quarta-feira, agosto 15, 2012

Petrobras fecha contrato com Odebrecht e Etesco para navios-sonda

Afretamento será feito pela Sete Brasil. Unidades serão entregues em 2016 e serão destinadas, principalmente, à perfuração de poços no pré-sal.

A Petrobras informou nesta sexta-feira que fechou contrato com a Odebrecht e a Etesco para operação de nove navios-sonda de perfuração. O afretamento das sondas será feito pela Sete Brasil e, com mais esse contrato, a estatal conclui o processo de afretamento de 21 sondas por meio da companhia.

Dos seis navios-sonda que estão sendo construídos no Estaleiro Enseada Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, quatro serão operados pela Odebrecht e dois pela Etesco. Essa última companhia operará ainda outros três navios-sonda que serão construídos no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Os navios estão sendo construídos no Brasil, com percentuais de conteúdo local que variam de 55% e 65%, e, após a construção, serão afretados a Petrobras por um período de 15 anos.

No comunicado, a estatal informa que as nove unidades serão entregues em 2016 e serão destinadas, principalmente, à perfuração de poços no pré-sal da Bacia de Santos, incluídas na área de cessão onerosa do pré-sal. As sondas têm capacidade para operar em águas com profundidade em até 3 mil metros e podem perfurar poços de até 10 mil metros de comprimento.

Fonte: Valor Online

terça-feira, agosto 14, 2012

Petrobras deve investir US$ 45 bilhões neste ano

RIO – A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta segunda-feira que os investimentos da companhia deverão atingir US$ 45 bilhões neste ano, contra US$ 40 bilhões no ano passado. Graça Foster falou durante solenidade de lançamento do programa Inova Petro, que tem como objetivo o desenvolvimento e capacitação da indústria nacional no setor de petróleo e gás.

Segundo Graça, a média de conteúdo local na companhia já está em torno de 55%, sendo que em alguns setores como na área de refino já supera 92% na área de gás, 90%.

Também durante o lançamento do Inova Petro, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacou que inicialmente serão destinados R$ 3 bilhões de recursos entre o banco e a Finep para a capacitação da indústria para atender a demanda do pré-sal.

Participam do evento, ainda, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Fernando Pimentel, o ministro de Ciência e Tecnologia, Antonio Rupp, o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Antonio Almeida.



Fonte: Por ramona@oglobo.com.br
Agência O Globo

Indústria brasileira perde espaço na Petrobras

A participação da indústria brasileira de máquinas e equipamentos nos projetos da Petrobras encolheu nos últimos anos, apesar da política de conteúdo local adotada pelo governo federal. Enquanto o volume de investimentos da companhia cresceu mais de seis vezes entre 2003 e 2011, a fatia dos fornecedores nacionais caiu de 24% para 17%, segundo levantamento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Em 2005, a indústria conseguiu sua melhor participação nos investimentos da companhia, de 35%. De lá pra cá, não conseguiu repetir o resultado e recuou. “Nos últimos meses, tivemos de demitir mais de dois mil funcionários por falta de novas encomendas. O crescimento do setor não acompanhou a Petrobras”, destaca o vice-presidente da Abimaq, José Velloso, que garante que a indústria nacional tem capacidade para atender a demanda.

Nos projetos de exploração e produção leiloados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), há penalidades para quem não cumprir as exigências de conteúdo local, que variam de 55% a 65%. Mas nas demais áreas, como refino, não há regras. Desde que assumiu o comando da Petrobras, em fevereiro, Maria das Graças Foster – mentora intelectual das cláusulas de conteúdo local no País – tem tentado impor regras internas de conteúdo local para todos os projetos da estatal. Mas o assessor da presidente para o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e Conteúdo Local, Paulo Alonso, diz que a medida não é imediata já que depende de uma cadeia mais forte de fornecedores.

Na últimas fiscalizações da ANP, a estatal foi uma das dez empresas multadas por descumprir as regras de conteúdo local na fase de exploração dos contratos da quinta e sexta rodadas de licitações dos blocos de petróleo. As multas aplicadas a todas as empresas somaram R$ 25 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: AE Agência Estado