segunda-feira, setembro 28, 2009

Conexões fixas de banda larga crescem 10,5% mundialmente



O número de residências com conexões fixas de banda larga deve bater em 422 milhões em todo mundo este ano, um crescimento de 10,5% sobre as 382 milhões de 2008, segundo estimativas da consultoria Gartner. Até 2013, 580 milhões de residências devem estar conectadas, prevê ainda a análise.
Esse crescimento será puxado, principalmente, por Brasil, Rússia, Índia e China, que juntos vão responder por 47% da ampliação de casas com acesso à internet sendo o ritmo mais forte entre os chineses, que nas contas do Gartner, sozinhos, responderão por 31% do crescimento.
No fim do ano passado, 21 países contavam com banda larga em, pelo menos, metade das residências. As maiores disparidades se dão, sem muita surpresa, na Ásia, que abriga países com as maiores e menores taxas de penetração. Enquanto na Coreia do Sul 86% dos lares têm internet rápida, na Indonésia isso acontece em apenas 1% deles, até porque o país reúne mais de 18 mil ilhas.
Pequenas e prósperas, Hong Kong e Cingapura também devem alcançar taxas altas, com 88% e 78% de residências com banda larga. Fora da Ásia, percentuais semelhantes também devem ser vistos na Holanda, Canadá e Dinamarca.
Ainda segundo a Gartner, com aumento de 98 milhões em quatro anos, as conexões DSL devem continuar sendo o principal meio de acesso das residências, especialmente entre os países em desenvolvimento – embora deva se manter em 60% das conexões totais até 2013.
Já os serviços baseados em fibra ótica também vão crescer nos próximos anos. Com conexões FTTH (fiber-to-the-home), FTTP (fiber-to-the-premises) e Ethernet devendo alcançar 20% do mercado global de banda larga em 2013.
Muito desse crescimento se dará nos países desenvolvidos, como Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. A exceção é a China, que deve responder pelo maior número de novas conexões FTTH/FTTP/Ethernet, calcula o Gartner.
Também para os próximos quatro anos, a consultoria prevê que o faturamento com os serviços de banda larga vão ajudar a equilibrar o declínio dos ganhos com serviços de voz. A receita com o produto deve cresponder por 40% da demanda por serviços fixos de voz, internet e banda larga em todo o mundo, algo estimado em US$ 347 bilhões.


Câmara debate universalização da Banda Larga



Uma parceria do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados vai realizar na próxima terça-feira, 29/9, o seminário A Universalização do Acesso à Informação pelo Uso das Telecomunicações.
Durante todo o dia, parlamentares e debatedores do governo, do setor privado e da sociedade civil vão discutir propostas de políticas públicas para a democratização do acesso à internet em banda larga no país.
O objetivo do evento, proposto pelo deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), é avaliar as principais demandas da população brasileira pelo serviço de banda larga, a viabilidade técnica e econômica da oferta universal das soluções tecnológicas disponíveis e as alternativas regulatórias e legais necessárias para estimular a democratização do acesso ao conhecimento.
É esperada a presença do presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, e de autoridades como Augusto Gadelha, secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Coordenador do CGI.br; Carlos Calazans, diretor-geral do Guia das Cidades Digitais; Átila Augusto Souto, diretor de Serviços de Universalização do Ministério das Comunicações; José Guilherme Moreira Ribeiro, diretor de Infraestrutura em Tecnologia Educacional do Ministério da Educação; e Juliano Castilho Del’Antonia, diretor de Tecnologia de Serviços do CPqD./P>
Para o painel sobre tecnologias estão convidados como debatedores César Rômulo, superintendente da Telebrasil, representando a Abrafix; Luiz de Melo Júnior, presidente da Acel; Manoel Carlos Almeida, presidente da Abrasat; José Félix, presidente da NET; e Pedro Jatobá, presidente da Aptel.
O painel sobre políticas públicas terá como debatedores Roberto Martins, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações; André Barbosa, assessor especial da Casa Civil da Presidência da República; Emília Ribeiro, conselheira da Anatel; e Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento.



Fonte: www.terra.com.br

Ataques em massa assustam o ecossistema da Internet


Insegurança sem precedentes na web. Essa é a principal conclusão apontada pela IBM em seu Relatório de Tendências e Riscos X-Force 2009 - 1º semestre. Segundo o estudo, o número de links nocivos na Internet cresceu mais de 500% nos seis primeiros meses do ano. O relatório, elaborado pela equipe de pesquisadores da área de segurança que trabalha para detectar vulnerabilidades e ameaças na Internet, mostra também um aumento na presença de conteúdo nocivo em sites de alta credibilidade e confiabilidade, incluindo mecanismos de busca populares, blogs, painéis de divulgação, sites pessoais, revistas online e importantes sites de notícias.Outra tendência apontada é que os hackers estão utilizando-se de métodos cada vez mais sofisticados para obter acesso e manipular dados dos usuários. Isso é demonstrado pelo alto nível de explorações na web ainda não detectadas, especialmente em arquivos PDF. “É o maior já visto, superando todas as vulnerabilidades desse tipo descobertas em todo o ano de 2008”, informa João Gaspar, gerente da IBM ISS (Internet Security Systems) no Brasil.“Todas essas ameaças de conteúdo estão criando um cenário insustentável de risco. Só no primeiro e segundo trimestres, praticamente dobrou a quantidade de conteúdo suspeito, oculto ou disfarçado monitorado pela equipe X-Force”, completa.Os índices destacados pelo relatório indicam que não existe um navegador seguro hoje, e os sites com alerta vermelho já não são os únicos responsáveis por malware. “Alcançamos o ponto em que cada homepage deve ser vista como suspeita e cada usuário está sob risco iminente. A convergência de ameaça do ecossistema da Web está criando um clima perfeito para a atividade criminosa”, afirma Gaspar.A segurança na web não é só mais um problema de navegador ou do cliente. Os criminosos estão aproveitando alguns aplicativos web que não são seguros para atacar os internautas. O relatório X-Force identificou um aumento significativo de ataques a aplicativos com o objetivo de roubar e manipular dados e, assim, assumir o comando de computadores infectados. Por exemplo, os ataques de injeção SQL – nos quais criminosos injetam o código nocivo em sites legítimos, geralmente com o propósito de infectar os visitantes – aumentaram 50% do quarto trimestre de 2008 para o primeiro trimestre de 2009, e praticamente dobraram do primeiro para o segundo trimestre de 2009.“Dois dos principais temas para o primeiro semestre de 2009 são o aumento de malware hospedado em sites e o dobro de ataques ocultos na Web”, continua João Gaspar. “As tendências parecem revelar uma fraqueza de segurança no ecossistema da Web em que a interoperabilidade entre navegadores, plugins, conteúdos e aplicativos de servidores aumentam significativamente a complexidade e o risco”, finaliza.O relatório X-Force 2009 – 1º semestre também mostra que:As vulnerabilidades alcançaram um nível estável - A taxa de descobertas de vulnerabilidades nos últimos anos parece ter alcançando certa estabilidade. No primeiro semestre de 2009 foram descobertas 3.240 novas vulnerabilidades, uma queda de 8% em relação ao primeiro semestre de 2008;As vulnerabilidades em PDF aumentaram - As vulnerabilidades de Formato de Documento Portátil (PDF) descobertas no primeiro semestre de 2009 já ultrapassaram as descobertas de todo o ano de 2008;Os Cavalos de Tróia (trojans) respondem por mais da metade de todos os novos malwares - Seguindo tendência apontada no último relatório, os Cavalos de Tróia responderam por 55% de todos os novos malwares. Isso significa um aumento de 9% em relação ao primeiro semestre de 2008. Dentre os diversos tipos de Cavalos de Tróia, aqueles que roubam informações são os mais disseminados;O phishing caiu significativamente - Os analistas acreditam que os Cavalos de Tróia voltados à atividade bancária estão assumindo o lugar dos ataques de phishing voltados a alvos financeiros. No primeiro semestre de 2009, 66% do phishing foi direcionado ao setor financeiro, abaixo dos 90% de 2008. Os alvos de pagamentos online responderam por 31%;Spam de URL continua em primeiro lugar, mas o spam baseado em imagem está retornando- Após ser praticamente extinto em 2008, o spam baseado em imagem retornou, respondendo por quase 10% de todos os spams; eAproximadamente metade de todas as vulnerabilidades permanecem sem correção. Similar ao final de 2008, aproximadamente metade (49%) de todas as vulnerabilidades descobertas no primeiro semestre de 2009 não tiveram correção fornecida pelo fornecedor até o final do período.