sábado, outubro 23, 2010

Diretores da Petrobras debatem os desafios do pré-sal no Amazonas


O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, e a diretora de Gás e Energia da Companhia, Graça Foster, ministraram palestras no seminário “Pré-sal e o Futuro do Brasil”, realizado na tarde desta quinta-feira (21), em Manaus, no Amazonas.
Estrella lembrou que a demanda por petróleo e gás natural crescerá até 2030. “Hoje o consumo é de 80 milhões de barris por dia. Em 2030, segundo a Agência Internacional de Energia, o consumo será de 100 milhões. Essa demanda será suprida pelos campos atuais e por novas descobertas, sendo que a produção dos campos cai ao longo do tempo. Então, a estimativa é que dos 100 milhões de barris que será demandado pela população mundial, apenas 30 milhões virão de campos existentes. Os outros 70 milhões serão advindos de campos ainda não descobertos. Por isso, o pré-sal é tão importante, uma riqueza concreta que vai servir ao desenvolvimento do País”, avaliou.
O diretor destacou que, mesmo com os ótimos resultados obtidos na exploração no mar, a Petrobras tem como objetivo retomar, aprofundar e elevar a produção nas bacias terrestres sob responsabilidade da Unidade de Operação do Amazonas. Ele citou investimentos de R$ 4,55 bilhões em infraestrutura, exploração e produção na Bacia do Amazonas entre 2010 e 2014. “O investimento em 2010 na área de exploração e produção será de US$ 190 milhões na Unidade de Operação do Amazonas, quase o dobro do que investimos em 2006 e 2007.

A diretora Graça Foster destacou o crescimento da malha de gasodutos no Brasil de 2003 até hoje, com o acréscimo de 4 mil km de gasodutos, de forma integrada. “De 11 estações de compressão em 2003, hoje temos 38”, contabilizou Foster. A diretora citou ainda obras pontuais feitas na região do Amazonas, como a estação de compressão de Coari, que empregou 625 pessoas diretamente e 2 mil indiretamente.
Graça Foster destacou também a grande mudança na matriz energética ocorrida com a conversão das termelétricas para gás natural. “Houve 69% de redução nas emissões após a conversão”, comemorou a diretora, destacando ainda a particularidade da matriz energética da região. “Diferentemente de outros estados em que o gás entra para completar a base hídrica, aqui em Manaus, o gás é a base da geração elétrica”.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

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