segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Acadêmicos defendem criação de centro de prevenção de vazamento de óleo no mar



Rio de Janeiro – O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, à Agência Brasil que o primeiro vazamento na área do pré-sal, ocorrido na terça (31) em um poço operado pela Petrobras na Bacia de Santos, reforça a necessidade de criação, no país, de um centro de monitoramento e prevenção de acidentes no mar. A sugestão da academia já foi encaminhada ao Ministério de Minas e Energia.

A Petrobras dispõe de nove Centros de Defesa Ambiental (CDA) que atuam no combate a vazamentos de óleo e outras emergências no mar. São os CDAs do Rio de Janeiro, Macaé, São Paulo, Bahia, Sul, Centro-Oeste, Rio Grande do Norte, Maranhão e Amazônia. Segundo informou a assessoria de imprensa da estatal, “os centros estão à disposição também para atender outros acidentes com outras empresas, não só de petróleo”.

A Petrobras informou ainda que, embora não disponha de uma unidade específica de prevenção de acidentes no mar, essa preocupação está presente em todos os órgãos operacionais. “Não tem um centro específico para isso, mas o próprio Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) tem áreas que estudam isso”, esclareceu a estatal.

Segen Estefen avaliou, porém, que é preciso ter procedimentos bem definidos de prevenção que possam usados ao longo dos próximos anos. “A produção de petróleo vai se intensificar, a probabilidade de vazamentos vai aumentar e nós temos que ter um grupo de especialistas focados nesse assunto”, defendeu ele. Embora o volume de óleo vazado na Bacia de Campos tenha sido pequeno, estimado em 25,5 mil litros, e tenha ocorrido longe da costa (a 250 quilômetros de Ilhabela, em São Paulo), “isso não deve servir de consolo para que nós não façamos nada”.

Reforçou que o Brasil tem de desenvolver procedimentos adequados para minimizar os impactos dos vazamentos e, também, para estancá-los. Para isso, precisa ter profissionais trabalhando de forma contínua, que priorizem a proteção ambiental.

O centro deverá ser coordenado pela Coppe, mas estará aberto à participação de pesquisadores e especialistas de outras instituições. E vai se articular com programas de pesquisa e desenvolvimento dedicados às questões ligadas ao meio ambiente marítimo. “Além da vigilância que devemos ter do mar, através de imagens de satélite, que hoje já estão disponíveis na Coppe, nós temos que dar ênfase à maior confiabilidade dos equipamentos e das operações ligadas à exploração e produção de petróleo no mar”.

Fonte: Jornal do Brasil

domingo, fevereiro 05, 2012

Petrobras fecha parceria com Weatherford buscando aporte tecnológico ao pré-sal


SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3, PETR4) assinou um memorando de parceria com a Weatherford Indústria e Comércio. A companhia é provedora de soluções de bens e serviços no segmento de petróleo e gás e atende à indústria mundial de exploração e produção.

O acordo visa identificar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento ligados à atividade de exploração e produção de petróleo e gás, cujo desenvolvimento seja de interesse comum.

Aporte tecnológico ao pré-sal
De acordo com comunicado da petrolífera, a companhia tem procurado associar-se a diversos atores que possam contribuir com a necessidade de um contínuo desenvolvimento tecnológico ao pré-sal.

“Além de universidades e institutos de pesquisas no Brasil e no exterior, têm sido identificadas empresas com porte e estrutura de engenharia, conhecimento e tecnologia que possam colaborar com estes esforços”, explicou a petrolífera em nota.

Fonte: InfoMoney Por (Nara Faria)

Petrobras anuncia descoberta de petróleo e gás na Amazônia


A Petrobras anunciou nesta sexta-feira a descoberta de uma nova acumulação de óleo e gás na Bacia do Solimões, no Amazonas. Em comunicado ao mercado, a companhia informou que a reserva, localizada no Município de Coari, a 25 km da província petrolífera de Urucu (AM), indicou capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil metros cúbicos de gás, na Formação Juruá.

O poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 m. “Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata”, afirmou a Petrobras.

Segundo a companhia, confirmada a viabilidade econômica das descobertas, elas viabilizarão a criação de um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões. A empresa detém 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz diariamente no Amazonas 53 mil barris de óleo e 11 milhões de metros cúbicos de gás natural além de 1,3 mil t de GLP.

Fonte: Reuters News