quinta-feira, junho 16, 2011

Espaço para centros de pesquisa do pré-sal se esgota no Rio


iante da atratividade dos desafios tecnológicos impostos pelo pré-sal, já não há mais espaço para empresas instalarem centros de pesquisa na ilha do Fundão, zona norte do Rio.

Siemens, EMC Computer Systems e BG venceram licitação para construir unidades nas últimas três áreas disponíveis do Parque Tecnológico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que fica ao lado do Cenpes, o centro de pesquisa da Petrobras.

As duas primeiras são, respectivamente, fornecedoras da Petrobras nas áreas equipamentos de exploração de petróleo offshore e submarina e de armazenamento de dados em grande quantidades. Já a britânica BG é a principal parceira da Petrobras nos campos do pré-sal.

A companhia decidiu montar seu primeiro centro de pesquisas mundial no Brasil e investirá US$ 1,5 bilhão por conta da exigência da legislação brasileira de destinar 1% da receita bruta obtida com a exploração de petróleo a atividades de pesquisa.

A BG vai desenvolver estudos nas áreas de rochas carbonáticas (tipo no qual estão as reservas do pré-sal), gerenciamento de CO2 e segurança em plataformas.

As três empresas firmarão parcerias com setores da UFRJ para realizar estudos. A expectativa é que, juntas, as companhias empreguem 1.000 pesquisadores.

Outras fornecedoras da Petrobras --Baker Hughes, FMC Technologies, Usiminas, Tenaris Confab e Halliburton-- também vão instalar centros de pesquisa na ilha do Fundão com foco no pré-sal. A Schlumberger já concluiu a sua unidade.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/

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