quarta-feira, janeiro 16, 2013

No coração do pré-sal

Um dos maiores desafios de infraestrutura do Brasil para os próximos anos será a extração do petróleo que está na camada do pré-sal. A Petrobras, líder mundial em produção em águas profundas, acaba de dar mais um passo para vencê-lo. A empresa adquiriu turbomáquinas da GE, num contrato de US$ 500 milhões, que incluiu também serviços de manutenção.
Esses equipamentos serão responsáveis pela geração de energia que permitirá a autossuficiência energética para operação e extração de petróleo em alto mar nas novas plataformas flutuantes da Petrobras: P-74, P-75, P-76 e P-77, atendendo o projeto da Cessão Onerosa, nos campos do pré-sal da Bacia de Santos (SP). Se compararmos ao corpo humano, podemos dizer que forneceremos o coração dessas plataformas.
Ao todo, serão 16 conjuntos de equipamentos de turbogeração com capacidade para gerar 100 MW. Eles serão fornecidos por diferentes negócios da GE no país: a GE Oil & Gas, a GE Power Conversion e a GE Power & Water.
Entenda o que são equipamentos de turbomáquinas:
Os módulos das plataformas são formados por equipamentos de turbomáquinas compostos por conjuntos chamamos de “skids”. Iremos fornecer três diferentes tipos de Skids.
O primeiro é o de geração de energia composto por turbina de gás aeroderivada LM2500 e gerador de energia. Já o segundo skid é de turbocompressão formado por uma turbina aeoroderivada LM 2500 e compressores de CO2. Esse skid tem a função de comprimir o CO2 retirado da camada de pré-sal para que ele seja injetado novamente no poço para extração de petróleo.
E por último, tem o skid motorcompressor, que é formado por motor elétrico e compressores de gás. Este skid tem a função de comprimir o gás retirado da camada de pré-sal para que ele possa ser utilizado como combustível nas turbinas de geração de energia e compressão de CO2.

Fonte: Agência Petrobrás e GE

JP Morgan vê petróleo nos 122 dólares em 2014

O JP Morgan aumentou em 7,5 dólares a sua estimativa para o preço do barril de 'brent', para 122 dólares.
Numa nota de análise, citada pela Reuters, o JP Morgan explica que deixou inalterada a estimativa média para o ‘brent' em 2013, nos 115 dólares por barril, mas aumentou em 7,5 dólares a previsão para 2014, agora nos 122,5 dólares por barril. Face aos preços actuais é uma subida de 10% que, a confirmar-se com o câmbio actual, significará um agravamento dos preços dos combustíveis.
No mesmo sentido, o banco norte-americano subiu em 16 dólares para 115 dólares por barril a previsão para o preço do barril de crude, negociado em Nova Iorque, para o próximo ano. Já a estimativa para 2013 ficou inalterada nos 99 dólares.
O JP Morgan explica que estas estimativas têm em conta "uma recuperação da economia, que permitirá que a OPEP mantenha a sua produção perto dos níveis actuais".
Nesta altura, o preço do barril de crude somava 0,52% para valer 94,09 dólares, enquanto o preço do barril de ‘brent' subia 0,56% até aos 111,26 dólares.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

terça-feira, janeiro 15, 2013

Sete usos surpreendentes para o petróleo

O petróleo é mais, muito mais do que a matéria prima dos combustíveis de automóveis. Na realidade dependemos pesadamente dos compostos provenientes do petróleo, que se transformam nos mais variados produtos de consumo.
ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Confira essa lista com sete usos surpreendentes da substância:
Batom
Por muitos anos os cosméticos foram feitos apenas de produtos naturais mas, hoje, um dos principais ingredientes de maquiagens é o petróleo. Ele é a matéria-prima de componentes como o propileno glicol e os corantes. O petróleo é o responsável pela fixação e pelas cores vibrantes das maquiagens atuais.
Painéis solares
A energia solar é limpa e faz com que as pessoas não usem mais combustíveis fósseis, certo? Nem tanto. Os painéis utilizados para capturar a luz solar são feitos de resina e plástico – produtos baseados em petróleo. As indústrias que produzem esses painéis estão pesquisando bioresinas para substituir os plásticos.
Poliéster
Para muitas donas de casa, roupas que não ficam amassadas e não precisam ser passadas são de grande ajuda. Mas isso só acontece por causa do petróleo. A substância é usada para formar fibras de tecido em sua camisa sintética. A parte boa é que o poliéster pode ser reciclado. A parte ruim é que ele está bem fora de moda.
Chiclete
Do que você pensava que ele era feito? Se você gosta da duração e da textura de sua goma de mascar então agradeça ao petróleo. As primeiras gomas de mascar derivavam de um látex conhecido como “chicle”, mas as atuais são feitas de polímeros – por isso os chicletes demoram para se decompor quando você os cospe na rua. Eles não são biodegradáveis.
Giz de cera
Eles não são realmente feitos de cera. Grande choque, certo? Pelo menos não de cera natural. Eles são formados de parafina, a mesma substância que os surfistas usam em suas pranchas e que produtores de maçãs passam nas frutas para dar brilho a elas. Até mesmo o brilho do chocolate que você come por der do petróleo.
Aspirina
Sua companheira pós-ressaca também é feita de petróleo. Pessoas as tomam para curar dores de cabeça, febre e para se prevenir de ataques cardíacos e derrames – e o remédio se mostrou ser um dos mais confiáveis. O famoso ácido acetisalícílico é um produto natural, mas outros componentes da aspirina, como o benzeno, é derivado do petróleo.
Meia-calça
Elas possuem nylon lembra? Milhões de mulheres as usam todos os dias e mal sabem que estão se vestindo com petróleo. O nylon é um termo-plástico desenvolvido em 1935 por um químico chamado Wallace Carothers. Hoje o nylon está presente até nos paraquedas