quinta-feira, março 04, 2010

Estrago de rede "zumbi" poderia ter sido maior, diz polícia

Os administradores da rede que controlava 13 milhões de computadores em 190 países e que foi descoberta pela polícia espanhola não chegaram a aproveitar todo o seu potencial daninho, afirmaram autoridades nesta quarta-feira, voltando a defender a necessidade de "navegação responsável" na Internet.
"Tivemos sorte por essa 'botnet' com 13 milhões de máquinas estar sob o controle de pessoas que não perceberam as potencialidades que ela oferecia", disse o comandante Juan Salón, chefe da unidade de crimes de computação da Unidade Central de Operações da polícia espanhola, em entrevista coletiva concedida em Madri.

Segundo as autoridades espanholas, a rede descoberta era a maior já desarticulada até agora pela polícia no mundo.

"Temos que nos conscientizar de que a rede pode ser muito positiva mas é preciso tomar certas medidas básicas.... Para mim, a principal medida de segurança é a navegação responsável", afirmou.

Três jovens espanhois com idades entre 25 e 31 anos foram detidos em Balmaseda (Vizcaya), Santiago de Compostela e Molina de Segura (Murcia), acusados de dirigir uma rede que controlava os computadores depois de infectá-los por meio de um cavalo de Troia. A rede permitia aos acusados roubar dados bancários, de correio eletrônico e senhas de milhões de usuários, empresas e até instituições governamentais, ou bloquear suas páginas, segundo as autoridades.

Com essa rede, de acordo com a polícia, poderia ter sido realizado um ataque ciberterrorista muito mais sério do que os executados contra a Estônia ou a Geórgia.

Para definir a importância da operação, o tenente-coronel José Antonio Berrocal, chefe do departamento de investigação de crimes econômicos e tecnológicos da Unidade Central de Operações da polícia espanhola, indicou que as estimativas são de que existam entre 60 milhões e 100 milhões de computadores infectados em todo o mundo.

Na Espanha, de acordo com a Panda Security, uma companhia espanhola de segurança na computação que colaborou com as investigações, a estimativa é de que existam 200 mil máquinas infectadas. No computador do acusado detido em Vizcaya, visto como o maior responsável pela rede clandestina, foram encontrados dados pessoais sobre mais de 800 mil internautas.

A investigação contra a rede, realizada em conjunto com o FBI e a empresa canadense Defence Intelligence, começou em maio de 2009, quando a empresa detectou a rede, chamada de "Mariposa".

O programa malicioso que os acusados usaram para criar a rede foi adquirido no mercado negro, mas as autoridades disseram que não se sabe ainda quanto foi pago e a quem.

O programa se propaga por redes de troca de arquivos, arquivos anexados em emails e por serviços de mensagem instantânea e dispositivos USB.

"As redes P2P são um foco de infecção", afirmou Salón citando necessidade de meios que "vacinem" pendrives USB para não propagarem vírus.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Câmara implanta ponto eletrônico biométrico

A Câmara dos Deputados inicia amanhã um controle maior na frequência dos servidores, com a implantação do ponto eletrônico biométrico para a marcação das horas extras dos servidores da Casa.


A ideia, segundo a assessoria de imprensa da Câmara, é até o final deste mês ou no início de abril, a implantação total do ponto eletrônico biométrico para servidores efetivos, ocupantes de cargos em comissão (CNEs) e secretários parlamentares.
Na primeira fase, servidores efetivos e ocupantes de CNEs devem marcar as horas extras das sessões noturnas por meio do ponto biométrico. O total a ser pago é de duas horas diárias, mas os servidores que ultrapassarem esse limite terão o excedente em um banco de horas, que poderão ser compensadas com folgas.





A implantação do novo sistema de frequência, que atenderá aos cerca de 17 mil servidores da Câmara entre concursados, ocupantes de CNEs e secretariado parlamentar, custará em torno de R$ 2,8 milhões entre equipamentos e serviços.


Inicialmente foram instalados 92 postos para que servidores marquem suas frequências, mas no total serão colocados 150 postos para isso.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Hackers na China roubaram código fonte, diz empresa de segurança

Os hackers responsáveis pelos ataques ao Google e diversas outras companhias na China roubaram valiosos códigos fonte ao entrarem nos computadores pessoais de funcionários com acesso privilegiado, afirmou uma empresa de segurança nesta quarta-feira.
O alvo dos hackers foi um pequeno grupo de funcionários que controlava os sistemas de gerenciamento do código fonte, que operam as diversas mudanças feitas por desenvolvedores de software, disse o vice-presidente de tecnologia da fabricante de softwares antivírus McAfee, George Kurtz.

As informações divulgadas pela McAfee mostram como a violação de apenas um PC em uma grande empresa pode ter repercussões em toda a companhia.

O Google afirmou em janeiro que detectou um ataque contra sua infraestrutura originado na China que resultou no roubo de propriedade intelectual da empresa. O Google disse que mais de 20 outras companhias foram infiltradas, e citou o ataque, bem como as práticas de censura à Internet do país, como razões para considerar sua retirada da nação asiática.

Já o governo chinês afirma que a alegação do Google de que teria sido atacado por hackers chineses "não tem fundamento".

Kurtz disse nesta quarta-feira que acredita que os hackers, que ainda não foram presos, conseguiram driblar as defesas de pelo menos 30 companhias, talvez até 100.

Ele afirmou que o detalhe em comum em muitos dos casos estudados pela McAfee é de os hackers usaram um software de gerenciamento de códigos fonte da Perforce Software, que tem entre seus clientes o Google e muitas outras grandes empresas.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br