quarta-feira, abril 29, 2009

Cerca 42% das empresas devem aumentar orçamentos de segurança em 2009

Segundo estudo realizado com 400 CIOs, novas exigências regulatórias e ameaças internas devem impulsionar o investimento em melhores práticas, compliance e mitigação de riscos corporativos

O ano de 2009 deve ser marcado pelo aumento dos orçamentos voltados à segurança da informação. Esse é um dos resultados de um levantamento global realizado pela GMG Insights a pedido da CA, ao qual indica que 42% das empresas esperam aumentar seus budgets para proteção de dados ao longo deste ano e 50% das corporações pretendem manter o volume de recursos destinados à área.
Segundo a análise, os principais motivos que devem impulsionar investimentos na área de segurança da informação são a necessidade de atender a novos requisitos regulatórios e a percepção de que as reestruturações aumentarão o risco das ameaças internas.
Em média, 78% das corporações pesquisadas acreditam que novas diretrizes regulatórias irão exigir aumento nos esforços e nos gastos com tecnologia. Por outro lado, 67% das empresas de médio porte e 73% das grandes acreditam que as demissões aumentaram o risco das ameaças internas aos sistemas.
Atualmente, em média, as empresas norte-americanas gastam 26% de seus orçamentos de segurança de tecnologia da informação em iniciativas de conformidade. Já as da região Ásia-Pacífico gastam 37%, e as européias e sul-americanas, 19% e 17% respectivamente.
Os resultados da pesquisa revelam que os orçamentos de segurança estão relacionados ao nível de conformidade da empresa. Por exemplo: uma organização altamente regulamentada, que precisa estar em conformidade com 50 regras ou mais, gasta cerca de três vezes e meia mais, em segurança do que outras que sofrem menos impacto de regulamentações.
O estudo patrocinado pela CA entrevistou mais de 400 diretores de tecnologia da informação de empresas de médio e grande porte, com sedes na América do Norte, na Europa, na região Ásia-Pacífico e na América do Sul. A pesquisa incluiu também, respostas qualitativas de focus groups e entrevistas em profundidade com diretores de segurança de TI, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Alemanha.

Fonte: www.uol.com.br

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