terça-feira, março 30, 2010

Cientistas procuram matéria escura com LHC


Os cientistas do centro de pesquisa Cern começarão amanhã a promover colisões de partículas a energia muito elevada e a velocidade próxima à da luz a fim de criar miniversões do "Big Bang", evento que deu origem ao Universo.

"Estamos abrindo as portas à Nova Física, a um novo período de descobertas na história da humanidade", disse Rolf Dieter Heuer, diretor geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), localizado na fronteira entre a França e a Suíça, perto de Genebra.

Na manhã de terça-feira, feixes de partículas começarão a circular em direções opostas no túnel oval de 27 quilômetros do Grande Colisor de Hádrons, ou LHC na sigla em inglês, a uma energia de 3,5 tera-elétron volts (TeV), ou 3,5 bilhões de bilhões de elétron volts.

Quando as partículas colidirem umas com as outras, cada colisão criará uma explosão que permitirá que milhares de cientistas vinculados ao projeto em todo o mundo rastreiem e analisem o que aconteceu um nanossegundo depois do verdadeiro Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.
O Cern reativou o LHC em novembro, depois de paralisá-lo nove dias após o lançamento inicial, em setembro de 2008, quando a máquina se superaqueceu devido a problemas no cabo supercondutor que conecta dois ímãs de refrigeração.

Os cientistas esperam que a grande experiência lance luz sobre mistérios importantes do cosmos, como a origem das estrelas e dos planetas e o que exatamente é a matéria escura.

Com o tempo, especialmente depois de 2013, quando a energia do feixe subirá a 7 TeV, com poder de impacto de 14 TeV, o LHC, uma construção subterrânea, deve gerar bilhões de colisões, propiciando um vasto volume de dados sobre a detonação primordial e aquilo que aconteceu depois.

Mas pode demorar horas ou até mesmo dias antes que aconteçam as primeiras colisões na maior experiência científica do mundo.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Coca-Cola lança garrafa mais ecológica


No último dia 25, a Coca Cola lançou a PlantBottle, uma garrafa PET que diminui em 25% o CO2 emitido durante a fabricação.


O produto tem etanol proveniente da cana como substituto de parte do petróleo e, por ser 30% à base de planta, diminui a dependência de recursos não renováveis.
A Plant Bottle é igual a uma PET convencional em relação às suas propriedades químicas, cor, peso e aparência, além de ser 100% reciclável. A empresa espera que, em 2010, a produção das garrafas resulte na redução de uso de mais de cinco mil barris de petróleo.

Seu plástico é produzido a partir da reação química de dois componentes: MEG (monoetileno glicol), responsável por 30% de seu peso; e PTA (ácido politereftálico), responsável pelos 70% restantes.

As garrafas serão comercializadas em abril, inicialmente nas embalagens de 500ml e 600 ml, no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre.

Está é a primeira vez que a Coca Cola disponibiliza este tipo de embalagem na América Latina, porém todas as Plant Bottles do mundo utilizam o etanol brasileiro em sua fabricação. A cana-de-açúcar provém de fornecedores auditados, que utilizam essencialmente a irrigação natural (chuva) e a colheita mecânica.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Games de música preveem revolução da dança


Integrantes do Aerosmith em lançamento do seu Guitar Hero: vendas da categoria despencaram nos 12 últimos meses.


Os jogos de música estão prontos a fechar o círculo e o estágio seguinte desse segmento que vem enfrentando problemas se enquadrará na conhecida categoria dos jogos de dança, acionados por novos controladores com sensores de movimentos que devem chegar ao mercado no final deste ano.

A Microsoft planeja levar às lojas o sistema Project Natal em tempo para a temporada de festas de fim de ano. O aparelho é uma câmera que reconhece os gestos e movimentos de todo o corpo do usuário como forma de controlar um videogame. O Move, da Sony, anunciado na Game Developers Conference, em março, é mais parecido com o sistema do Nintendo Wii, com um controlador que o usuário segura nas mãos, um sensor que rastreia os movimentos e uma câmera que projeta tudo isso para o jogo, afirma a revista Billboard.
persas produtoras de videogame, entre as quais a Harmonix, criadora da série "Rock Band" devem lançar jogos que utilizam esses novos controladores de captura de movimentos ainda este ano, se bem que a maioria dos títulos não deve chegar ao mercado antes de 2011. Fontes dizem antecipar que as produtoras lancem alguns desses títulos na conferência de videogames E3, em junho.

Os jogos que tomam a dança como base terão presença forte nesses lançamentos e devem oferecer um estímulo muito necessário ao segmento de jogos de música.

As vendas da categoria despencaram nos 12 últimos meses, com a queda do interesse pelas séries "Guitar Hero" e "Rock Band". O problema, de acordo com Jesse pnich, CEO de serviços de análise da Electronic Entertainment Design and Research, é que, apesar de um dilúvio de conteúdo novo, não houve inovações nos recursos do gênero. E o conteúdo, diz pnich, só é capaz de sustentar uma série durante algum tempo.

O precursor dos jogos de música e ritmo como "Guitar Hero" e "Rock Band" foi "Dance Dance Revolution", da Konami, hit nos fliperamas que posteriormente migrou para as plataformas domésticas. O jogo dependia de um controlador especial, na forma de um tapete, e ele demonstrou pouca evolução, mais ou menos como os controladores em forma de guitarra e bateria usados em "Guitar Hero" e "Rock Band".

"Foi muito popular, mas sem chegar à audiência mais ampla que ´Guitar Hero´ atingiu", disse pnich. "O Project Natal e o Sony Move levarão a categoria de dança a uma audiência mais ampla. Essa categoria pode movimentar 1 bilhão de dólares dentro de 24 meses."




Fonte: http://info.abril.com.br/