quarta-feira, agosto 24, 2011

Petrobras atinge lucro líquido de R$ 21,9 bilhões no 1S11



Lucro líquido é o maior alcançado para os primeiros seis meses do ano em toda a história da companhia, graças as vendas internas e o aumento da produção. E no segundo trimestre chegou a R$10,9 bilhões , crescimento de 32%.

De acordo com o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa em entrevista coletiva à jornalista no dia 15 de agosto (segunda-feira), na sede da Companhia,com transmissão pela internet, o lucro líquido do semestre cresceu 37% – A Companhia apresentou no primeiro semestre de 2011 resultado líquido de R$ 21 bilhões 928 milhões, 37% superior ao registrado em igual período de 2010.

Contribuiu para este resultado o aumento na receita de vendas de 12% que foi impulsionado por: crescimento de 2% na produção nacional de óleo e gás natural e, principalmente, pelo aumento no volume vendido de derivados (+9%) e gás natural (+7%) no mercado interno, comercializados a preços mais elevados em função do aumento de 5% do preço médio de realização. Os preços das commodities refletiram o aumento de 44% da cotação média do petróleo Brent (que passou de US$ 77,27/barril para US$ 111,16/barril) o que elevou as receitas das exportações e das vendas do segmento internacional.

No mesmo período, o custo do produto vendido (CPV) subiu 16%, impactado, especialmente, por maiores gastos com importações de petróleo e derivados - notadamente o diesel, - aumento do custo de extração, participações governamentais e do custo de refino. As despesas operacionais aumentaram 7% em relação ao 1S10, principalmente devido a maiores gastos com prospecção e exploração (R$ 512 milhões) e despesas administrativas (R$ 448 milhões). A Companhia registrou um lucro operacional 3% superior e uma geração operacional de caixa (Ebitda) 4% maior em relação ao 1S10. O melhor resultado financeiro líquido (variação positiva de R$ 6 bilhões 249 milhões) contribuiu para o resultado líquido do semestre, fruto da valorização cambial (+ 6,3%) sobre o endividamento da Companhia atrelado ao dólar e do aumento das receitas com aplicações financeiras.

No primeiro semestre deste ano, a Companhia desembolsou R$ 4 bilhões 827 milhões a título de juros sobre o capital próprio e R$ 1 bilhão 565 milhões sob forma de dividendos para seus acionistas. Também foi aprovada a 2ª parcela de distribuição antecipada de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 2 bilhões 609 milhões a ser paga até outubro próximo.

Lucro líquido do 2T11 alcançou R$ 10 bilhões 942 milhões – Resultado líquido do trimestre permaneceu estável em relação ao 1T11. A receita de vendas aumentou 12% no trimestre, reflexo dos maiores volumes vendidos de derivados (+8%) e gás natural (+2%) no mercado doméstico, a preços mais elevados, e maiores preços das exportações de petróleo. Este aumento foi compensado pelo incremento no CPV de 19% no período, devido ao maior volume de derivados importados, principalmente diesel e gasolina, para atender o mercado doméstico. Também contribuíram para compensar esse aumento, o crescimento dos custos de extração e de refino. As despesas operacionais aumentaram 7% com maiores gastos em prospecção e exploração (R$ 257 milhões) e em provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques (R$ 119 milhões). A Companhia registrou melhor resultado financeiro (variação positiva de R$ 873 milhões) no trimestre devido aos ganhos cambiais sobre o endividamento atrelado ao dólar e receitas financeiras.

Produção de petróleo e gás natural – “A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e exterior, no 1S11, aumentou 2% em relação ao mesmo período de 2010, atingindo a média diária de 2 milhões 613 mil barris de óleo equivalente (boed). o Brasil, a produção total de óleo e gás foi 2% superior no comparativo 1S11 vs 1S10, alcançando o volume de 2 milhões 379 mil boed. A produção de gás no período aumentou 7% devido principalmente à maior demanda de gás natural nacional (+24%), impulsionada pelo crescimento do mercado não termelétrico (+10%) e termelétrico (+15%).

A produção de petróleo nacional atingiu o volume médio diário no primeiro semestre de 2 milhões 31 mil barris/dia, valor 2% superior ao do 1S10. Esse crescimento foi sustentado pela elevação dos volumes produzidos em plataformas existentes, como também pelos Testes de Longa Duração (TLDs) e produção do projeto piloto de Lula, que registrou, em maio, recorde de produtividade de seu primeiro poço, com produção média de 36.322 boed. A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e exterior, no 2T11, caiu 1% em relação ao 1T11, devido a paradas para manutenção de plataformas no Brasil e pela menor cota de produção alocada à Companhia na Nigéria, após recuperação do custo-óleo do Campo de Agbami”, informa Barbassa.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

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