domingo, julho 12, 2009

Ciberataques podem atingir PCs, afirma Coreia do Sul

Os ataques a computadores que retardaram a operação de sites na Coreia do Sul e nos Estados Unidos podem entrar em nova fase nesta sexta-feira, com ataques a computadores pessoais que apagariam discos rígidos, informaram uma agência do governo sul-coreano e uma empresa de segurança na web.
A Coreia do Norte era originalmente a principal suspeita pelo ataque a computadores, mas o país não foi mencionado em uma lista de sites de cinco países nos quais os ataques podem ter se originado, afirmou a Korea Communications Commission (KCC).
Os ataques contra dezenas de sites do governo e empresas na Coreia do Sul e nos EUA não causaram grandes danos ou brechas de segurança, mas a KCC alertou que uma nova fase, às 12h (horário de Brasília), poderia causar danos severos a computadores pessoais.
A Ahnlab, uma das principais empresas sul-coreanas de segurança na web, que estudou de perto os ataques, diz que a nova fase pode visar dados armazenados em dezenas de milhares de computadores pessoais infectados.
"Os computadores atingidos não poderão ser ligados, e seus arquivos armazenados serão inutilizados", afirmou Lee Byung-cheol, da Ahnlab.
Quase todos os sites que chegaram a sair do ar esta semana, entre os quais o do Ministério da Defesa sul-coreano, estavam novamente operacionais, e Lee disse que os danos a sites estavam se reduzindo devido a medidas melhores de proteção.
A KCC informou que os sites que supostamente originaram os ataques iniciais se baseiam na Alemanha, Áustria, Geórgia, EUA e Coreia do Sul. A localização dos hackers responsáveis pelos ataques continua desconhecida, segundo a organização.
Parlamentares sul-coreanos informados pelo serviço nacional de inteligência afirmaram que, embora não houvesse sites norte-coreanos na lista, Pyongyang ainda era vista como suspeita, de acordo com a agência de notícias Yonhap.
Na Coreia do Norte quase todo mundo está impedido de ter acesso à internet. Mas fontes dos serviços de inteligência informam que o líder Kim Jong-il criou uma unidade de guerra de computação alguns anos atrás.
Alguns analistas, porém, questionam o envolvimento norte-coreano, alegando que os ataques podem ser trabalho de espiões industriais ou uma simples brincadeira.

Fonte: www.terra.com.br

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