A MPE Projetos Especiais S.A., principal empresa do grupo MPE, planeja investir R$ 200 milhões em 5 anos na construção de um "estaleiro oficina" voltado para reparos e manutenção de plataformas e fabricação de módulos de plataformas. "Estamos nos preparando para atender nos próximos 15 anos a uma demanda brutal do pré-sal", disse Mario Aurélio da Cunha Pinto, presidente-executivo da empresa e controlador da holding MPE. Cunha Pinto informou que já está buscando uma área litorânea para comprar e instalar a nova unidade industrial.
A princípio, o plano é tocar o novo empreendimento sem sócios, apesar de requerer muita tecnologia. "Se aparecer um candidato a parceiro que estiver disposto a agregar tecnologia vamos estudar a proposta", admite Cunha Pinto. Os recursos para a instalação do estaleiro de reparos virão do próprio caixa da empresa. "Nosso negócio é um gerador de caixa", afirma o executivo. "Mas, se precisar, podemos recorrer a funding externo para acelerar o processo de investimento nessa unidade. Não faltam hoje fundos de investimento estrangeiros interessados em financiar negócios com petróleo no Brasil."
Em 2009, a MPE Projetos Especiais faturou R$ 670,4 milhões, dos quais 40% foram obtidos com negócios de petróleo. Para 2010, a expectativa do presidente da empresa é fechar o ano com uma receita operacional líquida de R$ 1 bilhão, com a participação do braço de petróleo ampliando para 50%. Nos seis primeiros meses do ano, o faturamento da empresa alcançou R$ 434,6 milhões, sendo R$ 219 milhões com a área petrolífera. O resultado semestral é superior ao do mesmo período de 2009, quando faturou R$ 298 milhões, dos quais R$ 128,1 milhões com petróleo.
A carteira de negócios da MPE Projetos Especiais totaliza R$ 2,5 bilhões, com destaque para projetos de melhoria e ampliação de produção de cinco refinarias da Petrobras (Revap, Replan, Repar, Recap e Refap). No curto prazo, a empresa se prepara para entregar este mês propostas comerciais e técnicas para disputar a licitação da unidade de produção de águas ácidas do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Também está abrindo escritório em São Luiz (Maranhão) para atender as necessidades do pré-sal e em participar de concorrências para obras de futuras refinarias da Petrobras nas regiões Norte e Nordeste e de investimentos da Vale no Norte.
Cunha Pinto disse que a empresa está de olho nas licitações que ainda vão acontecer na obra da refinaria premium, orçada em US$ 20 bilhões, a ser construída no Maranhão. A refinaria vai produzir óleo diesel menos poluente, sem enxofre. "A concorrência para terraplenagem já saiu. Quem ganhou foi o consórcio liderado pela Fidens Serveng. Até o fim do ano a Petrobras pode dar partida às licitações para obras de infraestrutura", previu o executivo. O projeto da refinaria do Ceará, orçado em US$ 14 bilhões, também atrai a empresa. "O projeto está mais atrasado que o da refinaria do Maranhão. Não fizeram ainda nem concorrência para obras de terraplenagem", afirmou. O executivo acredita, porém, que depois da capitalização da Petrobras as obras projetadas pela estatal vão deslanchar rapidamente.
O cenário traçado por Cunha Pinto para o médio prazo é otimista para os negócios. A empresa também está de olho nas obras da Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, informou. E está criando equipes para vender projetos de sistemas integrados para instalar em estádios e arenas multiuso. "Não queremos mexer com concreto. Vamos trabalhar para ser grande fornecedor de sistemas integrados para os estádios", adiantou.
Esses sistemas, verdadeiros pacotes tecnológicos, incluem serviços de controle de acesso e bilhetagem, circuito fechado de televisão e detecção de intrusão, ventilação, ar condicionado e aquecimento, detecção e alarme de incêndio, sistemas elétricos de iluminação, entre outros. "A ideia é fazer a supervisão e controle de todos esses sistema integrados ", disse Cunha Pinto. A MPE Projetos Especiais ganhou experiência nesse negócio instalando sistemas inteligentes em trens e metrôs de São Paulo e Salvador.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
A princípio, o plano é tocar o novo empreendimento sem sócios, apesar de requerer muita tecnologia. "Se aparecer um candidato a parceiro que estiver disposto a agregar tecnologia vamos estudar a proposta", admite Cunha Pinto. Os recursos para a instalação do estaleiro de reparos virão do próprio caixa da empresa. "Nosso negócio é um gerador de caixa", afirma o executivo. "Mas, se precisar, podemos recorrer a funding externo para acelerar o processo de investimento nessa unidade. Não faltam hoje fundos de investimento estrangeiros interessados em financiar negócios com petróleo no Brasil."
Em 2009, a MPE Projetos Especiais faturou R$ 670,4 milhões, dos quais 40% foram obtidos com negócios de petróleo. Para 2010, a expectativa do presidente da empresa é fechar o ano com uma receita operacional líquida de R$ 1 bilhão, com a participação do braço de petróleo ampliando para 50%. Nos seis primeiros meses do ano, o faturamento da empresa alcançou R$ 434,6 milhões, sendo R$ 219 milhões com a área petrolífera. O resultado semestral é superior ao do mesmo período de 2009, quando faturou R$ 298 milhões, dos quais R$ 128,1 milhões com petróleo.
A carteira de negócios da MPE Projetos Especiais totaliza R$ 2,5 bilhões, com destaque para projetos de melhoria e ampliação de produção de cinco refinarias da Petrobras (Revap, Replan, Repar, Recap e Refap). No curto prazo, a empresa se prepara para entregar este mês propostas comerciais e técnicas para disputar a licitação da unidade de produção de águas ácidas do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Também está abrindo escritório em São Luiz (Maranhão) para atender as necessidades do pré-sal e em participar de concorrências para obras de futuras refinarias da Petrobras nas regiões Norte e Nordeste e de investimentos da Vale no Norte.
Cunha Pinto disse que a empresa está de olho nas licitações que ainda vão acontecer na obra da refinaria premium, orçada em US$ 20 bilhões, a ser construída no Maranhão. A refinaria vai produzir óleo diesel menos poluente, sem enxofre. "A concorrência para terraplenagem já saiu. Quem ganhou foi o consórcio liderado pela Fidens Serveng. Até o fim do ano a Petrobras pode dar partida às licitações para obras de infraestrutura", previu o executivo. O projeto da refinaria do Ceará, orçado em US$ 14 bilhões, também atrai a empresa. "O projeto está mais atrasado que o da refinaria do Maranhão. Não fizeram ainda nem concorrência para obras de terraplenagem", afirmou. O executivo acredita, porém, que depois da capitalização da Petrobras as obras projetadas pela estatal vão deslanchar rapidamente.
O cenário traçado por Cunha Pinto para o médio prazo é otimista para os negócios. A empresa também está de olho nas obras da Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, informou. E está criando equipes para vender projetos de sistemas integrados para instalar em estádios e arenas multiuso. "Não queremos mexer com concreto. Vamos trabalhar para ser grande fornecedor de sistemas integrados para os estádios", adiantou.
Esses sistemas, verdadeiros pacotes tecnológicos, incluem serviços de controle de acesso e bilhetagem, circuito fechado de televisão e detecção de intrusão, ventilação, ar condicionado e aquecimento, detecção e alarme de incêndio, sistemas elétricos de iluminação, entre outros. "A ideia é fazer a supervisão e controle de todos esses sistema integrados ", disse Cunha Pinto. A MPE Projetos Especiais ganhou experiência nesse negócio instalando sistemas inteligentes em trens e metrôs de São Paulo e Salvador.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
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