Provedores de acesso e conteúdo de internet nos Estados Unidos criticaram as propostas apresentadas na segunda-feira pelo diretor da Comissão Federal de Comunicações americana (FCC, na sigla em inglês), Julius Genachowski, que defendeu novas regras para assegurar que todo o tráfego na rede seja tratado com base no princípio da igualdade.
As novas propostas impediriam os provedores de bloquear ou de desacelerar o uso de aplicativos que demandem mais espaço de conexão, como transmissões e downloads de vídeo ou o uso de telefonia online, além de exigir transparência nas práticas dos provedores.
Genachowski disse a funcionários da organização de pesquisa americana The Brookings Institution que as novas regras não representarão "uma regulamentação da internet pelo governo". "A lição da História é clara. Assegurar uma internet aberta e robusta é a melhor coisa a se fazer para promover investimento e inovação", afirmou. "E embora existam algumas pessoas que enxergam cada decisão política como pró-empresas ou pró-consumidor, eu rejeito essa visão. Não é a maneira certa de se enxergar o papel da tecnologia nos Estados Unidos."
WirelessPouco tempo depois de Genachowski deixar o palanque, começaram as críticas. Os provedores defendem o chamado sistema de duas camadas (ou two-tiered), pelo qual os provedores separariam serviços que necessitam de banda larga dos demais, alegando que essa divisão é essencial para a futura vitalidade da internet.
Outros críticos condenaram a inclusão do tráfego wireless (sem fio) nas novas propostas.
"Estamos preocupados com o fato de a FCC parecer pronta a estender as requisições para neutralidade ao que é hoje talvez o mercado mais competitivo dos Estados Unidos: o dos serviços sem fio", disse Jim Cicconi, da AT&T.
"A internet nos Estados Unidos é um sucesso fenomenal, que trouxe uma inovação sem paralelo para o mundo da tecnologia e dos negócios", disse David Cohen, vice-presidente executivo do grupo Comcast. "Eu me pergunto se a proposta de se introduzir mais regras para a internet não seria uma solução em busca de um problema."
DefesaNo entanto, entidades que representam grupos de consumidores elogiaram a iniciativa do governo americano de promover a chamada "neutralidade" na internet e consideraram as propostas da FCC uma vitória.
"A FCC tomou um passo importante ao assegurar que a internet continue sendo uma plataforma para inovação, crescimento econômico e liberdade de expressão", disse o cientista Vint Cerf, considerado o "pai da internet" em seu blog.
"Este é um grande dia para milhões de nós que vínhamos clamando por uma internet livre de discriminação", afirmou John Silver, diretor-executivo do grupo Free Press.
Genachowski disse ainda que o crescente número de pessoas usando a internet a partir de seus telefones celulares não pode ser ignorado.
"A revolução das tecnologias sem fio e a criação de equipamentos pioneiros como o Blackberry e o iPhone possibilitam que milhões de pessoas levem a internet no bolso", afirmou.
Para Gigi Sohn, do grupo de direitos digitais Public Knowledge, a iniciativa da FCC era necessária. "O wireless é a próxima fronteira e de onde virá o grande crescimento do acesso à internet", disse Sohn.
Genachowski disse a funcionários da organização de pesquisa americana The Brookings Institution que as novas regras não representarão "uma regulamentação da internet pelo governo". "A lição da História é clara. Assegurar uma internet aberta e robusta é a melhor coisa a se fazer para promover investimento e inovação", afirmou. "E embora existam algumas pessoas que enxergam cada decisão política como pró-empresas ou pró-consumidor, eu rejeito essa visão. Não é a maneira certa de se enxergar o papel da tecnologia nos Estados Unidos."
WirelessPouco tempo depois de Genachowski deixar o palanque, começaram as críticas. Os provedores defendem o chamado sistema de duas camadas (ou two-tiered), pelo qual os provedores separariam serviços que necessitam de banda larga dos demais, alegando que essa divisão é essencial para a futura vitalidade da internet.
Outros críticos condenaram a inclusão do tráfego wireless (sem fio) nas novas propostas.
"Estamos preocupados com o fato de a FCC parecer pronta a estender as requisições para neutralidade ao que é hoje talvez o mercado mais competitivo dos Estados Unidos: o dos serviços sem fio", disse Jim Cicconi, da AT&T.
"A internet nos Estados Unidos é um sucesso fenomenal, que trouxe uma inovação sem paralelo para o mundo da tecnologia e dos negócios", disse David Cohen, vice-presidente executivo do grupo Comcast. "Eu me pergunto se a proposta de se introduzir mais regras para a internet não seria uma solução em busca de um problema."
DefesaNo entanto, entidades que representam grupos de consumidores elogiaram a iniciativa do governo americano de promover a chamada "neutralidade" na internet e consideraram as propostas da FCC uma vitória.
"A FCC tomou um passo importante ao assegurar que a internet continue sendo uma plataforma para inovação, crescimento econômico e liberdade de expressão", disse o cientista Vint Cerf, considerado o "pai da internet" em seu blog.
"Este é um grande dia para milhões de nós que vínhamos clamando por uma internet livre de discriminação", afirmou John Silver, diretor-executivo do grupo Free Press.
Genachowski disse ainda que o crescente número de pessoas usando a internet a partir de seus telefones celulares não pode ser ignorado.
"A revolução das tecnologias sem fio e a criação de equipamentos pioneiros como o Blackberry e o iPhone possibilitam que milhões de pessoas levem a internet no bolso", afirmou.
Para Gigi Sohn, do grupo de direitos digitais Public Knowledge, a iniciativa da FCC era necessária. "O wireless é a próxima fronteira e de onde virá o grande crescimento do acesso à internet", disse Sohn.
Fonte: www.terra.com.br
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