quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Philips quer aproveitar onda ecológica com sistemas LED


Mais de um século após sua fundação, a Philips uma vez mais está apostando pesadamente nos semicondutores. Desta vez, a fabricante de bens eletrônicos de consumo deseja aproveitar o potencial deles como fonte de luz.

A fabricante de uma em cada quatro lâmpadas em uso no mundo, que vendeu sua divisão de semicondutores em 2006 porque não conseguiu mais concorrer com os rivais asiáticos, investiu mais de 4 bilhões de euros (US$ 5,47 bilhões) para aproveitar a onda da tecnologia ecológica e defender sua posição mundial.

A empresa está apostando em uma mudança no mercado da iluminação, com o abandono das ineficientes lâmpadas incandescentes em troca de diodos emissores de luz - LEDs - mais conhecidos até o momento por seu uso nos indicadores iluminados encontrados na maior parte dos produtos eletrônicos.

"Em termos de valor, por volta de 2015 os LEDs serão maiores que as fontes convencionais de luz", disse Niels Haverkorn, executivo da Philips. No quarto trimestre de 2009, os produtos de LEDs pela primeira vez responderam por mais de 10% das vendas da área de iluminação da Philips.

Feito de diodos, ou chips, o primeiro LED prático, uma luz vermelha, foi desenvolvido em 1962. Agora, a tecnologia avançou a ponto de permitir que produzam luzes com todas as cores do espectro.

Para ajudar a atrair atenção ao potencial de ganho de escala dos LEDs, à sua queda de preços e à redução de emissões de gases causadores do efeito estufa que ele propicia, a Philips na virada do ano converteu os famosos números da Times Square Ball - que é baixada e erguida para simbolizar a chegada do ano novo - à tecnologia LED.

Outras amostras da tecnologia incluíram iluminação por LEDs de moinhos de vento holandeses considerados parte do patrimônio histórico da humanidade, em Kinderdjik em setembro de 2009, e um poste de iluminação pública com LEDs acionados por energia solar, usado durante a conferência sobre o clima em Copenhagen.

As vantagens dos LED incluem a durabilidade e eficiência energética. Lâmpadas com essa tecnologia não contêm mercúrio, em contraste com as lâmpadas fluorescentes convencionais, que se tornaram a primeira alternativa às lâmpadas incandescentes, nos anos de 1980.

A Philips estima que os LEDs tenham respondido por apenas seis a oito por cento dos 45 bilhões a 50 bilhões de euros em vendas anuais de iluminação em 2009. A empresa, que vendeu 6,5 bilhões de euros nesse segmento em 2009, calcula que o mercado mundial de iluminação vá movimentar mais de 80 bilhões de euros em 2015.

Analistas alertam que a competição nesse nascente segmento vai se tornar brutal. Os principais rivais da Philips são Osram, da Siemens; General Electric, Sharp, Samsung, e a norte-americana Cree.



Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Telescópio flagra detalhes da Nebulosa Orion


Observatório do Sul Europeu divulga imagem da Nebulosa Orion.


Tirada com os equipamentos do telescópio VISTA a foto mostra detalhes em infra-vermelho que o olho humano não é capaz de enxergar.
Com seus espelhos de mais de quatro metros, ele capta ondas duas vezes mais compridas que as captadas pelos olhos humanos.


Orion é um berçário de estrelas a 1350 anos-luz de distância. No coração da imagem está o Trapézio, um grupo de jovens estrelas cercadas por poderosa radiação UV, responsável pelo brilho do gás ao redor.


Acima do centro, as áreas vermelhas indicam jovens estelas que ejetam gás a 700 mil km/h. A imagem mostra ainda este gás quente colidindo com o material dissipado na nebulosa.


A imagem em alta está disponível no site do ESO.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Software promete acelerar o Android e prolongar bateria

Uma desenvolvedora alemã de software, a Myriad Group, vai mostrar na próxima semana durante o Mobile World Congress, em Barcelona, um novo software para Android que promete rodar aplicativos até três vezes mais rápido e ampliar a duração da bateria dos smartphones com o sistema operacional do Google.

O Dalvik Turbo, diz a Myriad, atua nos celulares como uma máquina virtual, aumentando o desempenho e mantendo a compatibilidade com aplicativos já existentes. Segundo a companhia, os desenvolvedores de aplicativos para Android poderão criar novos programas avançados, como games, como gráficos complexos sem precisar se preocupar se o programa é compatível ou não com a base já existente de software.

De acordo com os criadores, o Dalvik Turbo é compatível com diversos processadores, incluindo os com arquitetura ARM (usados nos smartphones), Intel Atom e MIPS. O aplicativo será demonstrado no estande da empresa no MWC, que ocorre de 15 a 18 de fevereiro.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br