O estaleiro OSX deve receber uma resposta ao seu pedido de licença ambiental prévia no Santa Catarina em outubro. Pode ser que até lá a análise dos órgãos ambientais já não importe para Eike Batista, homem mais rico do país e dono do Grupo EBX.
No momento, ele estaria mais inclinado em implantar o projeto, que chama de "Embraer do Mares”, no Rio de Janeiro do que em Biguaçu, município da Grande Florianópolis escolhido como plano A. Entraves ambientais e, principalmente, o temor de que a questão vá parar na Justiça, mesmo com a concessão da licença, levaram ao plano B: o Porto de Açu, megaempreendimento do Grupo EBX no Norte do Rio de Janeiro.
O diretor de Sustentabilidade da EBX, Paulo Monteiro, chegou a afirmar que Santa Catarina continuaria como prioridade. Indícios colocam essa afirmação em xeque.
E agora, o estaleiro vai ou fica?
Existem bons motivos para acreditar que o estaleiro OSX se consolidará como o maior investimento da história de Santa Catarina.
Mão de obra
A OSX está investindo para preparar mão de obra em Santa Catarina. Em parceria com o Senai/SC, a empresa lançou o Programa de Qualificação Profissional, que treina atualmente 90 técnicos eletricistas residenciais, carpinteiros e encanadores hidráulicos.
Esta é a segunda fase do programa, que já formou armadores de ferragem, carpinteiros e montadores de fôrma e ferragem. Os cursos são gratuitos e oferecidos para a população de Biguaçu e Governador Celso Ramos. Já foram abertas 350 vagas.
Os participantes que concluem o treinamento cumprindo os requisitos de aproveitamento recebem certificado de qualificação. Com ele, poderão se candidatar às vagas de emprego que o estaleiro deve gerar.
Fatma acelera
O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Murilo Flores, garante que o processo de licenciamento do estaleiro avançou bastante. O órgão aguarda as decisões do grupo de trabalho do ICMBio em Brasília.
A regional Sul do Instituto, principal opositora ao projeto, perdeu força neste novo cenário. O grupo fará a primeira reunião hoje e tem 30 dias para emitir novo parecer sobre a viabilidade ambiental do projeto.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
A regional Sul do Instituto, principal opositora ao projeto, perdeu força neste novo cenário. O grupo fará a primeira reunião hoje e tem 30 dias para emitir novo parecer sobre a viabilidade ambiental do projeto.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
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