A Companhia Docas do Rio quer aproveitar a nova legislação do petróleo, que concede à Petrobrás a operação única dos blocos do pré-sal, para transferir uma área sob sua concessão sem licitação para a estatal. Segundo o presidente da Companhia Docas do Rio, Jorge Luiz de Mello, a perspectiva de operação única está sendo avaliada pelo corpo jurídico da estatal e de Docas para formalizar o contrato que vai arrendar uma área equivalente a mil metros lineares.
"A área poderá ser utilizada pela companhia como base para transportar equipamentos, combustíveis e qualquer tipo de volumes que serão utilizados nas plataformas", disse, exemplificando que no processo de retirada de óleo é injetada uma composição de salmoura. "Essa salmoura precisa sair de algum lugar", comentou.
Ele destacou que a realização de uma licitação implicaria o fato de outras empresas de áreas distintas ao setor de petróleo poderem disputar a área que "tem uma tendência natural a servir a esta finalidade". "Com a entrada das operações do pré-sal, não estamos falando apenas de grandes volumes, mas também de distâncias maiores e isso implica embarcações também maiores e em maior quantidade, características que o porto do Rio poderá suportar", disse.
Mello ainda comentou que não acredita que os projetos da Petrobrás para instalação de bases de apoio em Itajaí (SC) e Santos (SP) sejam adequadas. No porto catarinense, Mello acredita que haverá dificuldade de entrada e saída das embarcações, já que elas teriam de concorrer no corredor de acesso com graneleiros, já que não são permitidos cruzamentos de navios num canal de 30 quilômetros. "Para que o projeto fosse viável, a Petrobrás teria que construir um novo canal e isso eleva muito os custos deste porto", argumentou.
Segundo o presidente de Docas, a Petrobrás já está operando hoje no porto do Rio por meio de um arrendamento feito pela Brasco, responsável pelo transporte de combustível e equipamentos para as sondas da estatal. Mas o volume seria multiplicado de maneira exponencial se as plataformas também passassem a ser atendidas.
A intenção é concluir o estudo de viabilidade jurídica do projeto de arrendamento ainda neste ano para, já a partir de 2011, iniciar operações que demandam menos infraestrutura. Em uma segunda fase, seriam iniciadas operações que demandam tancagem.
Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/
"A área poderá ser utilizada pela companhia como base para transportar equipamentos, combustíveis e qualquer tipo de volumes que serão utilizados nas plataformas", disse, exemplificando que no processo de retirada de óleo é injetada uma composição de salmoura. "Essa salmoura precisa sair de algum lugar", comentou.
Ele destacou que a realização de uma licitação implicaria o fato de outras empresas de áreas distintas ao setor de petróleo poderem disputar a área que "tem uma tendência natural a servir a esta finalidade". "Com a entrada das operações do pré-sal, não estamos falando apenas de grandes volumes, mas também de distâncias maiores e isso implica embarcações também maiores e em maior quantidade, características que o porto do Rio poderá suportar", disse.
Mello ainda comentou que não acredita que os projetos da Petrobrás para instalação de bases de apoio em Itajaí (SC) e Santos (SP) sejam adequadas. No porto catarinense, Mello acredita que haverá dificuldade de entrada e saída das embarcações, já que elas teriam de concorrer no corredor de acesso com graneleiros, já que não são permitidos cruzamentos de navios num canal de 30 quilômetros. "Para que o projeto fosse viável, a Petrobrás teria que construir um novo canal e isso eleva muito os custos deste porto", argumentou.
Segundo o presidente de Docas, a Petrobrás já está operando hoje no porto do Rio por meio de um arrendamento feito pela Brasco, responsável pelo transporte de combustível e equipamentos para as sondas da estatal. Mas o volume seria multiplicado de maneira exponencial se as plataformas também passassem a ser atendidas.
A intenção é concluir o estudo de viabilidade jurídica do projeto de arrendamento ainda neste ano para, já a partir de 2011, iniciar operações que demandam menos infraestrutura. Em uma segunda fase, seriam iniciadas operações que demandam tancagem.
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