domingo, julho 28, 2013

Odebrecht fecha contrato de R$460,00 milhões com a Petrobrás

A Odebrecht Óleo e Gás e a Petrobrás fecharam um novo contrato, para a manutenção de plataformas em operação, com o valor total de R$ 460 milhões. A prestadora de serviços vai realizar o trabalho para a petroleira ao longo de quatro anos, podendo o contrato ser estendido por mais quatro anos.

O total de plataformas a serem enquadradas no acordo poderá variar de seis a oito, dependendo do período entre um serviço e outro, o que poderá ocorrer a cada quatro ou seis meses. As atividades devem começar ainda este mês e poderão envolver desde serviços de construção e montagem, como fabricação e reparo de estrutura e tubulação, pintura industrial, elétrica e instrumentação, até as paradas programadas das plataformas.

As unidades incluídas no contrato atuam na Unidade de Operações de Exploração e Produção do Rio de Janeiro (UO-RIO), sendo que a negociação é fruto do Programa de Eficiência Operacional da Petrobras (Proef), lançado no ano passado pela presidente da estatal, Graça Foster.

Fonte: Petronotícias

P-58 deve entrar em operação no fim de novembro

A Petrobrás planeja iniciar a operação da plataforma P-58 no dia 30 de novembro deste ano, quando a unidade deverá começar as atividades na parte norte do Parque das Baleias, na bacia de Campos. A licença de instalação da unidade foi emitida pelo Ibama no dia 27 de junho.

 
A plataforma está sendo integrada no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande (RS), e deverá contar com 62% de conteúdo local. A unidade, que será interligada a 24 poços, sendo 15 produtores e nove injetores, terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Fonte: Petronotícias

sábado, julho 27, 2013

Greve afeta 39 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos

Petroleiros protestam contra a suspensão de benefício adicional de hora extra para novos contratados.

Trabalhadores do setor de petróleo começaram uma greve de 24 horas no início desta quinta-feira em 39 plataformas para protestar contra a redução de compensações de horas extras pela Petrobras, disseram os sindicatos dos funcionários do setor. Na quarta-feira, a categoria afirmava que a greve atingiria 33 plataformas. Atualmente, a Petrobras tem 46 plataformas ativas na Bacia de Campos, a mais importante em volume bombeado no país. Um representante da estatal disse que, apesar da paralisação, não haveria interrupção na produção de petróleo e gás.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, que representa os trabalhadores da Bacia de Campos, disse que a greve, que começou pouco antes da 3 horas da manhã, chegou a interromper a produção das plataformas P-07 e P-15. O sindicato disse que as duas unidades foram desativadas pela gerência. Juntas, as duas plataformas produzem em média 12.300 barris de petróleo por dia, segundo a entidade. As outras 37 plataformas em Campos estariam produzindo, apesar da greve. Em geral, os trabalhadores mantêm uma equipe mínima para garantir a segurança das operações.

A categoria protesta contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato. “Os trabalhadores embarcados recebiam como se estivessem em terra. Esse cálculo por mais de 10 anos estava sendo feito errado”, disse o diretor da Federação Única dos Petroleiros, Francisco José de Oliveira, explicando que a empresa deixou de pagar uma correção desta diferença.

Cerca de 4.500 funcionários trabalham embarcados em Campos. Em dezembro de 2011, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) emitiu decisão favorável aos funcionários embarcados para que recebessem um valor superior em horas extras. O pagamento começou a ser feito em abril de 2012. Este mês, a estatal conseguiu uma liminar junto ao TST que prevê que novos funcionários não sejam incluídos neste benefício.

A Petrobras afirmou que está aberta para o diálogo com os sindicatos mas não informou se havia negociações ativas sobre a compensação de horas extras. Em greves similares, de duração curta, no passado, a Petrobras conseguiu manter a produção em suas plataformas.

Em maio, a Bacia de Campos produziu 82% da produção total do Brasil, de 1,99 milhão de barris de petróleo por dia e 37% da produção nacional de gás natural, de 74,9 milhões de metros cúbicos por dia. Cerca de 90% da produção brasileira é realizada pela Petrobras.

Fonte: Veja (Com Reuters)