Tecnólogo tem variedade de cursos, mas enfrenta resistência do mercado
Os cursos superiores de tecnologia surgiram no Brasil na década de 1960. A instituição mais famosa e reconhecida são as Fatecs que surgiram em 1968 em São Paulo, com a missão de oferecer cursos de construção civil e mecânica. O tecnólogo tem seu curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e a única diferença para o curso superior tradicional é que, em geral, os primeiros duram menos tempo, são mais especializados e voltados para o mercado de trabalho. Quem tem o diploma pode fazer pós-graduação, mestrado e prestar concurso público. Para ajudar na difusão do ensino, foram criadas escolas federais em 2008. Segundo dados do MEC, os cursos superiores de tecnologia já representam 16% da oferta de vagas na graduação do País.
Os tecnólogos vivem hoje no Brasil uma situação paradoxal. Os cursos são incentivados pelo governo federal, mas algumas categorias enfrentam dificuldades deaceitaçãonomercado.Sua formação é mais rápida do que as graduações tradicionais e focada na prática de determinada área, mas empregadores? Inclusive estatais ainda relutam contratá-los.
Alguns são disputadíssimos, outros preteridos. Esse é o drama do trabalhador espremido entre duas realidades e que luta para ser reconhecido. Ainda existe muito preconceito contra os tecnólogos. Acredito que isso acontece pelo desconhecimento em relação à formação, afirma o presidente do Sindicato dos Tecnólogos de São Paulo, José Paulo Garcia. Além do setor privado, ele diz que também há restrições por partede alguns conselhos reguladores de profissão, que impediriam o graduado de exercer na plenitude suas habilidades. Cerca de 90% das reclamações que recebemos são em relação ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), que atribui menos competências ao tecnólogo do que ele pode exercer, diz Garcia. Até o fechamento desta edição,na sexta-feira à noite,o Crea-SP não havia se manifestado sobre as afirmações de Garcia. O conselheiro do Conselho Federal de Engenharia, Arquiteturae Agronomia (Confea), Roberto Costa e Silva, diz que as competências do tecnólogo foram regulamentadas em 2007 pela Resolução 1.010 da organização.
A medida estipula que ele tem as mesmas atribuições (competências midas a sua formação acadêmica específica, diz Costa e Silva. Para ele, eventuais excessos por parte dos conselhos regionais devem ser denunciados ao Confea.
Reconhecimento. A formação tecnológica é ampla,sendo autorizadas pelo Ministério de Educação 113 opções de cursos nessa modalidade. No mercado, uma área onde não existe impedimentos ao trabalho é em tecnologia da informação. Segundo levantamento das Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs), no curso de análise e desenvolvimento de sistemas, a empregabilidade para um formado é de 100% após um ano da graduação. Isso ocorre porque é uma área muito carente. Algumas pesquisas estimam que faltem ao Brasil 100 mil profissionais nesse campo,afirma o coordenador de ensino superior das Fatecs, Angelo Cortelazzo. O estudante do quinto semestre do curso,Sidney de Aquino, de 37 anos, já está empregado mesmo faltando um ano e meio para o final da graduação. A maioria dos meus colegas de classe também já trabalha na área, afirma Aquino.
Fonte: : http://rio-negocios.com/
Os cursos superiores de tecnologia surgiram no Brasil na década de 1960. A instituição mais famosa e reconhecida são as Fatecs que surgiram em 1968 em São Paulo, com a missão de oferecer cursos de construção civil e mecânica. O tecnólogo tem seu curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e a única diferença para o curso superior tradicional é que, em geral, os primeiros duram menos tempo, são mais especializados e voltados para o mercado de trabalho. Quem tem o diploma pode fazer pós-graduação, mestrado e prestar concurso público. Para ajudar na difusão do ensino, foram criadas escolas federais em 2008. Segundo dados do MEC, os cursos superiores de tecnologia já representam 16% da oferta de vagas na graduação do País.
Os tecnólogos vivem hoje no Brasil uma situação paradoxal. Os cursos são incentivados pelo governo federal, mas algumas categorias enfrentam dificuldades deaceitaçãonomercado.Sua formação é mais rápida do que as graduações tradicionais e focada na prática de determinada área, mas empregadores? Inclusive estatais ainda relutam contratá-los.
Alguns são disputadíssimos, outros preteridos. Esse é o drama do trabalhador espremido entre duas realidades e que luta para ser reconhecido. Ainda existe muito preconceito contra os tecnólogos. Acredito que isso acontece pelo desconhecimento em relação à formação, afirma o presidente do Sindicato dos Tecnólogos de São Paulo, José Paulo Garcia. Além do setor privado, ele diz que também há restrições por partede alguns conselhos reguladores de profissão, que impediriam o graduado de exercer na plenitude suas habilidades. Cerca de 90% das reclamações que recebemos são em relação ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), que atribui menos competências ao tecnólogo do que ele pode exercer, diz Garcia. Até o fechamento desta edição,na sexta-feira à noite,o Crea-SP não havia se manifestado sobre as afirmações de Garcia. O conselheiro do Conselho Federal de Engenharia, Arquiteturae Agronomia (Confea), Roberto Costa e Silva, diz que as competências do tecnólogo foram regulamentadas em 2007 pela Resolução 1.010 da organização.
A medida estipula que ele tem as mesmas atribuições (competências midas a sua formação acadêmica específica, diz Costa e Silva. Para ele, eventuais excessos por parte dos conselhos regionais devem ser denunciados ao Confea.
Reconhecimento. A formação tecnológica é ampla,sendo autorizadas pelo Ministério de Educação 113 opções de cursos nessa modalidade. No mercado, uma área onde não existe impedimentos ao trabalho é em tecnologia da informação. Segundo levantamento das Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs), no curso de análise e desenvolvimento de sistemas, a empregabilidade para um formado é de 100% após um ano da graduação. Isso ocorre porque é uma área muito carente. Algumas pesquisas estimam que faltem ao Brasil 100 mil profissionais nesse campo,afirma o coordenador de ensino superior das Fatecs, Angelo Cortelazzo. O estudante do quinto semestre do curso,Sidney de Aquino, de 37 anos, já está empregado mesmo faltando um ano e meio para o final da graduação. A maioria dos meus colegas de classe também já trabalha na área, afirma Aquino.
Fonte: : http://rio-negocios.com/
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