segunda-feira, outubro 25, 2010

Shell lança segunda fase do Parque das Conchas


A Shell anunciou hoje os investimentos para a segunda fase do Parque das Conchas, projeto localizado no bloco BC-10, na Bacia de Campos, a mais de 100 quilômetros da costa do Espírito Santo. Esse significativo investimento servirá ao desenvolvimento do quarto campo no bloco e dá continuidade à bem-sucedida onda de crescimento na produção da Shell nos negócios de Exploração e Produção nas Américas. Todo o projeto vai gerar recursos energéticos de aproximadamente 300 milhões de barris de óleo equivalente, com produção de cerca de 100 mil barris por dia.
“Este é mais um importante marco para o nosso crescimento substancial nas Américas”, afirma Marvin Odum, diretor de Exploração e Produção da Shell para Américas. “Nos próximos cinco anos, veremos mais projetos sendo concluídos na região, como é o caso da nossa decisão final de investimento para o projeto Mars B no Golfo do México, anunciado recentemente.”
A Shell deu início à produção na Fase 1 do Parque das Conchas em 2009 a partir de nove poços em três campos — Abalone, Ostra e Argonauta B-West. A Fase 2 do projeto inclui mais sete poços para desenvolvimento, que vão atingir uma profundidade total de aproximadamente 1.100 metros abaixo do fundo do mar. A produção atual na primeira fase do Parque das Conchas está acima das expectativas.
O Parque das Conchas é o primeiro projeto em que todos os campos são desenvolvidos com base no sistema de separação e bombeio submarinos de petróleo e gás. O projeto de Perdido, desenvolvido pela Shell no Golfo do México, foi o segundo. Bombas elétricas com 1.500 cavalos de potência vão elevar o petróleo por aproximadamente 1.800 metros até chegar ao FPSO Espírito Santo, uma plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência. O FPSO tem capacidade para processamento diário de 100 mil barris de petróleo e 50 milhões de metros cúbicos de gás natural.
A Shell, como operadora do Parque das Conchas, tem 50% de participação no ativo. O restante da concessão é dividido entre Petrobras, com 35%, e ONGC, com 15%.
“Dar início a essa fase do Parque das Conchas representa outro momento de grande orgulho para as equipes de águas profundas da Shell”, comenta Odum. “Os homens e mulheres desses times são excelentes e trazem um grande legado de expertise em águas profundas. Estamos ansiosos para continuar operando de forma responsável na costa brasileira.”

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Petrobras inicia até o fim do mês exploração comercial do petróleo do pré-sal


A Petrobras inicia no fim deste mês a exploração comercial do petróleo da camada pré-sal. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje (18) que as operações comerciais no Campo de Tupi devem começar entre os dias 27 e 28. O anúncio foi feito após a inauguração de novas unidades da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP). A cerimônia contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Segundo Gabrielli, a exploração experimental de Tupi começou em maio. Atualmente, são extraídos do campo cerca de 14 mil barris de petróleo por dia. Com o início da exploração comercial, a extração pode chegar a 100 mil barris por dia. “Claro que isso não será obtido logo no início, mas é a capacidade”, disse Gabrielli.


O presidente da Petrobras também falou sobre a queda no preço das ações da companhia verificada nos últimos meses. Segundo ele, o motivo foi a taxação dos investimentos estrangeiros imposta pelo governo para conter a desvalorização do dólar e não por desconfiança dos investidores no processo de capitalização da estatal.


"As ações caíram essencialmente no momento em que grandes investidores quiseram usar uma brecha da mudança do IOF [Imposto Sobre Operações Financeiras]", justificou. "Quando aumentou o imposto, existia a possibilidade de você vender os investimentos em ações, transformá-los em reais e comprar títulos de renda fixa. No momento em que isso foi alterado, as ações voltaram se recuperar."

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Local de possível estaleiro no CE sai em dezembro


Em dezembro deste ano, os cearenses finalmente saberão onde poderá vir a ser o local ideal para instalação de um estaleiro de médio porte no Estado. Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras Transportes S.A. (Transpetro), subsidiária da estatal encarregada da movimentação de combustíveis, o estudo para identificação da localização, orçado em R$ 446,6 mil, foi iniciado neste mês. A empresa responsável é a Concremat Engenharia, vencedora do processo licitatório, aberto pela Transpetro no último dia 12 em julho. Quatro empresas participaram do certame.
A perda do estaleiro Promar para Pernambuco e a garantia do presidente Lula da Silva de que um outro equipamento seria futuramente instalado no Ceará, resultado de longa discussão em torno da localização do empreendimento em Fortaleza, assim como a não viabilização de outra área adequada em tempo hábil, motivou a realização do estudo.
Fortaleza de fora
Segundo a Transpetro, o documento deve apontar o melhor local para a construção do equipamento e abrangerá todo o litoral do Ceará, à exceção de Fortaleza, cuja inviabilidade para receber um estaleiro já foi demonstrada por estudos encomendados pela Prefeitura, e apresentados ao presidente Lula.
Ainda conforme a subsidiária da Petrobras, as conclusões servirão para balizar potenciais investimentos privados na construção naval, que resultem em projetos no Estado, tendo em vista o crescimento previsto da demanda por navios petroleiros e gaseiros, por meio do desenvolvimento da produção de petróleo e gás na camada pré-sal.
Com isso, também afirma a empresa, segue-se a diretriz do Governo Federal de viabilizar novos investimentos no setor naval, através do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), tendo em vista a cumprir seu papel de indutora maior do desenvolvimento desta indústria no País, tida como geradora de emprego, renda e cidadania a milhares de trabalhadores brasileiros.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/