sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Pré-sal: Como se descobriu?


A descoberta do petróleo nas camadas de rochas localizadas abaixo das camadas de sal só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias como a sísmica 3D e sísmica 4D, de exploração oceanográfica, mas também de técnicas avançadas de perfuração do leito marinho.

De uma maneira simplificada, o pré-sal é um conjunto de reservatórios mais antigos que a camada de sal que se estende nas Bacias de Campos e Santos desde o Alto Vitória até o Alto de Florianópolis respectivamente. A espessura da camada de sal na porção centro-sul da Bacia de Santos é de aproximadamente 2.000 metros, enquanto na porção norte da bacia de Campo está em torno de 200 metros. A área de ocorrência conhecida destes reservatórios, segundo a Petrobras (2008), é de 112.000 km² dos quais 41.000 km² (38%) já foram licitados e 71.000 km² (62%) ainda por licitar.

A descoberta do pré-sal foi confirmada pela Petrobras em 2007. Em 2008 a empresa confirmou a descoberta de óleo leve na camada pré-sal.

A Petrobras já possui tecnologia suficiente para extrair o óleo da camada, sendo o objetivo da empresa o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem maior rentabilidade, principalmente nas áreas mais profundas.

Em setembro de 2008, a Petrobras começou a explorar petróleo da camada pré-sal em quantidade reduzida. Esta exploração inicial ocorre no Campo de Jubarte (Bacia de Campos), através da plataforma P-34, e visa calibrar dados e informações que permitam o desenvolvimento de projetos para exploração em larga escala.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

P-57 em números


A P-57 é uma plataforma do tipo FPSO (sigla em inglês que significa unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo) e integra a segunda fase de desenvolvimento do campo de Jubarte. Ancorada a uma lâmina d’água de 1.260 metros, produzirá óleo de 17 graus API (medida de densidade do petróleo). Ela terá capacidade para processar, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e 2 milhões de metros cúbicos de gás. Começará a operar ainda este ano, interligada a 22 poços, sendo 15 produtores e 7 injetores de água. É a primeira unidade dessa complexidade a operar na costa do Espírito Santo. O pico de produção da nova plataforma deverá ser atingido até o início de 2012. O óleo produzido será transferido por navios aliviadores para terra. E o gás será escoado por gasoduto submarino para a Unidade de Tratamento de Gás Sul Capixaba, localizada na região de Ubu, no município de Anchieta, a cerca de 100 km de Vitória.

Tecnologia certificada

Todos os equipamentos fornecidos à P-57 foram testados em fábrica com a presença da SBM e Petrobras. O comissionamento dos produtos, realizado em Cingapura, também foi acompanhado de perto pelas empresas. Para atestar a qualidade deste fornecimento, a WEG passou pelo processo de certificação para aplicação naval e offshore, ganhando aval do órgão American Bureau of Shipping (ABS). Especificamente para os motores elétricos, a empresa também possui a certificação para aplicação em área classificada (produtos à prova de explosão), de acordo com o Inmetro.

Solução em tintas

Nos desafios lançados pela Petrobras, a WEG acompanha e desenvolve novas soluções também no segmento de tintas. Para fornecer o produto à companhia, a WEG Tintas é certificada pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes). Mesmo com essa normatização, em que todos os fabricantes de tintas devem seguir a mesma especificação, a WEG possui diferenciais no atendimento, que vão da logística ao acompanhamento da obra. Essas características consolidam a WEG Tintas como uma das maiores fornecedoras da Petrobras dentro do segmento. No histórico estão as plataformas P-16, P-52, P-54, Mexilhão e P-56. A P-59 e P-60 também estão sendo pintadas com tecnologia WEG. O total de fornecimento ultrapassa um milhão de litros de tinta.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

A Destilação fracionada


Os vários componentes do petróleo bruto têm tamanhos, pesos e temperaturas de ebulição diferentes. Por isso, o primeiro passo é separar esses componentes. E devido à diferença de suas temperaturas de ebulição, eles podem ser facilmente separados por um processo chamado de destilação fracionada, realizado conforme as etapas abaixo:

1. Aquecer a mistura de duas ou mais substâncias (líquidos) de diferentes pontos de ebulição a alta temperatura. O aquecimento costuma ser feito com vapor de alta pressão para temperaturas de cerca de 600 °C.

2.A mistura entra em ebulição formando vapor (gases). A maior parte das substâncias passa para a fase de vapor.

3.O vapor entra no fundo de uma coluna longa (coluna de destilação fracionada) cheia de bandejas ou placas.
*ela possuem muitos orifícios ou proteções para bolhas a fim de permitir a passagem do vapor;
*as placas aumentam o tempo de contato entre o vapor e os líquidos na coluna
*elas ajudam a coletar os líquidos que se formam nos diferentes pontos da coluna
*há uma diferença de temperatura pela coluna (mais quente embaixo, mais frio em cima)

4.O vapor sobe pela coluna.

5.Conforme o vapor sobe pelas placas da coluna, ele esfria.

6.Quando uma substância na forma de vapor atinge uma altura em que a temperatura da coluna é igual ao ponto de ebulição da substância, ela condensa e forma um líquido. A substância com o menor ponto de ebulição irá se condensar no ponto mais alto da coluna. Já as substâncias com pontos de ebulição maiores condensarão em partes inferiores da coluna.

7.As placas recolhem as diferentes frações líquidas.

8.As frações líquidas recolhidas podem:
* passar por condensadores, onde serão resfriadas ainda mais, e depois ir para tanques de armazenamento;
* ir para outras áreas para passar por outros processos químicos, térmicos ou catalíticos.

A destilação fracionada é útil para separar uma mistura de substâncias com diferenças pequenas em seus pontos de ebulição sendo uma etapa muito importante no processo de refino.

Poucos compostos já saem da coluna de destilação prontos para serem comercializados. Muitos deles devem ser processados quimicamente para criar outras frações. Por exemplo, apenas 40% do petróleo bruto destilado é gasolina. No entanto, a gasolina é um dos principais produtos fabricados pelas empresas de petróleo. Em vez de destilar continuamente grandes quantidades de petróleo bruto, essas empresas utilizam processos químicos para produzir gasolina a partir de outras frações que saem da coluna de destilação. É este processo que garante uma porção maior de gasolina em cada barril de petróleo bruto.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/