente, o que faz dele o poço de maior produção da estatal.
O terceiro poço deve entrar em operação em dezembro ou janeiro, segundo o executivo.
"Os poços estão prontos, aguardando a operação de interligação e o gasoduto", afirmou Yugi, por telefone, nesta segunda-feira.
A Petrobras desenvolve em Lula no momento o projeto piloto de produção, com a plataforma-flutuante Cidade de Angra dos Reis, que terá ao todo seis poços produtores e três injetores de gás ou água.
A capacidade total de produção do piloto de Lula é de 100 mil barris por dia, que a companhia pretende atingir em meados do ano que vem.
No final do ano passado, a empresa declarou comercialidade do campo, com reservas estimadas em 6,5 bilhões de barris. Outra parte do mesmo bloco, batizada de Cernambi, tem jazidas estimadas em 1,8 bilhão de barris.
A partir desta semana, a estrutura de produção em Lula vai iniciar o escoamento de gás natural produzido no local, com a interligação de um gasoduto que levará o gás até a área de Mexilhão.
Até agora, a estrutura de produção que opera em Lula escoava apenas petróleo e reinjetava o gás natural, por meio de um poço reinjetor.
"A gente não vai ter problema de restrição de produção pela queima de gás exatamente porque o gasoduto está pronto", afirmou o gerente da Petrobras.
Nas outras áreas do pré-sal de Santos, em fase de testes de longa duração, como Tupi Nordeste, o gás está sendo queimado enquando não há gasoduto nem poço reinjetor.
Em abril, o presidente da BG do Brasil, Nelson Silva, dissera que o campo de Lula produziria entre 70 e 75 mil barris por dia até o final do ano. A BG é sócia da Petrobras na exploração do bloco.
Fonte: http://br.reuters.com/
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