As tintas de nanopartículas são aplicadas como spray
Uma tinta em spray que funciona como células solares pode chegar ao mercado mais cedo do que se imagina.
Pelo menos se depender do Dr. Brian Korgel e sua equipe de pesquisa da Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos.
A ideia é que ela possa ser aplicada em telhados e dispositivos como a tinta de um jornal é impressa sobre ele.
A chamada tinta solar é feita de CIGS (sigla para “copper indium gallium selenide”), uma nanopartícula que absorve a luz solar e a converte em eletricidade. Esse mesmo material é usado em células solares, porém sua aplicação é bastante cara.
“Nossa meta é diminuir dez vezes o custo de produção dessas células”, explica Korgel, doutor em engenharia química. “Desenvolvemos uma síntese dessas partículas em forma de cristais. Suspendemos para fazer uma tinta e o jeito mais eficiente de aplicá-la é como spray”, diz ele.
A cor da tinta, no entanto, não poderia variar conforme o gosto do freguês, afinal o preto é a melhor maneira de absorver a luz.
Para que o equipamento funcione, são necessárias duas camadas aplicadas sobre uma placa de metal. Em cima do spray de nanopartículas são colocados sulfeto de cádmio e óxido de zinco. Tudo é finalizado com mais uma placa de metal.
“Nosso trabalho ainda é uma pesquisa. Apesar de funcionar, a eficiência das células solares é apenas 2% e, para serem comercializadas, precisam ter 10%.”, explica Korgel.
O projeto está a três anos sendo aperfeiçoado e, enquanto trabalha na eficiência, o grupo também busca uma maneira ainda mais inovadora de aplicar essa tecnologia.
O plano é transformar todas as camadas necessárias em sprays. Isso significa que as etapas, desde a aplicação do metal à colocação do óxido de zinco, seriam feitas com tinta – uma latinha seria usada para formar a primeira camada metálica, uma segunda demão de spray aplicaria as nanopartículas, uma terceira o sulfeto de cádmio e etc...
Otimista quanto à primeira etapa da pesquisa – aumentar a eficiência energética do spray de nanopartículas – Korgel é realista quanto os planos de transformar tudo em tinta:“Um spray para cada camada seria fantásticos, porém acredito que isso só será possível em 20 anos”.
O plano é transformar todas as camadas necessárias em sprays. Isso significa que as etapas, desde a aplicação do metal à colocação do óxido de zinco, seriam feitas com tinta – uma latinha seria usada para formar a primeira camada metálica, uma segunda demão de spray aplicaria as nanopartículas, uma terceira o sulfeto de cádmio e etc...
Otimista quanto à primeira etapa da pesquisa – aumentar a eficiência energética do spray de nanopartículas – Korgel é realista quanto os planos de transformar tudo em tinta:“Um spray para cada camada seria fantásticos, porém acredito que isso só será possível em 20 anos”.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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