Assim que a broca atinge o petróleo, uma porção final de revestimento conhecida como revestimento de produção é instalada até o fundo do poço. Essa seção termina em uma tampa sólida, o que fecha o poço em relação ao reservatório de petróleo que o cerca.
Pode parecer estranho selar o acesso à presa que acaba de ser atingida, mas o objetivo não é simplesmente fazer com que o petróleo e gás pressurizados ascendam à superfície, mas controlar o fluxo. Engenheiros enviam explosivos para perfurar o revestimento de produção em diferentes profundidades a fim de permitir que o petróleo penetre no poço. Isso permite que o petróleo e o gás natural cheguem à superfície sob menos pressão, e não como um jato explosivo à maneira de um gêiser.
Inicialmente, a pressão natural do reservatório subterrâneo de petróleo é suficiente para empurrar fluidos e gás para a superfície. Mais tarde, porém, essa pressão se reduz e o uso de uma bomba ou de injeções de gás natural, petróleo ou água são requeridas para conduzir petróleo à superfície. Ao acrescentar água ou gás ao reservatório, os engenheiros são capazes de elevar sua pressão, fazendo com que o petróleo volte a ascender. Em alguns casos, ar comprimido ou vapor é enviado poço abaixo para aquecer o petróleo restante, o que também aumenta a pressão.
Se aquilo que surgir dos poços for petróleo puro, depois disso basta apenas colocá-lo em reservatórios. Mas não é o que normalmente acontece e é por isso que as plataformas de perfuração offshore muitas vezes contam também com instalações completas de produção. O líquido que sobe à plataforma é uma mistura de petróleo cru, gás natural, água e sedimentos. A maior parte do trabalho de refino de petróleo acontece em terra, mas as empresas petroleiras ocasionalmente utilizam navios-tanques modificados para tratar e armazenar petróleo em alto mar. O processo remove as substâncias indesejadas do petróleo, antes do refino.
O gás natural se divide em duas categorias: seco e molhado. O gás natural molhado contém diversos líquidos vaporizados que precisam ser removidos por filtragem antes que se possa transportá-los. O gás natural seco, por outro lado, está livre desses poluentes. A essa altura, oleodutos submarinos e petroleiros transportam o petróleo e o gás natural para usinas de tratamento e instalações de armazenagem em terra.
Por fim, um poço se esgota ou os custos de desenvolvimento adicional superam o potencial de lucros futuros. Quando isso acontece, as empresas petroleiras tampam o poço e o abandonam. Elas removem as plataformas de suas bases - com explosivos, se necessário - e as transportam para outros locais ou rebocam para a costa onde serão vendidas como sucata. Em seguida, mergulhadores removem o revestimento abaixo do piso oceânico e selam o poço com concreto. Em alguns casos, porém, certas porções da plataforma permanecem e são lentamente ocupadas por formas de vida marinha.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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