sábado, fevereiro 19, 2011

Mais plataformas de produção offshore


No artigo anterior descrevemos algumas das variedades de plataformas offshore de produção que permitem que empresas petroleiras atinjam locais de perfuração a profundidades de até mil metros. Mas existe muito petróleo sob os oceanos do mundo e poucos métodos de atingi-lo. Alguns desses conceitos podem eliminar a tradicional plataforma de exploração petroleira, enquanto outros aumentam ainda mais as proporções dos modelos apresentados nos artigos anteriores.

Sistema de produção flutuante – essas plataformas tomam a forma de plataformas flutuantes semi-submersíveis ou de navios de perfuração. A idéia básica desse conceito é que, quando o poço for perfurado, boa parte do equipamento de produção pode ser montado no piso oceânico e o petróleo bombeado à superfície por meio de ascensores flexíveis. Enquanto isso, a plataforma ou navio fica em posição com suas âncoras ou um sistema dinâmico de posicionamento. A abordagem permite que as empresas petroleiras atinjam profundidade da ordem de 1.800 metros.

Plataforma de pernas de tensão – essa plataforma representa essencialmente versão ampliada da Sea Star, mas as pernas de tensão se estendem do leito do mar para a plataforma. Ela passa por mais movimento horizontal e certo grau de movimento vertical, mas permite que as empresas petroleiras perfurem em profundidade de até 2,1 mil metros.

Sistema submarino - essa abordagem toma a idéia de montar o cabeçote do poço no leito do mar e a aplica em profundidade ainda maior - mais de 2,1 mil metros. Depois que o poço é escavado por uma plataforma de superfície, os sistemas automatizados de transferência conduzem o petróleo e o gás natural até as instalações de produção, por meio de ascensores ou de oleodutos submarinos.

Plataforma de longarina – por fim, se por preciso escavar um poço em profundidade superior a três mil metros, a escolha mais adequada é a plataforma de longarina. Com ela, a plataforma de escavação fica no topo de um gigantesco casco cilíndrico oco. O extremo oposto do cilindro se estende 213 metros abaixo da superfície do oceano. Embora não chegue ao piso oceânico, o peso do casco estabiliza a plataforma, e uma rede de cabos e linhas se estende do cilindro para fixá-lo ao leito do oceano, por meio de um sistema catenário lateral. O conjunto de perfuração desce por dentro do cilindro e, de lá, até o piso do mar.

À medida que a tecnologia evolui e as reservas existentes de petróleo escasseiam, a exploração vai mergulhar ainda mais fundo. Essa combinação de águas mais profundas e poços de petróleo mais fundos representará desafio ainda maior para as empresas petroleiras.

Embora a tecnologia desempenhe papel vital na perfuração offshore, essas imensas construções também abrigam grandes tripulações de trabalhadores.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

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