segunda-feira, agosto 30, 2010

Brasil exporta sistema detector de vazamento em dutos

Software desenvolvido na USP/São Carlos chega ao Equador, Chile e Arábia Saudita.

O Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia da USP/São Carlos (a 230 km de São Paulo) desenvolveu um sistema pioneiro, baseado em tecnologia acústica e de balanço de massa, capaz de detectar vazamento em dutos das empresas de petróleo. A tecnologia criada pela Asel-Tech teve um grande impulso no seu aprimoramento na parceria com a USP e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A empresa fornece para a Petrobras, exporta o software para empresas do Equador, Chile, Arábia Saudita e se prepara para atender o mercado norte-americano.

Paulo Seleghim Júnior, professor da USP e responsável pelo projeto, explica que a instituição trabalhou com a Asel-Tech no desenvolvimento de um software e construíram juntas um sistema de dutos com 1,5 quilômetro para aperfeiçoar a tecnologia desenvolvida e fazer simulações para visitantes do Brasil e do exterior. “O duto tem sensores acústicos e de vazão que enviam sinais para o processador na sala de controle”, esclarece.

Os sensores podem ser instalados a cada 30 quilômetros, em dutos de qualquer comprimento. As leituras das variações de pressão e vazão são captadas por uma unidade eletrônica capaz de realizar cálculos complexos. “A eletrônica desenvolvida utiliza algoritmos de inteligência artificial (redes neurais) para distinguir o ruído provocado por uma bomba daquele de um vazamento”, esclarece Julio Alonso, CEO e diretor da Asel-Tech. Essas informações chegam em segundos à mesa do operador desse sistema, em qualquer lugar do mundo, que dispõe de informações mais apuradas para tomar a decisão de interromper o transporte nos dutos.

O Sistema de Detecção de Vazamento da Asel-Tech foi qualificado pela PRCI – Pipeline Research Council Internacional, uma entidade dos EUA, que funciona como órgão orientador de práticas de segurança para empresas de petróleo. Foram avaliadas 40 tecnologias para detectar vazamentos em dutos e apenas duas foram aprovadas; uma delas é a tecnologia desenvolvida pela Asel-Tech e USP/São Carlos. “Isso nos dá um grande respaldo para entrar no mercado norte-americano. No Brasil, são 15 mil quilômetros de dutos da Petrobras. Nos EUA são 600 mil quilômetros”, especifica Alonso.

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Petrobras: avaliação preliminar da certificadora

A Petrobras comunica que apresentou à Casa Civil da Presidência da República e aos Ministérios da Fazenda e de Minas e Energia avaliação preliminar referente às áreas do pré-sal passíveis de inclusão na Cessão Onerosa de que trata a Lei 12.276/10, entregue ontem à Companhia na parte da tarde pela certificadora independente DeGolyer and MacNaughton, contratada pela Petrobras.

“O encaminhamento das avaliações marca o início das negociações para definição do preço da Cessão Onerosa. O preço final terá como referência as avaliações independentes contratadas pela Petrobras e pela ANP.

As avaliações independentes são apresentadas de forma preliminar devido ao grande número de variáveis envolvidas, que comportam interpretações técnicas diferentes decorrentes de aspectos geológicos, de engenharia de petróleo e econômicas que precisam ser discutidas por todos os técnicos envolvidos.

Os termos finais do contrato de Cessão Onerosa serão submetidos aos órgãos decisórios da Companhia nos moldes do seu modelo de Governança Corporativa, incluindo neste caso o Comitê dos Minoritários, garantindo transparência e equidade a todos os acionistas”, conclui a nota.

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Petrobras confirma capitalização em setembro, após definição do preço do barril do pré-sal

Rio de Janeiro - A Petrobras ainda não definiu a data da capitalização, mas confirmou que a operação sera feita em setembro. A informação foi dada no dia 18 de agosto (quarta-feira), pelo gerente de Relações com Investidores da Petrobras, Alexandre Quintão. “Não tem data pré-definida, só que sera em setembro”, afirmou durante reunião com Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec).

A estatal vai aumentar seu capital para dar conta dos compromissos assumidos com a União pela exploração de áreas no pré-sal, em regime de cessão onerosa. O valor da capitalização dependera da definição do preço a ser pago pelo barril de petróleo extraído do pré-sal. Duas certificadoras especializadas estudam o valor.

Durante a reunião com a Apimec, a Petrobras também informou que apenas 2,5% das obras de construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foram concluídas até hoje. De acordo com a empresa, chuvas foram responsáveis pelo atraso nas obras que, apesar disso, estão dentro do cronograma. Iniciado em 2006, o Comperj está em fase de terraplanagem e montagem de unidades de produção. Isabela Vieira/ABr

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