domingo, outubro 03, 2010

Espírito Santo pode ganhar segunda fábrica de tubos de petróleo


empresa Technip do Brasil, que controla a Flexibrás, instalada em Vitória, tem planos de implantar no país mais uma planta industrial para produzir tubos umbilicais. O investimento poderá girar entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões e já é motivo de disputa por parte do Espírito Santo e Rio de Janeiro, onde a Technip tem operações em Angra dos Reis.

As informações foram divulgadas ontem, pelo presidente do grupo Technip no Brasil, Frèdéric Delormel durante a solenidade de inauguração da linha de produção dos tubos flexíveis destinados aos campos da camada do pré-sal.
"Ainda estamos trabalhando no estudo do projeto dessa planta, que deverá ser um pouco menor do que essa que está instalada na área do Porto de Vitória", explicou Delormel. O executivo afirmou que o grupo Technip não tem nenhum problema ou preconceito em instalar uma outra unidade no Estado.
Durante discurso na solenidade de ontem, o governador Paulo Hartung convidou, oficialmente, e de modo entusiasmado, a multinacional francesa a se instalar do outro lado da Baía de Vitória, na área onde hoje estão instalados o Instituto de Readaptação Social (IRS) e a Casa de Custódia de Vila Velha, na região da Glória, também conhecida como Enseada de Jaburuna, em Vila Velha. Na região já foi demolida a Casa de Passagem.
Depois do convite feito pelo governador, Delormel, acompanhado pelo diretor executivo da Flexibrás, Honório Neves e o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Bezerra, foi conhecer a área dos presídios, em Vila Velha.
Segundo Honório Neves, a nova fábrica ainda é um projeto que precisa de, pelo menos, mais seis meses para definição de detalhes e escolha de local para instalação. O governo do Rio de Janeiro, segundo o executivo, está fazendo pressão e oferecendo benefícios para que o grupo Technip faça a opção por uma área em Angra dos Reis, onde o grupo tem porto e estaleiro e constrói plataformas.
A Flexibrás apresentou ontem a máquina projetada e desenvolvida pelos engenheiros da empresa no Rio e em Vitória para a montagem dos tubos flexíveis. Esses tubos são destinados aos poços de produção nos campos do pré-sal, principalmente para o campo de Tupi, na Bacia de Santos.
Antes da inauguração oficial do novo equipamento e dos cabos flexíveis, a empresa já vinha produzindo para a Petrobras, que instalou os equipamentos nos campos de Baleia Franca e Cachalote, onde teve início a primeira produção efetiva no pré-sal no país. No caso de Tupi, os tubos serão utilizados no gasoduto que ligará esse campo ao campo de Mexilhão.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

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