sábado, novembro 03, 2012

Fluidos de perfuração


O fluido de perfuração tem como um dos objetivos principais o controle primário do poço. Se a pressão exercida por ele se tornar menor que a pressão da formação, o controle primário do poço poderá ser perdido. Além de determinar as pressões no interior do poço, o fluido de perfuração tem as funções de remover os cascalhos debaixo da broca; carrear os cascalhos até a superfície; manter os cascalhos em suspensão; evitar o fechamento do poço; e resfriar e lubrificar a broca e a coluna de perfuração.
Os fluidos de perfuração podem ser líquidos, gasosos ou mistos (mistura de líquido e gás). Os fluidos de perfuração líquidos podem ser a base água, que são os mais comuns, ou a base óleo (diesel ou sintético), que são utilizados em situações especiais. Os gasosos podem ser o nitrogênio, o ar ou o gás natural. Os mistos podem ser névoas, espumas ou fluidos aerados, a depender da concentração da fase gasosa na mistura. Outros tipos de fluidos podem estar presentes no poço durante as operações realizadas no poço. Os mais comuns são as pastas de cimento durante as operações de cimentação primária e secundária e os fluidos de amortecimento que normalmente não possuem sólidos em suspensão.
 
Pressões no sistema sonda-poço

Uma maneira eficaz de se entender o comportamento das pressões existentes no interior de um poço é utilizar o conceito de tubo em "U" onde o interior da coluna de perfuração representa um ramo do tubo enquanto que o espaço anular representa o outro. Em condições estáticas, a pressão a montante dos jatos da broca (interior da coluna) é igual à pressão a jusante (espaço anular) deles.
 
No caso de unidades flutuantes, durante a circulação do
kick, as perdas de carga por fricção que ocorrem no interior da linha do choke devem também ser acrescidas à pressão de bombeio e como conseqüência agirão na sapata do último revestimento assentado. Em situações de águas profundas, estas perdas de cargas podem ser expressivas devido ao longo comprimento da linha do choke, tornando assim a operação de circulação do kick para fora do poço crítica por causa dos baixos gradientes de pressão de fratura encontrados nessas situações. Para minimizar o problema, durante a circulação do kick, as perdas de cargas por fricção na linha do choke são compensadas por um aumento adicional na abertura do choke.
 
Fonte: Curso Controle e Poço.

Braskem lança portfólio de resinas com diferenciais competitivos e ambientais


Selo Braskem Maxio® reunirá inicialmente 11 produtos. Ganhos são observados em eficiência energética, produtividade e peso.
 
A Braskem, maior produtora de resinas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, acaba de criar um selo para identificar as resinas que maximizam a competitividade de seus clientes e contribuem ao desenvolvimento sustentável. A família Braskem Maxio® identifica as resinas, dentro do seu portfólio, que oferecem melhor desempenho em suas aplicações por meio da possibilidade de redução de custos de produção, e por consequência dessa maior eficiência, proporcionam ganhos ambientais.
Os benefícios são obtidos graças à evolução contínua das resinas, preservando ou melhorando propriedades mecânicas, químicas e óticas de produtos acabados. Portanto, a nova família chega para possibilitar maior eficiência à cadeia do plástico e reduzir impacto ambiental no processo de transformação. A criação do selo está alinhada com a Visão 2020 da Braskem, de ser a líder mundial da química sustentável, tendo a inovação como um de seus pilares. Nessa fase inicial, 11 resinas de polipropileno e EVA farão parte desta família, com as seguintes melhorias de processamento: .Redução do consumo de energia: processamento a temperaturas mais baixas |.Aumento de produtividade na transformação: redução no ciclo produtivo e até eliminação de etapas produtivas |. Redução de peso: redução no uso de matéria-prima com a manutenção das propriedades estabelecidas para o produto final.
Com foco em garantir qualidade e desempenho, os produtos Braskem Maxio® possibilitarão maior eficiência no uso energético; ganhos financeiros, pelo melhor aproveitamento dos ativos; e ganhos econômicos, com a redução do custo de produção.
Para legitimar os benefícios mencionados, diversos testes foram realizados em clientes, com acompanhamentos de outras empresas para validação dos resultados, como por exemplo da metodologia e dos equipamentos de alta precisão validados pelo Instituto Mauá de Engenharia, de modo que os dados encontrados de fato capturassem condições reais de produção. Como exemplo, um dos casos formulados em um cliente de utilidade doméstica é apresentado, cujo ganho de competitividade foi alcançado ao mesmo tempo tanto pela redução de temperatura quanto pelo ciclo de produção:
Utilizando uma resina de polipropileno com índice de fluidez de 40g/10’ para injeção de um organizador transparente, com espessura de 1,47mm, o Cliente alcançou reduções de temperatura de injeção de 240°C para 200°C (economia de 0,08kW*h) e na sequência um aumento de produtividade de 1,52kg/min para 1,70kg/min com a redução do ciclo de injeção. Em outras palavras, o ganho real foi de 12% de produtividade e de 40°C a menos de temperatura. Em termos de ganho final, a redução medida foi de 69kW*h/tonelada, ou seja, 8,9% de economia, e a peça final apresentou propriedade ótica superior à condição anterior, que, quando se procura transparência, é um atrativo desejável.


Fontehttp://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=219234