A última semana do setor de energia alternativa começou com uma notícia envolvendo um possível investidor internacional e o Brasil. Trata-se da multinacional argentina Impsa, que, visando crescer na área de energia, pretende se expandir além dos segmentos eólico e hidrelétrico. Para tanto, a empresa, além de remodelar seus negócios em petróleo e gás, está avançando na intenção de fornecer equipamentos a centrais nucleares em terras brasileiras.
Na terça-feira, dia 24, os jornais trouxeram a notícia de que o Brasil e a China devem firmar uma parceria para fabricar biocombustíveis na África. A produção deve ser totalmente voltada para o mercado chinês. “As conversas já foram iniciadas. O Brasil sabe das responsabilidades em relação à África e tem procurado chamar outros países para desenvolver o continente”, afirmou André Lago, diretor do departamento de energia do Ministério das Relações Exteriores. Segundo o diretor, ainda não há informações do país africano nem dos projetos direcionados a esse acordo.
No mesmo dia, a Eletronuclear anunciou que a usina de Angra 1 voltou a direcionar energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), após uma parada que se iniciou em 17 de julho. A suspensão das operações foi realizada em caráter periódico, com o objetivo de reabastecer a unidade e executar atividades de inspeção e manutenção. Segundo a empresa, a parada permitiu repor cerca de um terço do combustível nuclear, além do cumprimento de outras 3.652 tarefas.
Um dia depois, na última quarta-feira, dia 25, foi divulgada a assinatura de um acordo entre a Petrobras e a americana KL Energy Corporation, com fins de aprofundamento de pesquisas na produção de etanol a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Segundo o gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, João Norberto Noschang, hoje é possível produzir até 86 litros de etanol com uma tonelada de caldo da cana. Ao usar o bagaço dessa mesma cana, pode-se aumentar essa produtividade em até 34 litros.
Cosan e Shell assinam acordo
Terminando a semana, na quinta-feira, dia 26, as manchetes deram destaque para outra assinatura de acordo. Desta vez, as empresas envolvidas foram Cosan e Shell, que fecharam acerto vinculante para a criação de uma joint venture de USD 12 bilhões. Com capacidade de produção anual de mais de 2 bilhões de litros, a joint venture será um dos maiores produtores mundiais de etanol. Além disto, a empresa também irá gerar eletricidade a partir de bagaço de cana em todas as plantas, das quais dez já estão em operação.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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