quinta-feira, julho 07, 2011

O Mercado e Orientação para ingresso nas Carreiras do Petróleo


Devido ao sucesso do texto sobre os cursos de petróleo e gás e baseado nas centenas de comentários, resolvi escrever mais este texto para ajudar os colegas que tenham a intenção de trabalhar no mercado de petróleo e gas.

Desde criança ouço falar no fim da era do petróleo. Todos os dias ouvimos falar sobre a substituição dos combustíveis fósseis por outras formas de energias renováveis. Ocorre, porém, que o petróleo, gás, carvão e seus derivados ainda vão demorar muito para serem totalmente substituídos. As outras formas de energia ainda não podem competir com os combustíveis minerais, seja por questão de preço, de armazenamento ou mesmo de eficiência.


Quando falamos de petróleo sempre lembramos de automóveis e bombas dos postos de combustíveis. Ocorre, entretanto, que essa é apenas um dos destinos do petróleo. A maioria das pessoas se esquece da indústria petroquímica. É ela quem transforma o petróleo em todos os outros sub-produtos que servem de matéria prima para uma infinidade de produtos presentes no nosso dia a dia. Quase todos os materiais sintéticos são sub-produtos do petróleo. Neles estão incluídios todos os tipos plástidos, PVC, nylon, elásticos, pigmentos de tintas, tecidos sintéticos e até alimentos industrializados.

Sendo assim o petróleo vai ter vida longa e continuará fazendo parte das nossas vidas e de muitas gerações que estão por vir.

Como se preparar para uma carreira promissora e que paga bons salários?
Primeiramente devemos seguir os conselhos válidos para qualquer carreira profissional, vejamos alguns conselhos que se deve ter em mente em relação ao mercado de trabalho de um modo gerla e no petróleo especificamente:

Uma empresa não é uma instituição de caridade:

É importante lembrar que nenhuma empresa dá emprego ao indivíduo por ser boazinha. Eles não querem saber se você está desempregado, está passando necessidades, que tem esposa e vários filhos para criar, muito menos se tem filhos com necessidades especiais ou se é uma mãe responsável pelo sustento da família. Uma empresa visa lucro e ponto final.
As empresas só contratam uma pessoa quando vêem a possibilidade desse candidato responder às expectativas, com muito trabalho e dedicação, fazendo com que se consiga atingir os objetivos propostos.
Portanto devemos nos preparar, desde cedo, para seguir uma carreira direcionada para o que gostamos de fazer. Assim poderemos ter motivação e perseverança nos momentos difíceis da profissão.

Tenha um currículo direicionado:
Quando digo em carreira direcionada, estou me referindo aos cursos voltados para a mesma área profissional. Isso significa que se o indivíduo faz uma faculdade de Economia, trabalha como vendedor e resolve fazer uma segunda faculdade de Engenharia Mecânica , ele estará sinalizando para os departamendos de RH que está perdido e não sabe o que quer na vida. Seu currículo estará totalmente sem direção.

A vida é dura e não perdôa erros cometidos quando se era jovem e escolheu uma faculdade errada. Portanto deve-se pensar muito bem em qual curso devemos entrar ao terminar o ensino médio.

Isso não significa que estaremos condenados a seguirmos uma carreira que odiamos pelo resto da vida, mas saiba que será mais difícil do que se seu currículo apontasse em uma só direção.

A especialização é boa mas experiência é mais importante:
Tenho observado que muitas pessoas vivem fazendo cursos em cima de cursos. Parece que têm medo do mercado de trabalho. Nunca se acham preparadas para o ingresso em alguma empresa.
Nesse caso, pode acontecer que, enquanto você está nos bancos escolares, um colega que se formou junto com você e ingressou em uma empresa, estará a anos luz na sua frente em termos profissionais. Isso se deve ao fato de que as empresas valorizarem mais a experiência que os cursos teóricos. Portanto busque um emprego e depois vá se especilizando de acordo com suas necessidades profissionais.

Não tente mudar de carreira depois de velho:
Isso parace cruel mas é a pura realidade. As empresas só contratam alguém que tenha mais de 45 anos de idade, se esse indivíduo tiver bastante experiência naquilo que faz. As empresas só estão dispostas a investir na formação de um profissional jovem, que pode fornecer bons retornos aos investimentos realizados.
Muitaas vezes a pessoa que mudar de carreira devido a um pequeno problema em determinada empresa. Assim, quando trabalhamos em uma empresa que não nos valoriza ou se tem um chefe de difícil relacionamento, podemos pensar que escolhemos aprofissão errada.
Analise com a cabeça fria, para ver se o problema é apenas pontual e momentâneo ou se é algo mais profundo relacionado à carreira mesmo.

Faça o que goste ou ame aquilo que faz:
Qualquer carreira profissional tem bons momentos mas também passamos por uma série de dificuldades.

Seja por chefes exigentes demais, colegas problemáticos, metas difíceis de cumprir etc. Se não gostamos daquilo que fazemos, será muito difícil superar todos esse problemas. Portanto escolha um curso que tenha alguma coisa a ver contigo e se dedique ao máximo.

Alguns colegas têm perguntado qual o melhor curso para se entrar no mercado de petróleo e gás. Respondo sempre que tudo depende do que você gosta de fazer.

De nada adianta a pessoa buscar algum curso porque ouviu falar que essa profissão “dá dinheiro”, pois se uma pessoa teve sucesso, não significa que você terá também.

Não espere o sucesso da noite para o dia:

Como a maioria das coisas em nossas vidas, o sucesso profissional não ocorre da noite para o dia. É preciso investir tempo, dinheiro e dedicação na nossa formação e profissionalização. Não espere o reconhecimento dos seus esforços desde o início de sua carreira. As coisas boas que fazemos quase não são notadas, mas quando se faz algo errado, todos notam e procuram te crussificar. Quando alguma coisa dá errado todos apontam o dedo na nossa direção e esquecem tudo de bom que você tenha feito anteriormente.

O problema não está na idade e sim na desatualização:
No setor de petróleo e gás tenho visto senhores de mais de sessenta anos em plena atividade, sendo disputados por diversas empresas. Isso ocorre porque o petróleo requer mão de obra muito especializada, difícil de ser encontrada com facilidade. Sendo assim, percebe-se, claramente que o problema não está na idade e sim na falta de atualização do profissional. Portanto mantenha-se atualizado com os novos processos e as novas tecnologias do seu mercado de trabalho.

Não é necessário cursos de petróleo para trabalhar com o “ouro negro”:
Ao contrário do quitos pensam não ha necessidade de fazer curso de petróleo gas para ser um profissional do petróleo.

Quando faz um curso de Engenharia de Petróleo, por exemplo, o profissional restringe sua área de atuação ao petróleo. Se tivesse feito um curso de Engenharia Mecânica, por exemplo, teria muitos setores da economia a sua disposição, além do petróleo. Isso se deve ao fato de os cursos voltados para o setor petrolífero, serem muito genéricos e não especializarem o aluno em nada. Em outros países os cursos de petróleo são, em sua maioria, de pós graduação e não de graduação, como ocorre no Brasil.

A grande mioria dos equipamentos e ferramentas usadas na pesquisa, exploraçao e produção do petróleo e gas, são componentes mecânicos de atuação hidráulica e/ou eletrônica. Portanto se o Engenheiro for formado nessas áreas poderá, tranquilamente, se especializar em petróleo.

Para confirmar o que digo aqui, é só verificar quantos Engenheiros de Petróleo estão presentes em uma plataforma (um ou dois no máximo) e comparar com a quantidade de Engenheiros e técnicos Mecânicos (dezenas).

Sendo assim vejos com preocupação a enorme proliferação de cursos voltados para o setor de petróleo e gás. Devido à falta de fiscalização, na maioria deles falta qualidade na formação, não há preocupação em se formar convêncios para estágio prático, nem compromisso se fornecer mão de obra para as empresas. O indivíduo que está desesperado por um emprego, acaba gastando o que não tem, na vã esperança de ingressar em um mercado promissor e acaba fustrado.

No petróleo o novato não assume responsabilidade:

Ao terminar um curso de Engenharia de Petróleo, não pense que vai conseguir atuar como Engenheiro em uma plataforma ou navio de perfuração. Isso porque tudo que envolve petróleo custa verdadeiras fortunas.

Tudo é muito caro quando se fala em petróleo. Os equipamentos, as ferramentas, o preço das operações, o custo do aluguel de um navio ou plataforma tudo envolve valores exorbitantes. Além disso o risco de vidas humanas também é muito alto. Isso sem falar no risco ao meio ambiente que também pode gerar multas muito altas. Sendo assim não se entrega estas operações à mãos inexperientes. É preciso muitos anos de experiência para assumir o controle de uma dessas operações. Portanto esteja preparado para assumir funções menos nobres até ter experiência necessária para assumir aquela posição.

Procure emprego enquanto está empregado:

Já está muito longe o tempo que se devíamos nos sentir seguros no emprego. Hoje em dia não há segurança nem para o presidente e diretores da empresa, que podem ser trocados em caso de a empresa ser comprada por outra.

Antigamente tinhamos medo de enviar currículo quando achávamos um anúncio no jornal, sem a identificação da empresa, pois podia ser um anúncio da nossa própria empresa e seríamos vistos como traidores.

O ideal era passarmos muito anos na mesma empresa, pois isso demostrava lealdade.Atualmente isso é visto como acomodação e falta de compromisso com a prórpia carreira.

Alguns colegas têm nos contactado desesperados por estarem desempregados, pedindo orientação sobre um curso rápido para entrar no mercado de trabalho o mais breve possível. Infelizmente não tenho como ajudar, pois tudo depende de uma série de fatores expostos nesse texto.

Mantenha, portanto, seu currículo sempre atualizado e buscando melhores oportunidades no mercado de trabalho. O livro “Quem mexeu no meu queijo” é uma boa pedida de leitura sobre esse ponto.

Não se descuide do seu network:

A palavra “network”, em termos profissionais signifca “rede de relacionamentos”. São todos os amigos, colegas e parentes que podem ajudá-lo a entrar ou se manter no mercado de trabalho.

Para que sua rede não se desfaça, procure contactá-los de tempos em tempos. Hoje não falta tecnologia para facilitar o network. São sites de relacionamentos, celular, MSN, Facebook, Twiter etc.

O network é uma via de mão dupla, pois hoje você ajuda um colega e amanhã ele estará te ajudando a ingressar em uma empresa.

Se você pesquisar, verá que a maioria das empresas não anunciam nos classificados dos jornais, as vagas existentes. Quando um amigo leva seu currículo ao gerente ou departamento de RH, as chances de conseguir a vaga aumentam exponecialmente.

Essa é, portanto, uma das melhores ferramentas para nos mantermos no mercado de trabalho.

Aprenda inglês ou busque emprego em outro setor:

No setor de petróleo e gás, quase a totalidade das empresas são multinacionais ou estrangeiras. Isso significa suas sedes estão no exterior e que suas filiais estão em muitos outros países. Também significa que você poderá ter como chefe ou colegas de trabalho pessoas vindas de outros países.

Poderá ocorrer, ainda, de você ter que fazer viagens ao exterior para trabalho ou cursos. Para se entender com essas pessoas o inglês é usado como a língua universal no mundo do petróleo.

Se você não fala inglês, portanto, ou aprenda ou procure outro setor para trabalhar, ainda assim terá dificuldades, pois o mercado de trabalho está cada vez mais globalizado.

Qual o melhor curso para se trabalhar embarcado?

Infelizmente essa não é uma pergunta simples de responder. Muitas pessoas tem me feito essa pergunta mas sempre repondo que é o próprio indivíduo que deve decidir o que quer fazer na sua carreira profissional.

Temos a tendência de jogar nos ombros dos outros as decisões difíceis. Isso não ocorre por preguiça ou má fé, mas pelo pensamento de que as outras pessoas são mais inteligentes ou experientes que nós mesmos.

Ocorre que essa é uma decisão que deve ser somente nossa, pois não existe profissão de sucesso e sim profissionais de sucesso.

Se olharmos ao redor, vamos encontrar Advogados, Médicos, Dentistas, Engenheiros etc., muito bem sucedidos profissionalmente, ganhando bons salários. Outros, entretanto, estão desempregados ou com o que ganham mal conseguem pagar suas contas no final do mes.

Isso ocorre porque aqueles que fazem o que gostam, procuram se dedicar ao máximo, se especializando, aprendendo tudo sobre seu trabalho. Eles tratam os clientes, chefes e colegas do trabalho com respeito e carinho, o que faz serem queridos por todos.

Esse tipo de profissional, geralmente recebe várias promoções, ou ganham muitos clientes, o que é recompensado com bons salários ou honorários.

Sendo assim, percebe-se que não existe profissão que “paga bem” e sim profissionais, bem sucedidos, que são bem remunerados por aquilo que fazem bem.

Assim encerro mais este texto que, espero, sirva de ajuda aos colegas que queiram ingressar no mercado de trabalho do Petróleo e gás.

Um abraço e boa sorte,

Marcos Valerio Silva
Supervisor de Robótica Submarina a mais de vinte anos. Trabalhando no exterior para uma empresa inglesa. Profissional da indústria de Petróleo e Gás e Advogado.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

quarta-feira, julho 06, 2011

Vagas para tecnólogos na Petrobrás: uma conquista histórica



Pela primeira vez em sua história, a Petrobras abriu vagas para tecnólogos em um de seus editais que representam mais oportunidades para centenas de alunos formados pelo Instituto Federal Fluminense e outras instituições de ensino.

A estatal reconheceu a formação de tecnólogo para o cargo de Analista de Sistemas Júnior, nas áreas de Engenharia de Software, Infraestrutura e Processos de Negócio. Os candidatos poderão disputar as vagas de tecnólogos, com base no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia e na Tabela de Convergência.

Segundo a Reitora do Instituto, Cibele Daher, há muito tempo o IF Fluminense trabalha em prol desta conquista. “A luta pelo reconhecimento da profissão de tecnólogo em nosso país, e, em especial, no estado do Rio de Janeiro junto a PETROBRAS, teve uma parceria importante do IF Fluminense. “Há algum tempo lutamos por isso. É com alegria e satisfação que a Reitoria compartilha essa notícia com os alunos do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. A gestão sempre reconheceu a importância dos cursos, defendendo a sua existência e não a sua extinção no Instituto”, afirmou.

Desde a primeira turma de tecnólogos em Informática, egressos do instituto prestaram provas em concursos da PETROBRAS, tendo obtido êxito no concurso, mas quando da apresentação do título de graduação, o curso superior de tecnologia não era aceito. Cibele lembra que por inúmeras vezes, a instituição auxiliou os estudantes a buscarem seus direitos na justiça, declarando a validade destes cursos como cursos de graduação reconhecidos pelo MEC.

“Quando percebemos que nossas investidas de auxílio individual aos estudantes era restrita, propusemos, por meio de nossa Procuradoria Federal, uma ação na justiça, para garantir que os candidatos aos concursos para a PETROBRAS formados em cursos superiores de tecnologia e também nas licenciaturas tivessem a oportunidade de concorrer em situação de igualdade às demais graduações”, lembra a reitora

Além de possibilitar que o aluno conclua sua formação de nível superior em menos tempo, os cursos de tecnólogo proporcionam um especialização mais técnica, com ênfase na prática e visão mais específica para atender de pronto ao que o mercado de trabalho anseia.

O IFF lutou junto ao CREA e à própria PETROBRAS, apresentando documentos para que fosse reconhecida a profissão de tecnólogo na própria carreira de ensino superior dos profissionais daquela empresa. Para tanto, foram expedidas declarações esclarecendo o que era o curso e a sua validade como graduação, principalmente quando se tratava de prosseguimento de estudos em nível de pós-graduação.

Desde então muitos avanços aconteceram, porque, hoje, praticamente todas as universidades públicas e privadas aceitam os tecnólogos para prosseguimento de estudos em pós-graduação; a maioria das empresas nacionais e internacionais também reconhece e remunera, dignamente, estes profissionais, os concursos públicos em todos os institutos federais dão acesso a estes profissionais, o CREA reconhece o tecnólogo, e os homenageia, como aconteceu em cerimônia recente que reuniu a ALERJ e o CREA. Mas faltava a PETROBRAS.

“Nós educadores que cremos e lutamos pelo reconhecimento desta formação profissional queremos comemorar junto aos nossos estudantes e egressos esta conquista, que renova as esperanças de todos nós em um mundo do trabalho também mais justo e, que livre das idéias pré-concebidas, reconheça a magnitude destas formações específicas, que ao lado de outras formações profissionais desenha um futuro muito mais inclusivo, e por isso promissor para o país”, diz Cibele.

O Diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Paulo Wollinger também comemorou a notícia. “Sempre acreditei na qualidade dos cursos das nossas instituições e acho que formação tecnológica é importantíssima hoje no Brasil. Esta é,sem dúvida, uma grande vitória para as instituições e alunos e vai possibilitar a inclusão de muitos profissionais no mercado de trabalho”, concluiu.

O Instituto Federal Fluminense conta hoje com 705 alunos matriculados nos cursos de Tecnologia. São 184 alunos de Tecnologia em Manutenção Industrial, 220 em Design Gráfico, 198 em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, 83 em Sistemas de Telecomunicações e 20 em Petróleo e Gás. No segundo semestre do ano passado, 73 alunos se formaram.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Empresa brasileira fará automação das oito primeiras plataformas da Petrobras em campos do pré-sal



Uma empresa gaúcha de médio porte do setor de tecnologia, a Altus, assinou esta semana o maior contrato de sua história, no valor de R$ 115 milhões, para o fornecimento de sistemas de automação e controle das oito primeiras plataformas da Petrobras que irão operar nos campos do pré-sal, na Bacia de Santos.

O presidente da Altus, Luiz Gerbase, destacou que a empresa é a única fabricante brasileira de produtos e tecnologia de automação para produção de óleo e gás em águas profundas. Segundo ele, isso permitiu à Altus ultrapassar os requisitos de conteúdo local exigidos pela Petrobras para as plataformas.

O percentual previsto de conteúdo local variava de 20% na primeira plataforma a 80% na oitava. A Altus, entretanto, atingiu 80% de conteúdo local na primeira plataforma, de acordo com Gerbase. “O equipamento é desenvolvido no Brasil e fabricado no país. E somos a única empresa que faz isso no Brasil hoje”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Criada há 28 anos, a Altus tem 270 funcionários. O contrato firmado com a Petrobras vai ampliar o quadro de pessoal, segundo Gerbase. “A expectativa é contratar mais 80 funcionários de alto valor agregado. São engenheiros, técnicos, pessoal que agrega valor ao produto”.

O projeto prevê a automação e a instalação de sistemas integrados de controle das oito plataformas dos blocos exploratórios BMS-09 e BMS-11, na Bacia de Santos, incluindo os campos de Lula, Cernambi, Guará e Carioca. De acordo com a Altus, a integração dos sistemas permitirá a produção de 1,2 milhão de barris diários de petróleo quando as oito plataformas estiverem em operação, em 2017.

Esse sistema de automação é usado pela empresa gaúcha em outros setores, como usinas hidrelétricas. A Altus já fez automação em cerca de 15 plataformas antigas da Petrobras, na Bacia de Campos. Segundo Gerbase, o fornecimento de sistemas de automação para as novas plataformas tem um significado importante. “Elas são simbólicas por causa do pré-sal.”

Fonte: Agência Brasil