Praia Grande foi escolhida para receber um terminal off shore (na costa) para o escoamento e a distribuição de etanol. Outros 45 municípios de São Paulo participarão do empreendimento, desenvolvido pela Uniduto Logística.
A empresa, formada por usinas que, juntas, são responsáveis por um terço da produção nacional de etanol, deverá investir R$ 300 milhões na cidade e criar cerca de 70 empregos diretos e 200 indiretos, na fase operacional.
A expectativa é que o início das obras ocorra no segundo trimestre do próximo ano. Segundo o presidente da empresa, Sérgio Van Klaveren, o Projeto Uniduto prevê a construção de uma dutovia com 612,4 quilômetros de extensão, que passará por 46 municípios do Estado. Para isso, serão investidos R$ 3 bilhões. Serão implantados quatro terminais para a coleta de etanol nas regiões de Serrana, Botucatu, Anhembi e Santa Bárbara d'Oeste; e dois terminais de distribuição para o mercado interno em Paulínia e na Região Metropolitana de São Paulo (Caieiras), além do terminal de exportação em Praia Grande, com a unidade afastada da costa.
A unidade offshore ficará a cerca de 13 quilômetros da costa, na direção do bairro Maracanã. Uma monoboia automatizada servirá de âncora para os navios, que serão acoplados e carregados ali. Já o terminal ficará em uma retroárea adquirida pela empresa, às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, com 200 mil metros quadrados de área total. Os estudos de viabilidade técnica do empreendimento tiveram início há cerca de dois anos.
Além de Praia Grande, outras duas cidades da Baixada Santista estavam sendo consideradas para receber o investimento. Guarujá, segundo Van Klaveren,era a primeira opção. "Na realidade, desde o início, nós já havíamos identificado vários locais no litoral que poderiam recepcionar nosso projeto de porto off shore", explicou o presidente da empresa. "Selecionamos três áreas e, das três, estudamos mais profundamente uma e começamos a estudar, em paralelo, outra, que era Praia Grande".
Ao perceber que o empreendimento poderia não avançar no outro município, de acordo com o presidente da Uniduto, a empresa se aproximou de Praia Grande, que demonstrou interesse em recepcionar o projeto.
DUTOS
Segundo Van Klaveren, o terminal da retroárea contará com um parque de tancagem, onde o etanol será armazenado. De lá, o álcool será bombeado para a boia, em alto-mar, onde os navios serão carregados. "O projeto é formado por uma retroárea, ligada por dutos continentais. Depois dessa retroárea, dutos continentais e depois submarinos alcançam a monoboia", relatou o presidente da empresa. `Depois de iniciadas as operações,a empresa estima que serão tirados de circulação mais de 1.600 caminhões bi-trens das estradas brasileiras.
A capacidade total de operação do ProjetoUniduto é de 16,6 bilhões de litros de etanolporano.
RECURSOS
Para o prefeito Roberto Francisco dos Santos, os investimentos feitos no município pela Uniduto deverão ampliar a arrecadação do ICMS. "Para a Cidade, isso é muito importante, vai gerar riqueza", destacou o prefeito.
Na avaliação de Roberto Francisco, a existência do gasoduto da Petrobras, que também percorre trechos de Praia Grande,deverá facilitar a liberação ambiental. "Isso facilita bem, porque já existe uma licença ambiental dessa área".
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
A empresa, formada por usinas que, juntas, são responsáveis por um terço da produção nacional de etanol, deverá investir R$ 300 milhões na cidade e criar cerca de 70 empregos diretos e 200 indiretos, na fase operacional.
A expectativa é que o início das obras ocorra no segundo trimestre do próximo ano. Segundo o presidente da empresa, Sérgio Van Klaveren, o Projeto Uniduto prevê a construção de uma dutovia com 612,4 quilômetros de extensão, que passará por 46 municípios do Estado. Para isso, serão investidos R$ 3 bilhões. Serão implantados quatro terminais para a coleta de etanol nas regiões de Serrana, Botucatu, Anhembi e Santa Bárbara d'Oeste; e dois terminais de distribuição para o mercado interno em Paulínia e na Região Metropolitana de São Paulo (Caieiras), além do terminal de exportação em Praia Grande, com a unidade afastada da costa.
A unidade offshore ficará a cerca de 13 quilômetros da costa, na direção do bairro Maracanã. Uma monoboia automatizada servirá de âncora para os navios, que serão acoplados e carregados ali. Já o terminal ficará em uma retroárea adquirida pela empresa, às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, com 200 mil metros quadrados de área total. Os estudos de viabilidade técnica do empreendimento tiveram início há cerca de dois anos.
Além de Praia Grande, outras duas cidades da Baixada Santista estavam sendo consideradas para receber o investimento. Guarujá, segundo Van Klaveren,era a primeira opção. "Na realidade, desde o início, nós já havíamos identificado vários locais no litoral que poderiam recepcionar nosso projeto de porto off shore", explicou o presidente da empresa. "Selecionamos três áreas e, das três, estudamos mais profundamente uma e começamos a estudar, em paralelo, outra, que era Praia Grande".
Ao perceber que o empreendimento poderia não avançar no outro município, de acordo com o presidente da Uniduto, a empresa se aproximou de Praia Grande, que demonstrou interesse em recepcionar o projeto.
DUTOS
Segundo Van Klaveren, o terminal da retroárea contará com um parque de tancagem, onde o etanol será armazenado. De lá, o álcool será bombeado para a boia, em alto-mar, onde os navios serão carregados. "O projeto é formado por uma retroárea, ligada por dutos continentais. Depois dessa retroárea, dutos continentais e depois submarinos alcançam a monoboia", relatou o presidente da empresa. `Depois de iniciadas as operações,a empresa estima que serão tirados de circulação mais de 1.600 caminhões bi-trens das estradas brasileiras.
A capacidade total de operação do ProjetoUniduto é de 16,6 bilhões de litros de etanolporano.
RECURSOS
Para o prefeito Roberto Francisco dos Santos, os investimentos feitos no município pela Uniduto deverão ampliar a arrecadação do ICMS. "Para a Cidade, isso é muito importante, vai gerar riqueza", destacou o prefeito.
Na avaliação de Roberto Francisco, a existência do gasoduto da Petrobras, que também percorre trechos de Praia Grande,deverá facilitar a liberação ambiental. "Isso facilita bem, porque já existe uma licença ambiental dessa área".
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
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