terça-feira, fevereiro 01, 2011

Cenário offshore no Brasil




As descobertas do pré-sal foram as maiores novidades do mercado offshore nos últimos anos. Anunciado pela Petrobras no dia 8 de novembro de 2007, o primeiro campo de pré-sal, de Tupi, marca também a perspectiva de uma nova fronteira petrolífera para o país. Com reserva estimada de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo, o campo de Tupi faz com que o Brasil deixe de ser um país médio no setor, para se fixar em um país de grandes proporções exportadoras, como os países árabes e a Venezuela.

A grande questão passou a ser os estratosféricos investimentos que o país tem que fazer para explorar todo esse ouro negro e os desafios tecnológicos, afinal, a camada de pré-sal tem cerca de 800 quilômetros de extensão e vai da costa de Santa Catarina até o Espírito Santo. Além de Tupi, a principal área, foram descobertos os campos Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.

No dia primeiro de maio, um marco histórico para o petróleo brasileiro foi conquistado: a extração do primeiro óleo da camada do pré-sal, na Bacia de Santos, a quase 300 quilômetros do litoral brasileiro, e 5.313 metros de profundidade, no poço 1-RJS-646.

Já está aprovada a primeira versão do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, na qual foram definidas as principais estratégias e projetos. A primeira fase está voltada para a aquisição de informações geológicas e de produção, por meio da perfuração de 22 poços exploratórios firmes de delimitação dos reservatórios e de Testes de Longa Duração (TLD), além do Piloto de Tupi. A segunda fase busca a implantação dos sistemas definitivos de produção, os quais possibilitarão a produção superior a 1 milhão de barris diários em 2017 e de 1,8 milhão de barris diários em 2020.

Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o petróleo abaixo do leito marinho elevará a autossuficiência energética brasileira em mais meio século. Enquanto isso, nos números atuais de produção, a Bacia de Campos mantém sua liderança nacional: é responsável por 80% de petróleo e cerca de 50% da produção de gás natural.

No mercado financeiro, a contração de demanda e a queda das cotações do petróleo fez com que todas as grandes companhias petrolíferas tivessem redução de lucro no primeiro trimestre de 2009. A Petrobras, no entanto, teve bons resultados. Isso porque os preços internos da gasolina e do óleo diesel se mantiveram inalterados, e esses dois combustíveis representam cerca de 60% do faturamento da área de abastecimento.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

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